29.3.07

Quem Paga a Conta

A ginga de corpo da subprefeita de Santarém, Maria do Carmo, ao dizer que o problema do Hospital Regional não é técnico, é politíco, e que tem um preço - R$ 3,8 milhoes mes- acertou em cheio o governo do estado.
Aí, curiosamente, seu discurso confirmou o do deputado tucano Alexandre Von.
Ela disse: "meu irmão, não é comigo".
Quer dizer, ela disse: "é seu, governadora".
E é mesmo.

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É fato que Jatene entregou o hospital incompleto. Mas o governo tem que "completá-lo", não? O caso Sarah não foi atirado nas costas do tucanato, com toda razão?

10 comentários:

Anônimo disse...

Vamos pensar grande pelo bem do Pará.
Se o governo Jatene não deixou 100% pronto o hospital de Santarém, qual é o problema?
Se você não pode fazer tudo, faça tudo o que puder.E foi isso que Jatene fez.
O governo continua, só que sob outro comando. Mas o governo é o mesmo. Governo do Estado do Pará.
É claro que a governadora Ana Júlia vai concluir o pouco que está faltando e entregar o mais rápido possível para o povo de Santarém.
E eu, no lugar dela, convidaria o ex governador Jatene para a entrega do hospital.
Vamos fazer política com P maiúsculo.
Vic Pires Franco
Deputado Federal

Anônimo disse...

Quanto ao Sarah, o que falta mesmo, é vergonha na cara !
Em todos nós, políticos. Só isso.
Vic Pires Franco
Deputado Federal

Anônimo disse...

8 x 23 disse ...

Ainda em campanha, o governador Simão Jatene se comprometeu em construir cinco hospitais regionais. Deixou funcionando o Metropolitano e o de Marabá. O de Soure, no Marajó, não foi concluído. Os hospitais de Santarém, Altamira e Redenção foram inaugurados com obra física concluída e equipamentos na casa. Precisava-se, claro, de mais pelo menos 40 dias para montagem desses equipamentos , que são de última geraçaão, e treinamento de pessoal para início de operação dos hospitais. Nunca é demais lembrar que foi a própria governadora Ana Júlia que , em dezembro, ligou para o governador na época Simão jatene, para que ele assinassse os contratos que garantiriam a administração pelas OS vencedoras do processo licitatório.
Contei essa ladainha toda, porque acho que os governos se sucedem e devem, necessariamente, dar continuidade às ações. Principalmente quando se fala de Saúde, umas das maiores carências da nossa população: maior, ainda, no interior.
É claro que o funcionamento dos hospitais vai gerar uma despesa. Como gerou uma despesa para o governo passado a contrução e os equipamentos. Mas é assim mesmo: cada um faz uma parte. Até porque, no fundo do fundão, o dinheiro é mesmo público, e vem do "povão" que paga os impostos e quer ver resultados e não essa perlenga , esse puxa-encolhe que não leva a nada.

Anônimo disse...

E ai Governadora? Afinal, quando o Hospital Regional do Oeste do Pará vai começar a funcionar?
A população está cobrando e necessitando desse hospital.
O ex-governador Jatene também tem culpa pela situação do HRO, porque deixou para os últimos minutos de seu governo, inaugurou, fez festa e tudo, mas não colocou o Hospital para funcionar.
Mas o Hospital está ai, técnicamente é muito bom,tem uma arquitetura moderna e não tem porque continuar fechado.
Só quem tem pessoas da própria família, como eu, precisando dos serviços de saúde de média ou alta complexidade, sabe o que significa a gente ter aqui em Santarém, um gigante adormecido, que poderia amenizar as dores e salvar muitas vidas.
Com certeza a Governadora vai se sensibilizar e tomar uma atitude pra valer!

Anônimo disse...

A prefeita Maria do Carmo, como sempre, está mal informada. Este valor de 3,5 milhões não é mensal, é o máximo, o teto que os repasses podem alcançar.

