9.3.07

Queixuda

É estranha e preocupante a reação da Cargill à fiscalização que o MPF pediu ao IBAMA nas instalações portuárias da empresa em Santarém.
Segundo os blogs - veja os sucessivos links - a empresa não quer que o MPF divulgue as ações de fiscalização e embargo do porto ilegal.
Porquê, hein?
Que outras razões incomodam a Cargill, além da inexistência do licenciamento?
Ela pede também que o IBAMA não entre no porto sem autorização da Justiça.
Engraçado.
Se o IBAMA pode entrar lá no tanque do restaurante do seu Zé e meter-lhe uma multa por conta de umas tartarugas que ele tava vendendo, porque não pode fiscalizar a Cargill?
Pau que bate em Chico bate em Francisco.
O procurador da República Felipe Braga tem razão: a pretensão é aberrante.

Um comentário:

Anônimo disse...

Aberrante é a Cargill, que opera contra a lei de todos os países onde se instalou, vide o caso da Índia. É uma multinacional que segue a lei de Minneapolis, onde se formou e pretende passar por cima de tudo e de todos, valendo-se da submissão de grupos que se satisfazem com migalhas - perguntem à dona Maria do Carmo e ao senhor Lira Maia!!!