22.1.07

Finado

Jatene viajou para assumir uma consultoria de José Serra. Não adianta fingir que deixou prepostos.
Almir Gabriel, quando está em Nova Déli, não sai de casa.
Mário Couto está jaderizado.
Paulo Elcídio, o presidente do PSDB, mudo e quedo.
Pessoal, vamos deixar de brincadeira: acabou o PSDB no Pará.
A oposição ganhar a eleição para a presidencia da Assembléia Legislativa? Ora, francamente...
O blog nem vai mais se ocupar com isso.

4 comentários:

Anônimo disse...

Tucano de bico grande disse ...

A chance(pequena) de vitória da oposição depende, na minha opinião, da união de todos os deputados que formam(ou formaram?) a União pelo Pará. Isso implica, necessariamente, de unir, também, todos os partidos. Não adianta nada de nadinha só os deputados do PSDB, ou do PTB, ou PFL e por aí vai. Daí, talvez a melhor estratégia possa ser deixar o comando nas mãos de todos. Não é fácil, por isso mesmo a chance é pequena, mas possível. Se tiver um comandante, cacique ou o que valha, podemos dizer que a vaca foi pro brejo antes do jogo começar. E o Anhanga, ou sobrancelhudo como gosta de chamar o Juca, sai pro abraço. A semana é decisiva e muita água vai rolar por debaixo da ponte.
Juca, é importante você acompanhar. Não desista. Lembre que na semana passada o Jader entrou pesado em campo recebendo os deputados junto com o senador de "luta do PMDB" Mário Couto. Sinal de que a briga esquentou. Antes, davam como certo a vitória do Juvenil, que de infantil não tem nada.
PS: O ex-governador Simão Jatene foi a São Paulo, mas já voltou. Foi visto no final de semana nos arredores de Icoaracy, onde atualmente está morando.

Anônimo disse...

Caro Juca: só tenho acompanhado as patranhas da eleição da AL pelo seu blog. Mas este post despertou uma enorme vontade de comentar não essas artimanhas, mas o fim do PSDB, do qual não me convenci - ainda - tanto quanto você.
O PSDB, desde a sua criação – da qual participei em1989 – foi um partido envergonhado. Envergonhou-se de ser derrotado dentro do PMDB - que passava a ser o mais fisiológico dos partidos da nossa vã democracia - envergonhou-se de assumir que seu papel era representar as camadas médias da sociedade e não os pobres – que ninguém representa até hoje! – e pensou que a saída de lideranças nacionais - como Covas e Almir Gabriel - seria suficiente para garantir que o novo partido ocuparia o vácuo deixado sem dono pelo antigo “PMDB popular”. Daí vem o partido sem massas, sem povo, sem militância, o partido de “nomes”, currículos e caciques, o que não o desqualificaria por si só, se tivesse assumido e fortalecido a sua verdadeira vocação.
Assim, a derrota recente no Pará e em outros estados não fez o PSDB perder o rumo. Ele jamais conseguiu encontra-lo!
Em dezembro de 1992, quando me desliguei do partido, a razão era esta que está exposta acima. Para mim ela permanece tão válida, que jamais me “re-filiei” novamente.
O dilema de Pirro - "a quem representar" prioritariamente - transformou o PSDB de potencial representante da social democracia no Brasil, num indisfarçável amontoado de interesses que são, em alguns momentos, mais vergonhosos e difusos do que aqueles que o PFL representa.
Resultado: o PT de Lula, Dirceu e Genoíno é que passou a ser - ainda que não reconheça isto nem sob tortura! - um simulacro de partido social democrata.
Não sei para onde caminhará o PSDB do Pará. Mas acredito que os interesses escusos de muitos e o ideário sincero de alguns vão mante-lo vivo. Não sei por quanto tempo. Na verdade, diretamente pouco me incomoda isto.
Incomoda-me, porém, a mediocridade da representação parlamentar que fomos - todos – “capazes” de criar em duas décadas: Jader Barbalho, Paulo Rocha, Domingos Juvenil, Alessandro Novelino, Luis Sefer, Zé Geraldo, Mario Couto, Flexa Ribeiro, etc...etc...etc... Contra isto é que há que se reforçar a vacina!
Desculpe o espaço tão grande ocupado. Mas, quando eu voltar, matamos uma galinha e melhoramos esta conversa. Beijão!

Anônimo disse...

Finalmente os caciques estão voltando. Já voltou o Almir, o Jatene, o Vic, a Valéria.
O problema é que eles confiaram demais nos que ficaram por aqui e deu no que deu.
O nosso senador de luta, entregou suas luvas pro Jader.
Ainda dá tempo sim senhor. É só ver o exemplo da Câmara dos Vereadores, onde o vereador Zeca Pirão deitou e rolou em cima do Duciomar, outro cacique, mas que está ruim das bolas, ou da bola, como queiram.
Agora é hora de juntar os cacos e dar um troco nessa trairagem toda.
Está na hora dos presidentes dos partidos da União pelo Pará deizarem de lado o que passou e olhar pra frente pensando grande. Pensando na bandeira do nosso Pará.
Chegou a hora da escolha: Vamos a luta ou deixamos a nossa bandeira nas mãos do Jader?
Do Jader e do seu mais novo parceiro, Mario Couto.

Anônimo disse...

Um bosta n'água.