No primeiro mês do contrado, ainda em dezembro, o governo estadual destinou pouco mais de R$ 800 mil para a OS Maternidade do Povo, para a compra de instrumentos necessários, contratação de pessoal, treinamento e outras medidas para deixar tudo pronto para o início.

No dia 5 de janeiro deveria ter sido feito outro repasse, de cerca de 1 milhão, mas foi suspenso pelo novo governo. Atenção: havia e há dinheiro em caixa para os repasses subsequente. No dia 5 de fevereiro, a Sespa deveria repassar mais 1,5 milhão, e assim sucessivamente, até chegar ao teto de 3,5 milhões, dependendo da necessidade.

Pelo modelo de gestão, muitas vezes o dinheiro repassado em um mês anterior sobra, fazendo com que o repasse seguinte seja menor. Exemplo disso é que a Maternidade do Povo tem mais de R$ 700 mil daquele primeiro repasse.

Com este dinheiro e com os equipamentos já instalados no hospital, é possível começar, de imediato, a atender a população em diversos serviços. Uma observação: Todos, todos os equipamentos já estão no hospital, com exceção do que vai equipar o centro de tratamento de câncer, que já está a caminho de Santarém, doado pelo governo federal.

Não existe qualquer impedimento técnico para o funcionamento do hospital regional de Santarém. Se A Sespa autorizar o funcionamento, já na próxima semana é possível começar a realizar alguns procedimentos,ampliando o atendimento gradativamente.

Ainda em relação aos recursos para o funcionamento do hospital,este dinheiro não sairá exclusivamente dos cofres do Estado, pois haverá uma complementação do Sistema Único de Saúde (SUS). Boa parte dos procedimentos do hospital serão pagos pelo SUS.

Portanto, o motivo para a suspensão do funcionamento é, sim, político. E esta será a primeira bomba a estourar no governo Ana Júlia. Para quem não sabe, o problema não está ocorrendo só em Santarém, mas em todo o Pará. Em breve teremos um caos na saúde.

Pior que a governadora está - ou pelo menos estava - alheia a isso tudo, deixando os problemas nas mãos de técnicos. Não que os técnicos sejam incompetentes, mas o problema é político e exige decisão política.

PS: Anotem este nome: Pró-Saúde

Anônimo disse...

Bem colocado Juva, todos tem culpa no cartório pelo não funcionamento do HR de Santarém.
Já na inauguração ficou evidente o PEPINO que Jatene estava entregando à sucessora...
Uma Obra prometida em 2001, entregue incompleta no finalzinho de mandato 4 anos depois, e em pleno ano de eleitoral.
Uma obra incompleta, mas com modelo de gestão já prontinho.
O que me deixa perplexo, é que todo mundo sabia disso. O PT, a Governadora, seus aliados.
Mesmo assim ao invés de ter neutralizado o PEPINO colocado o Elefante para funcionar, ainda hoje, depois de três meses, estão com o PEPINO na mão!
Além de uma atitude irresponsavel, estamos presenciando a um caso de burrice política.

Tiberio Alloggio

Anônimo disse...

O Anônimo das 11:31 AM é tão bem informado que até parece o Fernando Dourado. Ou o Orly dourado, seu porta-voz. Por que, então, não assina o comentário?

Anônimo disse...

