“O povo brasileiro não mais tolera a crise ética que abala os três Poderes”, e que “Devemos exigir a investigação e punição de todos aqueles que estejam, direta ou indiretamente, envolvidos em escândalos, ou arranjos com o dinheiro da sociedade”.
Essas frases - do ex presidente da OAB/Pará, Ophir Cavalcante Jr, proferidas na sexta em Brasília, na posse do paroara Rider Nogueira de Britto na presidencia do TST - mexeram com os nervos do Repórter Diário, edição de hoje da folha sobrancelhuda.
Com efeito, falar de corda em casa de enforcado é flórida.
4 comentários:
Pode até ser instinto de conservação, caro Juvêncio, mas que a crítica procede, procede. E como!
eheh...sim professor.Bom dia!
Quando usamos nas expressões " a sociedade brasileira", "o povo brasieliro" e eu também faço isso, criamos generalizações que nos dão a ilusão de que somos uma nação. Por mais bem intencionadas que sejamos , como se quiséssemos que, por osmose, a sociedade, o povo, absorvessem o que ainda é privilégio de parcela da população, acabamos vítimas da nossa ansiedade por conformarmos um país decente.
Porém, nesse santo vício, perdemos de vista os retalhos - estes sim, importantes - submersos na nossa megalomania democrática,que poderiam nos levar um dia, bem longe deste, a ter uma sociedade esclarecida e um povo com consciência da cidadania que deveria lhe ser inerente.
Infelizmente, se o povo brasileiro compreendesse a importãncia da ética na política e na vida, não teríamos reeleito no Brasil inteiro políticos acusados de concluio com o tráfico, políticos que respondem processos por improbidade, políticos mensaleiros (de todos os naipes)ou coronéis que usam o mandato estritamente em causa própria.
Este "povo" submerso também na luta pela sobrevivência, refém da mídia irresponsável, leviana e apátrida, não tem como apreender o valor da ética, convivendo e assistindo diariamente o triunfo da vilania, da ladroagem, da "esperteza".
Se a sociedade brasileira pudesse ter acesso aos nichos de ética, de probidade, de seriedade, aí sim, teríamos a chance de avançar.
Onde estão estes nichos: há dezenas deles em setores empresariais, sindicais, nas ONGs, e - louvemos Santo Ambrósio - há políticos decentes. Porém, onde encontramos referências a estes segmentos? Caramba! Nos blogs! E quem tem acesso a eles? 2%, 4%, 5% da população?
Reconheço, Juca, que este meu comentário também não vai a lugar algum. É só mais um desabafo onde sei que ele será acolhido.
Beijão.
Acolhido e levado à ribalta amanhã,onde sei que será "acolhido" também.
Bjão,Bia, e obrigado pelas visitas.
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