Comentário do poeta, jornalista e advogado marabense Ademir Braz, cabeça arejada, coração na ponta da pena, punhos de aço, sobre os impactos do setor guseiro na economia de Marabá.
Cá pra nós, mano velho, e que ninguém mais me ouça: qual é mesmo a importãncia, para a economia marabaense, da produção de gusa no distrito industrial, mera atividade agregadora de energia a um produto exportado "in natura"?
Quantos desses "paladinos do desenvolvimento" investem, de fato, na sociedade local e não simplesmente aqui atuam como garimpeiros sem raízes?
Comparativamente, o garimpo de Serra Pelada juntou num buraco só entre 80 mil e 100 "garimpeiros", (aí computados do formiga ao financiador que sequer pôs os pés no melechete), é o que ficou de positivo? Nada. O saldo negativo está em primeiro plano até hoje.
Pois muito bem. Fechadas as guseiras,as carvoarias clandestinas, as madeireiras que restam na região (até meados de 1980 chegavam a 240 apenas em Marabá), perderíamos alguma coisa?
Por mim, passa-se a régua neste Distrito Industrial até aqui inútil para a coletividade,apenas veículo de enriquecimento para alguns - mesmo à custa da depredação da natureza.
O comentário acima foi retirado da caixinha do post Tempo Quente, no blog do Hiroshi Bogéa.
2 comentários:
É isso aí, o Pará continua sendo uma gramde colônia!
Para demonstrar o quanto alguns levam do Distrito Industrial de Marabá,basta fazer um levantamento nos investimentos do dono da COSIPAR no estado do Rio de Janeiro.
.Com
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