Começam a surgir detalhes da ação movida pelo MPE e acatada pela Justiça de Marabá que culminou com o afastamento do prefeito Tião Miranda, na sexta, 25.
No site do MPE.
A ação civil por improbidade administrativa foi ajuizada em abril do ano passado, após constatações do inquérito civil de que os réus aprovavam o uso de soldados em serviços de segurança particulares. Os serviços eram prestados à Fazenda Mutamba, de propriedade do ex-deputado estadual Aziz Mutran Neto, ao Supermercado Alvorada, e às Lojas LEOLAR. A promotoria comprovou com gravações do local que os seguranças trabalhavam com uniformes e armas da Polícia.
Segundo as investigações, a Prefeitura Municipal repassava mensalmente para a Polícia Militar o valor de R$5.000 para auxílio na manutenção dos soldados. Contudo, o repasse era realizado sem nenhum convênio entre as duas instituições.
Mais informações aqui, porque o site do TJE nada informa sobre a decisão da juíza de Marabá na ação civil pública assinada pelo promotor Júlio César Sousa Costa.
A sentença quebra o sigilo bancário do coronel PM Henrique Coêlho, ex chefe da Casa Militar do governo do Pará.
3 comentários:
Égua! Policia Militar a serviço de empresários e fazendeiros? E ainda por cima fardados? Quando que eu ia imaginar ser isso possível em nosso Estado? Eu achava que os PM´s eram no máximo amigos desse povo.
Cláudio
Juca
A prefeitura não repassava o dinheiro para a polícia. São convênios assinados com as asssociações de moradores da Vila que, por sua vez, compravam a alimentação para os policiais.
Agora a pouco, a presidente do TJE, Albanira Bemerguy, acatou argumentação do prefeito e cassou a liminar da juíza Maria Aldecy . Portanto, Tião Miranda volta a ocupar o cargo para o qual foi eleito.
João Salame
Já era esperado!
Cláudio
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