Pode-se afirmar sem medo de errar: acabou a festa. Os tempos de comemoração da vitória, as solenidades da posse, os primeiros dias de sonho, tudo isso passou. O cargo começa a pesar nas costas de Ana Julia.
22 comentários:
Anônimo
disse...
O cargo sempre pesa, Juca. E a primeira carga é o dolorido aprendizado do quanto é difícil e às vezes legalmente impossível transformar o desejo coletivo em possibilidade. Isso para os que são "bem intencionados". Para outros a transposição é indolor, rápida e seca: o que a realidade pode oferecer pro meu desejo. Não o coletivo, mas o pessoal.
Deixei o governo em dezembro. Não havia porque permanecer num cargo de confiança - desimportante, mas de pressupunha a confiança do Governador- se não confiei meu voto ao novo governo.
Mas, nunca apostei que quanto pior melhor. Ao contrário, o pior é só o pior, assim como acredito que o sofrimento não ensina nada, a não ser a sofrer.
Tenho enorme cautela com a minha manifestação, onde quer que a faça, haja vista que sei que por mais que eu deseje ser "isenta", neutralidade é uma grande piada inventada por não sei quem, em algum momento da história da nossa pífia civilização.
Modero o máximo que sou capaz a minha presunçao, e olho, e olho, e olho. E escuto e escuto e escuto, muito.
Ainda é cedo pra "julgar" o Governo Ana Júlia. Mas - e deduzo, pois não é você que afirma isso no post - é já um pouco tarde para não termos clareza da caminhada que ele nos propõe.
Exemplo de transição "indolor, rápida e seca": a ocorrida em Belém, em 2004, quando de cara foram interrompidos programas de interesse social, alguns deles premiados, e se matou, sem qualquer adeus, a participação popular na tomada de decisões. O fato é que todo governo pesa. Uns, mais do que outros - para o governante e principalmente para os governados. Sabemos bem disso.
Obrigadíssimo, querida Marinês. Saí de lá emocionado com o carinho dos migos e pela curiosidade das pessoas. Deixo nas suas mãos, do Pedro e do Bruno as articulações. Contem comigo. Abs
Caro anônimo: acho que vou dispensar a analista! Desse ato, quem sabe, virá a dor e a minha - argh!!! - redenção! Isso significa abrir mão das doses diárias do Pondera, que tomo pra não encarar a depressão! E a minha surpresa veio da descoberta que é preciso abrir mão do remédio pra alcançar a cura!!!
PS: acho que, não por coincidência, estou ouvindo Carole King (Filling sad tonight). ... rsrsrs... Abraço. Esperançoso! Da dor virá a salvação!
Concordo com você. Acabou a festa... Ana começa a se defrontar com a realidade e já com os primeiros protestos. Os descontentes já começam a aparecer e, inclusive, dentro do governo. Na manifestação de quinta-feira, já se ouviam muitas palavras de ordem contra a governadora. Quem passou próximo, pôde até ouvir chamarem-na de traidora (não era o Paulo Rocha). E olha que o governo contribuiu com o acampamento das mulheres... É Juca... Pelo jeito está apenas começando!
Acho que e o momento da Governadora assumir uma postura mais à esquerda, essa tentativa de fazer um governo de concertação, aqui no Pará é piada. Tem ainda muito tucano de bico curto dando pitaco nesse governo e a turma do sombracelhudo,so pensa em pavimentar o caminho pro sombracelhudinho desalojar a Ana. A sociedade esta precisando de sinalizações claras que esse govrno é de mudança
Se por aqui está assim, imagine, no Sul, Leste e Oeste do Estado como deve estar a situação. Lá então, sem saber quem é que manda nos orgãos públicos é que está ferozmente cheio de ex-quase ex-tucanos. Tá perdida essa turma de academicos do Governo.