Sr. Juvêncio,
Tenho procurado relevar as ofensas e pechas a mim imputadas por alguns poucos, sempre os mesmos, além, de uns raros que, ainda, acreditam nesses poucos. Consigo imaginar e reconhecer seus objetivos. Uns, a grande maioria, na tentativa de atingirem a quem com muita me honra com seu convívio e, inclusive, com o período em que estive sob seu comando (Valéria Pires Franco o que de melhor se descobriu na política paraense nos últimos anos) e outros poucos por não aceitarem minha ascensão, por certo resultado de meu trabalho e dedicação, mas, por terem, como diria o velho Zagalo, de me engolir. O que dizem e utilizam para atingirem-me a história e a justiça por certo se encarregarão de mostrar quem está com a verdade.
Entretanto, não posso acreditar, nem tão pouco aceitar, que pessoas que se ocupam com a leitura e postagens de comentários em blogers, raros espaços de discussão eclética em que se espera a participação de pessoas aculturadas e, até mesmo, possíveis formadores de opinião, expressem seus comentários sem uma avaliação mais consciente e criteriosa dos tópicos apresentados.
Comentários como o aqui postado que diz que os hospitais regionais foram promessas de 2001 e que só foram entregues no último ano de governo e em ano eleitoral é comprovar que por traz desse pseudo-articulista/ comentarista esconde-se alguém que só quer destruir ou, o que é mais degradante e ameaçador, que esteja a serviço de algo que não a verdade.
Promessa de campanha em 2002, compromisso de governo em 2003, por certo que o Programa de descentralização e regionalização da saúde implementada nos quatro anos do governo Simão Jatene do qual constituíam-se como medidas de maior custos e alcances a implantação do Hospital Metropolitano e dos demais Hospitais Regionais, foi algo inédito na história do Estado do Pará e que, dificilmente, e para nosso azar, não será repetido ou igualado tão cedo. Sobre esse Programa e suas ações podemos destacar alguns comentários:
Do Dr Almir Gabriel, prefeito, senador, governador deste estado por oito anos, médico sanitarista: “Isso é uma Santa Loucura”.
Do Dr Barradas, secretário de Estado de Saúde de São Paulo há mais de quatro anos ao visitar o Hospital Metropolitano: “É de uma coragem muito grande entregar um hospital de maneira tão completa e complexa, geralmente, vamos entregando serviço por serviço até que todo o hospital esteja funcionando”.
Do atual Ministro da Saúde ao participar da inauguração do Hospital Metropolitano: Com certeza essa é uma obra sem comparativos hoje, no Brasil.”
Do Dr Paulo Monteiro, presidente do sindicato dos estabelecimentos de saúde do Pará, ao conhecer todo o projeto e os serviços que eles prestariam a população: “muito mais que cinco hospitais de média e alta complexidade o que nos deixa entusiasmado é com a verdadeira revolução que esses hospitais irão provocar na saúde deste estado”.
Todos os hospitais prometidos foram inaugurados, em um prazo recorde. Perguntem para qualquer engenheiro, arquiteto ou profissional de saúde experiente que os tenham conhecidos e acompanhado o preparo dos mesmos se o que digo é mentira.
Se quiserem conhecer alguma coisa de grandioso feito na saúde do Brasil, visitem todos os hospitais construídos e equipados no governo Jatene. Em Ananindeua, Marabá, Altamira, Redenção e Santarém. Tenho certeza de que cada um que conseguisse conhecer a todos esses hospitais se sentiria muito mais paraense ao ver o que possuímos e perceber do que somos capazes. Sentiria-se muito mais capaz de enfrentar qualquer desafio em sua vida. Não existe na administração privada ou pública nenhum ser inteligente que afirme que um empreendimento dessa natureza só deva funcionar quando tudo estiver ok. A verdade é que esses hospitais desde janeiro poderiam estar prestando determinados serviços imprescindíveis e inéditos à nossa sofrida e quase sempre esquecida população interiorana. Que o digam, por exemplo, as colegas médicas de Santarém que ao visitarem as instalações das UTIs do Hospital do Oeste, em Santarém, no dia da inauguração do mesmo, não contiveram a emoção e desabaram no choro, lembrando-se dos momentos de sofrimento que haviam vivido até então e, infelizmente, até hoje, pela falta de uma estrutura semelhante para atender tantas crianças que, talvez, pudessem ter tido suas vidas salvas ou seus sofrimentos minimizados.
