4.12.07

¿Por qué la reelección sin límites?

De Oliver, um dos cardeais do Flanar.


Mira, Hugo

Foi um golpe sentido, que por enquanto terá refletida digestão. A derrota do Presidente Hugo Chávez no último plesbiscito revela que o governo de Caracas se encontra em uma perigosa encruzilhada. Um amigo que lá esteve no mês passado transmitiu-me sincera preocupação quanto aos sinais que observara com respeito a confiança no governo da Venezuela. Ouviu e ouviu críticas ao executivo venezuelano, inclusive de pessoas politicamente alinhadas com os ideais chavistas.A derrota foi escandalosa principalmente porque o Coronel Chávez se diz líder de uma revolução socialista em curso. Mas foi escandalosa menos pela diferença mínima entre o Si e o Non do que pela gigantesca abstenção de quase 50% dos eleitores venezuelanos. Absenteísmo desse nível não sé tolerável quando revoluções estão em curso, menos ainda quando falamos de um país com esmagadora maioria de pessoas pobres, para quem de fato o presidente Chávez tem buscado governar com prioridade. Isto só acontece quando algo muito errado está ordenando uma estratégia política... e desta vez parece que Tio Patinhas, Mickey, Pateta e Papai Noel não têm culpa alguma no cartório.

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Uma diferença muito pequena, para um passo muito grande.
E este poster avalia a colossal abstenção como insegurança. A reeleição sem limites não foi bem recebida. Nem poderia.
Oliver tem razão. A estratégia política precisa ser ajustada, o que vai exigir um pouco mais de paciência do coronel venezuelano. Mas que é difícil ouvir calado o presidente das entidades evangélicas de lá dizer que a propriedade privada é uma permissão divina... ah isso é.

12 comentários:

Anônimo disse...

03/12/2007 12:50

HÁ VITÓRIA DA DEMOCRACIA MAS NÃO HÁ DEMOCRACIA?


Já conhecido o resultado do referendo na Venezuela, e amplamente divulgada a comemoração do governo Bush.

II
A questão está sendo divulgada como "vitória da democracia". Então há democracia na Venezuela? E os discursos que ouvíamos até ontem, nesse caso, eram falsos?

III
Faço, então, minha proposta -

IV
Proponho 2 referendos nos EUA. O primeiro - "Devemos fechar a prisão de Guantânamo?". O segundo - "Devemos retirar nossas tropas do Iraque"?

V
Como os Estados Unidos são amplos pregadores da democracia, fica aqui minha proposta. De tão lógica, de tão democrática, aguardo telefonema pessoal do Bush agradecendo pela idéia e marcando data para os referendos.

enviada por castagna maia - www.castagnamaia.blig.ig.com.br

morenocris disse...

Você acertou na mosca, Juca. O verbo está perfeito!Ah! coloque os deuses tb nisso! rsrs

Beijinhos.

Anônimo disse...

Juvêncio,
acho que a abstenção também pode ser avaliada como uma atitude da populaçào contrária so tal comandante que vc fala.
Uma curiosidade.Se o Juvêncio tivesse nascido e morasse na Venezuela, ele votaria no Comandante Chaves?
É só curiosidade mesmo,Juvêncio

Unknown disse...

O voto é secreto, das 5:07, também para o "venezuelano Juvencio".

Unknown disse...

Bjs Cris.

Itajaí disse...

Cumpadi, agradeço-lhe a ribalta. O coronel deve agora estar pensando muito sobre o desempenho nas urnas. Espero que mantenha a coerência que demonstrou no pós imediato e não resolva vestir roupa de campanha.

Unknown disse...

Isso mesmo, cumpadi. Vmaos ter muito o que comentar sobre Chavez...eheh
E a ribalta é uma honra para o Quinta.
Nos vemos antes do Natal?
Abs

Itajaí disse...

Sim, estou "pogramando" uma chegada até aí. Abs. O.

Unknown disse...

Blz.Abs

Anônimo disse...

o venezuelano juvencio subiu no muro.kkkkkk
não sabia que tinha tucano na venezuela
kkkkkkk

Unknown disse...

Ahahahah...boa essa...rsrs

Anônimo disse...

Juca querido,

eu mal sei ainda o que penso de Chavez e do chavismo. Reconheci que me confundo nos padrões que meu amigo, cujo trecho do e-mail transcrevo abaixo, aponta. Por isso, vai aqui a contribuição. Dele, não minha.