A verdade é uma só. O PT, muito menos Ana Júlia, não tinha qualquer projeto de governo ou mudança para o Pará. A vitória foi uma surpresa até mesmo para os petistas. O discurso da mudança foi apenas isso, um discurso para a campanha. Não gosto do PT, mas vejo que depois do susto da vitória, Ana Júlia tentou se cercar de pessoas técnicamente preparadas (os acadêmicos)em cargos estratégicos, com o objetivo de "se achar". Ela ainda não se achou, mas a presença de pessoas com capacidade técnica no governo pode neutralizar a influência política de Jader. Mas a realidade é que Ana não está conseguindo regular a máquina para que ela funcione bem. O caso dos hospitais regionais é um exemplo. A governadora jamais deveria suspender o repasse de recursos, como fez com o hospital de Santarém. Principalmente porque não existem moticos técnicos apresentados e plausíveis. pelo qque consta, trata-de se uma nefasta disputa política de bastidores. Assim começa muito mal a petista, mas com chances de recuperação, se deixar ideologias tolas de lado, arregaçar as mangas e trabalhar. Por enquanto, o que se pode dizer é que o governo do estado do Pará está suspenso.
Acho muito cedo para se fazer uma avaliação do governo Ana Júlia. São menos de 3 meses! Eu, sinceramente, nunca vi na minha vida política um patrulhamento tão grande por todos que fazem e não fazem parte do governo. É o PT que não aceita o PMDB.É o PMDB que quer mais espaço, e queima o PT. É uma parte da oposição que na verdade está doida pra entrar no governo. Vamos dar um tempo para a governadora saber quem é quem nessa torre de babel. Como paraense, torça por ela e seu governo, mas vou ficar na oposição.Só torço para que ela nunca feche os olhos e nem fique de costas para todos os atos do sobrancelhudo e sua trupe. Vic Pires Franco
22 comentários:
O cargo sempre pesa, Juca. E a primeira carga é o dolorido aprendizado do quanto é difícil e às vezes legalmente impossível transformar o desejo coletivo em possibilidade. Isso para os que são "bem intencionados". Para outros a transposição é indolor, rápida e seca: o que a realidade pode oferecer pro meu desejo. Não o coletivo, mas o pessoal.
Deixei o governo em dezembro. Não havia porque permanecer num cargo de confiança - desimportante, mas de pressupunha a confiança do Governador- se não confiei meu voto ao novo governo.
Mas, nunca apostei que quanto pior melhor. Ao contrário, o pior é só o pior, assim como acredito que o sofrimento não ensina nada, a não ser a sofrer.
Tenho enorme cautela com a minha manifestação, onde quer que a faça, haja vista que sei que por mais que eu deseje ser "isenta", neutralidade é uma grande piada inventada por não sei quem, em algum momento da história da nossa pífia civilização.
Modero o máximo que sou capaz a minha presunçao, e olho, e olho, e olho. E escuto e escuto e escuto, muito.
Ainda é cedo pra "julgar" o Governo Ana Júlia. Mas - e deduzo, pois não é você que afirma isso no post - é já um pouco tarde para não termos clareza da caminhada que ele nos propõe.
Beijão.
PS: gostei muito de abraçá-lo ontem.
Tb gostei,Bia.Bjão!
bia,
cocordo com toda a sua lógica e bom senso,mas o sofrimento é uma escola.Segundo Freud, o ser humano só muda quando deprime
rsra
Governar, no Pará, é asfaltar estradas e ...ruas!
Exemplo de transição "indolor, rápida e seca": a ocorrida em Belém, em 2004, quando de cara foram interrompidos programas de interesse social, alguns deles premiados, e se matou, sem qualquer adeus, a participação popular na tomada de decisões.
O fato é que todo governo pesa. Uns, mais do que outros - para o governante e principalmente para os governados. Sabemos bem disso.
Anonimo das 4:56:
Caramba! Eis o melhor motivo pelo qual eu não tenho conseguido aprovação no bendito vestibular existencial! ..rsrsrs..
Abração.
Governar é seguir José Martí: " A miséria não é uma desgraça pessoal, é um desmando público"!
então deprima,Bia
coloque a sua dor ao seu lado,encare-a e enfrente-a
rsrsrs
sairás mais fortalecida
Juca
Adorei a tua fala sobre os blogs e te conhecer também. Aguardo por mais encontros como este, foi um sucesso.
Abraços.
Mari
Obrigadíssimo, querida Marinês. Saí de lá emocionado com o carinho dos migos e pela curiosidade das pessoas.
Deixo nas suas mãos, do Pedro e do Bruno as articulações.
Contem comigo.