E tudo isso foi feito em quatro anos em que, apesar de todas as lutas e batalhas travadas, fomos o Estado que recebemos a menor transferência de recursos do Min da Saúde, por habitante. Com muito sacrifício conseguimos aplicar em investimentos nos anos de 2005 e 2006 a média de 24% de todo nosso orçamento. Mantivemos nossas despesas de custeio, inclusive, de pessoal nas faixas de 30% para cada uma delas o que significa que não inchamos a secretaria com pessoal e mantivemos nossas despesas de custeio sob austero controle. Aliás, com a responsabilidade de todos os gestores e ordenadores de despesas de nossa equipe de trabalho.
Nossos planos de governo foram feitos em bases sólidas, sem imprudências ou negligências, até mesmo porque, não fizemos tudo isso achando que nossos adversários políticos iriam governar este estado. Nunca jogamos para perder. Tínhamos a certeza que os recursos aplicados na construção e equipamento desses hospitais, após suas inaugurações, passariam a ser utilizados no custeio dos mesmos. Então, agora é só fazer isso e manter o funcionamento dos hospitais já em condições de funcionar. Tínhamos e temos a convicção de que os serviços e a revolução que será provocada por eles provocará uma inversão na absurda realidade do serviço de saúde atual que aplica a maior parte de seus recursos em passagens e diárias para pacientes e acompanhantes que necessitam de tratamento fora de seus municípios de domicílio. Essa inversão permitirá que Estado e municípios passem a aplicar seus recursos em outras ações que não essas onerosas transferências de pacientes. Médicos e profissionais de saúde se sentiram mais apoiados em suas ações nos diversos municípios do interior o que reduzirá as dificuldades hoje enfrentadas pelos gestores em conseguirem profissionais dispostos a trabalhar no interior.
Quanto ao Min da Saúde, conseguimos em setembro do ano passado um acréscimo de 2,7 milhões mensais nos recursos transferidos ao estado para serem utilizados no custeio do Hospital Metropolitano. Avisamos ao Doutor Halmélio, atual Secretário estadual de saúde, que o Ministério da Saúde comprometeu-se, através do Dr Saraiva Felipe, então Ministro da Saúde, em audiência concedida a mim, a Dra Valéria e os Senadores Flexa Ribeiro e Luiz Otávio Campos, reconhecendo a condição de sub-financiamento enfrentada pelo Estado que, a cada novo serviço implantado, inclusive, os hospitais regionais, cujo projeto conheceu naquela audiência o que lhe deixou muito satisfeito, repassaria os recursos necessários para o co-financiamento do custeio dos mesmos. Aqui cabe ressaltar que tanto o ex-Ministro da Saúde Agenor e o atual Temporão faziam parte da equipe do Min Saraiva Felipe (o primeiro como secretário executivo e o segundo como secretário de assistência à saúde) na condição de auxiliares diretos do mesmo e, portanto, tem pleno conhecimento dos compromissos assumidos.
Sr. Juvêncio a história é complexa e longa, fruto de muito trabalho. Desculpe a extensão do comentário, mas, não encontrei forma mais reduzido de fazê-lo. É uma pena que a luta de tantos possa ser denegrida por umas poucas e impensadas palavras de alguns. O que nos mantém firmes é a certeza de que a maioria será beneficiada pelos resultados de nossas lutas.
Saudações,
Fernando Dourado

Anônimo disse...

Pepino, elefante ? Esse cara que foi tão bem recomendado pelo dono do blog, nunca teve gente dele precisando de cuidados médicos ? Pelo amor de Deus, um hospital desses, pronto, com os equipamentos instalados e verba pra funcionar, é um pepino, um elefante ? Quanto mais esses petistas tem melhor formação acadêmica, e o cara vai com certeza dizer que não é petista, torna-se mais burro no cotidiano das pessoas mais pobres. Ou então ele é do Pro Saúde.

Anônimo disse...

Finalmente o que eu sempre esperei.Uma posicão firme e esclarecedora do Dr.Fernando Dourado.
Espero que ele continue fazendo isso sempre.
Parabéns pela sua resposta.
Vic Pires Franco