Beijão

"Queridos amigos,eu tenho por vocês uma estima toda especial – mas (e por isso mesmo) me sinto no dever de fazer algumas considerações que não se dirigem a vocês,mas ao modo como estão sendo vistas as coisas na nossa Latinoamerica de hoje.Que mal há em ser Chávez“falastrão”? Churchill,um dos maiores pilantras políticos de toda a História,era tão incontido,nesse particular,que causou verdadeiros mal-estares entre a cúpula que discutia o futuro do mundo em Potsdam.E por que essa sua incontinência não foi usada contra êle como é contra Chávez? A loquacidade é um traço individual – mas não o mal em si.Churchill era um apóstolo do sistema que Chávez critica – daí a diferença.Por isso,hoje o Chávez é tão demonizado quanto foi Fidel,cujo desassombro lhe rendeu o ódio dos empedernidos reacionários que jamais aceitaram a hipótese de ver um Davi – socialista,claro – enfrentar o Golias do Mal – o Capitalismo.Aí está o busílis! Não é a loquacidade do Chávez que incomoda;é a sua postura política,e a coragem com que enfrenta a arrogância do Império,que faz com que o caricaturem assim. A sua imagem de falastrão é apenas o meio para tentar desqualificá-lo.Por que nunca se fez isso com o Churchill? Porque o falastrão que êle era servia para dar os recados do sistema. Truman,pilantra escolado,que já lhe havia percebido a veia lá em Potsdam,o convidou para fazer “conferências” nas universidades yankees, sabendo que êle ia deitar e rolar como o diabo gosta, produzindo o que o Diabo gosta de ver feito – e êle fêz melhor que a encomenda: se tornou o muñequito carimbado da Guerra Fria,ao lançar, em Folsom,no Misouri, o têrmo Cortina de Ferro.Agora me digam:desde quando carimbaram,com o mesmo carinho,o rótulo de Grande Satã que os iranianos deram ao Império do Mal? O que provoca o ódio contra Chávez é que,em resposta à rançosa hipocrisia puritana e à insultante arrogância imoral de los gringos êle escala a veia chacoteira do latino,apontando o dedo pra eles e rí,debochado,da cara deles,gringos de mierda – coisa que êles não podem suportar,porque êsse era o direito secular,dêles fazerem con nosotros,e não o contrário.



É preciso que nós tomemos cuidado com o risco de embarcar no comportamento de manada – apenas porque essa mesma imprensa canalha que endeusa o canalha de um Juan Carlos I de Borbón,filhote de um Franco, tomador de propina dos Sheiks Jabr Al Sabahs da vida,sócio das piruetas corruptas de um Jose Maria Aznar com as multinacionais da União Européia,nos manda chicotear as figuras que ela odeia.Vejam só os rótulos que essa imprensa sórdida mandou serem usados – e o são,até hoje:o Regime dos Aiatolás,o Ditador Fidel Castro,o Tirano Saddam Hussein,o Sanguinário Stalin,a China - a Terra do Homem Mão.Por que o único verdugo nuclear da História – o mesmo Truman – jamais foi chamado de sanguinário,logo êle,que mais merecia êsse apelido? E o Einsenhower (depois dêle, Truman),dos três milhões de coreanos mortos? E o “bom môço” Kennedy,crápula de cara-de-bandido-mocinho,dos também três milhões de vietnamitas mortos,com a providencial ajuda do napalm?Por isso mesmo.leiam o Le Monde, conservador (embora respeitado, convenhamos) jornal francês,ou o El País, empedernido jornal reacionário espanhol.Não há dia em que ambos não apregoem as virtudes – logo de quem? – de Lulanta a antapilantra, como estadista-mór e liderança política maior da América Latina. Por quê? Ora,porque é preciso encontrar um sucedâneo neoliberal para tentar desqualificar a liderança de um ex-coronel golpista,que – surpresa! – soube avançar no rumo das expecativas do povo,ao contrário dos ex-“líderes sindicais”que recuaram para o peleguismo mais fétido – o requintado. Logo Lulanta,o modêlo do pior analfabeto – o que não quer aprender a ler – ,tanto que,como diz o meu preclaro e ínclito compadre Pento Emaulo do Amorílio Nascimim,só sabe falar de churrasco,pelada e cerveja,perfeito exemplo do bocó populista.E nós nos deliciamos com o sabor das patifarias “geopolíticas” destinadas a desfigurar a imagem séria dos que resistem ao Capitalismo já não tão triunfante,boladas nos porões da famigerada NSA,como se estivéssemos saboreando foie gras aux truffes,ou seja lá que diabo o seja(...)"