Abs
Caro anônimo: acho que vou dispensar a analista! Desse ato, quem sabe, virá a dor e a minha - argh!!! - redenção!
Isso significa abrir mão das doses diárias do Pondera, que tomo pra não encarar a depressão!
E a minha surpresa veio da descoberta que é preciso abrir mão do remédio pra alcançar a cura!!!
PS: acho que, não por coincidência, estou ouvindo Carole King (Filling sad tonight).
... rsrsrs...
Abraço. Esperançoso!
Da dor virá a salvação!
Juca.
Concordo com você. Acabou a festa... Ana começa a se defrontar com a realidade e já com os primeiros protestos. Os descontentes já começam a aparecer e, inclusive, dentro do governo. Na manifestação de quinta-feira, já se ouviam muitas palavras de ordem contra a governadora. Quem passou próximo, pôde até ouvir chamarem-na de traidora (não era o Paulo Rocha). E olha que o governo contribuiu com o acampamento das mulheres...
É Juca... Pelo jeito está apenas começando!
Acho que e o momento da Governadora assumir uma postura mais à esquerda, essa tentativa de fazer um governo de concertação, aqui no Pará é piada. Tem ainda muito tucano de bico curto dando pitaco nesse governo e a turma do sombracelhudo,so pensa em pavimentar o caminho pro sombracelhudinho desalojar a Ana. A sociedade esta precisando de sinalizações claras que esse govrno é de mudança
Se por aqui está assim, imagine, no Sul, Leste e Oeste do Estado como deve estar a situação.
Lá então, sem saber quem é que manda nos orgãos públicos é que está ferozmente cheio de ex-quase ex-tucanos.
Tá perdida essa turma de academicos do Governo.
Que preconceito ridículo contra os acadêmicos. Vai, procura outros argumentos, e Vem.
A verdade é uma só. O PT, muito menos Ana Júlia, não tinha qualquer projeto de governo ou mudança para o Pará. A vitória foi uma surpresa até mesmo para os petistas. O discurso da mudança foi apenas isso, um discurso para a campanha. Não gosto do PT, mas vejo que depois do susto da vitória, Ana Júlia tentou se cercar de pessoas técnicamente preparadas (os acadêmicos)em cargos estratégicos, com o objetivo de "se achar". Ela ainda não se achou, mas a presença de pessoas com capacidade técnica no governo pode neutralizar a influência política de Jader. Mas a realidade é que Ana não está conseguindo regular a máquina para que ela funcione bem. O caso dos hospitais regionais é um exemplo. A governadora jamais deveria suspender o repasse de recursos, como fez com o hospital de Santarém. Principalmente porque não existem moticos técnicos apresentados e plausíveis. pelo qque consta, trata-de se uma nefasta disputa política de bastidores. Assim começa muito mal a petista, mas com chances de recuperação, se deixar ideologias tolas de lado, arregaçar as mangas e trabalhar. Por enquanto, o que se pode dizer é que o governo do estado do Pará está suspenso.
Acho muito cedo para se fazer uma avaliação do governo Ana Júlia. São menos de 3 meses!
Eu, sinceramente, nunca vi na minha vida política um patrulhamento tão grande por todos que fazem e não fazem parte do governo. É o PT que não aceita o PMDB.É o PMDB que quer mais espaço, e queima o PT. É uma parte da oposição que na verdade está doida pra entrar no governo.
Vamos dar um tempo para a governadora saber quem é quem nessa torre de babel.
Como paraense, torça por ela e seu governo, mas vou ficar na oposição.Só torço para que ela nunca feche os olhos e nem fique de costas para todos os atos do sobrancelhudo e sua trupe.
Vic Pires Franco
Acho que esse Vic não tem muita coisa para fazer, em Brasília.
Domingo bobão? Ou vc é um dos filhos do sobrancelhudo, ou empregado.Ou os dois.
então fica combinado:Só não pode falar mal do vic(ele trabalha muito)do resto pode ,tá?
Mais peso ainda:
http://www.estadao.com.br/ultimas/nacional/noticias/2007/mar/12/85.htm
São os primeiros rolos despontando
Que nada! Podem falar mal de mim a vontade. Só me deixem responder. Só isso.
Vic
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