25.9.06

Brincadeira

Do Seventy, na edição de hoje.

Estrada
Ao autorizar a obra de mais um trecho da PA-279, no sul do Pará, o governador Simão Jatene ouviu da secretária de Saúde de Ourilândia, Márcia Veloso, um depoimento: 'Depois dessa obra e do Hospital Regional de Redenção, não se fala mais em Estado de Carajás'.


Fala sério Márcia, pois o Seventy não consegue.
O governador Jatene perdeu um boa oportunidade, em seu governo, de diminuir a pressão pela separação. Nem a "municipalização do desenvolvimento" arrefeceu o animo separatista.
Lula ajudou, subtraindo os repasses da Lei Kandir, questão estranhamente deixada de fora da campanha eleitoral aqui no Pará.
E a questão continua sendo levada como antes, à base da desinteligencia, do sentimentalismo, e/ou do oportunismo reles, grosseiro, rasteiro.

8 comentários:

Jubal Cabral Filho disse...

Este colunista do "maior do mundo" é incrível. Acha que os descontentes com a estrutura política do atual estado do Pará vão ficar acenando com a cabeça prá cima e prá baixo todas as vezes que sai uma esmolinha do saco dos governantes. Será que fazendo umas continhas de recolhimento de ICMS (por fora e/ou por dentro) ninguém desconfia (nos quintais do governo estadual) que a arrecadação dos futuros estados do Carajás e do Tapajós já é bem consistente para se almejar a separação?
Essa afirmação é bem tucana, com certeza!

Val-André Mutran  disse...

Resumindo mestre: a caçapa é mais embaixo e os empresários estão impacientes com o arrecada e não faz!

Anônimo disse...

Sem conhecer os resultados? Ora, no mínimo isso pode indicar "jaca"!

Anônimo disse...

Áulicos sempre proliferaram nas cortes, e merecem pouca atenção ao que pensam, ou o que dizem no limite da prática do popular puxa-saquismo.
O que temos é um Pará rico, com povo miserável circulando pelos rios, estradas e se acumulando nas ilhargas de Belém atrás de direitos sociais que não encontra em seu município de origem.
O problema da indigência do interior do Pará, portanto, está relacionado ao modelo de desenvolvimento escolhido pela turma Gabriel-Jatene, e que, pelo visto, será continuado por mais quatro anos. É modelo de desenvolvimento altamente concentrador e pouco distributivo, o que demonstra a razão de sua perniciosidade.
É nesse contexto que se deve entender como agravante do quadro a Lei Kandir, benemérita principalmente dos grandes investimentos minerais, que muito pouco empregam em razão da elevada tecnologia relacionada a área. Igual à agroindústria da soja, sendo ambos altamente prejudiciais ao meio ambiente.
Quando entendermos essas questões, quem sabe assim comecemos a reverter esses espasmos separatistas que vez e outra incomodam a boa lógica.

Anônimo disse...

Juca, justiça seja feita, o candidato zoológico ao Senado anda fazendo discursos candentes contra a Lei Kandir, nos palanques e na televisão.
Ele sabe que a objurgada lei é de autoria de um tucano, foi promulgada por um presidente tucano, e que a única atitude tomada pelos governadores tucanos, com os quais ele se alinha, foi de estender o pires para Brasília, timidamente pedindo por "compensações".
Entretanto, sobre o que mais ele poderia falar em campanha? Sobre sua vasta experiência e sucesso empresarial, que lhe permitiu fechar todos os seus negócios há mais de 12 anos, e viver desde então apenas dos seus subsídios parlamentares, e ainda assim manter, e aumentar, seu patrimônio? Ou suas atividades de lazer, como pescador de fim de semana em São Caetano de Odivelas, a bordo de suas 02 potentes lanchas último tipo? Dos seus convidados ilustres e das atividades em prol do povo desenvolvidas nestas agradáveis libações?
É melhor mesmo ficar falando mal desta leizinha, enquanto a máquina eleitoral dá as ordens nos currais, já que o povo nem sabe quem é esse tal de "cantil" que fez uma lei só para prejudicar o Pará...

Anônimo disse...

O EDMIL50N, na sua entrevista de ontem(25.09.2006) no "de maior... do norte", dá uma solução para harmonizar e desenvolver o grande estado do Pará,resolvendo a ânsia da separação:
- O projeto da ferrovia Estadual da Integração, ligando Marabá a Itaituba, passando por Altamira e com ramal para Santarém e integrando-se à Ferrovia Federal Norte e Sul e devendo estender-se, na outra ponta,até Juruti. Potencial não falta!

Anônimo disse...

A situação pede mais a Edmilson: projetos de desenvolvimento considerando especificamente as regiões do estado, que possuem características, problemas e anseios muito próprios. Se ousar pode descentralizar o governo para essas áreas. E o nome disso é choque de gestão.

Jeso Carneiro disse...

O R-70 imitou, nesta nota, o R9 na Copa da Alemanha: deu bola fora. Ca, à beira do Tapajós, o movimento separatista continua pulsando. Jader, Almir, Jatene não conseguiram arrefecer nenhum centímetro essa luta por essas bandas. Muito pelo contrário.