7.12.07

Juíza x Desembargador Corregedor

No Portal ORM, às 10:36.

Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito do Sistema Carcerário, na manhã desta sexta-feira(7), na Polícia Federal, a juiza Maria Clarice Andrade, ex-titular da 3ª Vara Criminal do município de Abaetetuba, afirmou que pediu a transferência da menor L. para o Centro de Recuperação Feminino de Ananindeua no dia 7 de novembro, a mesma data do ofício da Polícia Civil, solicitando a transferência da menor.
Segundo o presidente da CPI, deputado Neucimar Fraga, a juiza jogou a responsabilidade para o corregedor das Comarcas do Interior, do Tribunal de Justiça do Estado, desembargador Constantino Guerreiro, pela demora na transferência da menina para uma penintenciária feminina. 'Ela afirmou que a resposta só foi enviada para ela no dia 23 de novembro', disse o presidente da comissão.
Foi justamente este corregedor que pediu o afastamento da juíza, alegando que ela havia mentido em seu depoimento.
O interrogatório da magistrada continua, na sede da PF em Belém.

4 comentários:

Anônimo disse...

Essa magistrada é uma despreparada, pelo jeito. Como ela manda ofício solicitando transferência de preso se ela tem o poder discricionário de determinar a transfência. Isso é conversa, e o corregedor e seu conselho fez o que está certo, afstou a despreparada da comarca onde laborava. Juízes iguais a ela, nossa sociedade não precisa.

Anônimo disse...

É juva , foi se o tempo em que as coisas no TJE/PA se resolviam dentro dos gabinetes. Hoje uma juiza de 1o grau no afa de defender-se de uma situação que não tem defesa , joga no limbo a corregedoria do TJE. Prato cheio para a midia você não acha?

Unknown disse...

Acho sim, mas não só para a mídia. Para o TJ também, que precisa urgentemente botar alguns de seus membros na linha, antes que o federalismo (CNJ) o faça.

Anônimo disse...

mas é verdade que transferência de preso só com aval da corregedoria, no TJE.
Precisa-se de maior investigação, para se pegar também o desembargador, e ai ficaria engraçado, o caso, hem?