24.1.08

Uma Ferrovia na Cidade

A campanha em apoio a exposição comemorativa aos 100 anos da Estrada de Ferro de Bragança começa a receber as primeiras contribuições. Nesta madrugada chegou ao blog o mapa do traçado da ferrovia na cidade de Nova Déli. A estação final ficava na avenida 16 de Novembro, ao lado do canal da Tamandaré.
Há marcas na paisagem urbana de Nova Déli da Estrada de Ferro de Bragança, diz ao blog o arquiteto Flavio Nassar, coordenador do Forum Landi e doador do mapa da ferrovia.
Cita como exemplo o "corte" ao lado do Horto Municipal, na av. Conselheiro Furtado.
Flavio, em busca de mais elementos, vai contatar com Fabiano Homobomo, que está escrevendo uma tese de doutorado sobre...a Estrada de Ferro de Bragança!
A locomotiva começa a andar mais depressa.
Desse jeito o poster vai acabar presente na abertura da exposição.
Só não vai a pé, é claro.

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Atualizada às 14:55, para correção das informações sobre Fabiano.

4 comentários:

Flávio Sidrim Nassar disse...

Juca,

O homobono nao foi meu aluno.
Ele se formou antes do que eu.
Ele é meu colega da Faculdade de Arquitetura.

JOSE MARIA disse...

Puxa, Juvêncio e Flávio.

Que legal!

Os bragantinos ficamos devendo essa ao Flávio e ao Homobono.

Outra marca da ferrovia no traçado urbano de Belém é aquela ruazinha esquisita que passa ao lado do ITERPA, nos antigamente chamados Covões de S. Brás: era uma área de manobra das composições. Os trilhos chegavam até quase atrás do Augusto Meira.

O Entroncamento era o mesmo entroncamento da EFB com o seu ramal que seguia para Icoaracy (e levava a família Klautau para passar férias, relembra Afonso).

E em Icoaracy o bairro se chama Agulha porque exatamente ali tinha uma agulha, o mecanismo que acionado permitia a mudança de rumo das composições.
Naqueles tempos agulha era isso. Nestes tempos agulha é o mecanismo que impacta a espoleta dos cartuchos que vez por outra fazem a desgraça de uns e outros, ali e alhures.
Ah, sim, eu posso ir com você, Juvêncio, de carro. E se tiver tempo volto caminhando outra vez.
É que estou em Castanhal e com vontade de fazer tudo outra vez.
Quem estiver interessado, dá para fazer nos finais de semana. Cinco finais de semana, mais precisamente.
Quem se habilita?

Unknown disse...

Olá, Alencar.
As contribuições omeçam a aparecer. Já pensou, um caminho sinalizado, com informaões, pontos de apoio permanentes, enfim, uma réplica na escala possível da estrutura que vc viu na rota de Santiago?
Olha..
E pode estar certo: eu irei à exposição, o Flavio também.
Vamos nos encontrar...no Caminho de Nazaré!

Em frente!
Abs

Anônimo disse...

JUVA
Apenas para colaborar com as informacoes sobre o tracado da ferrovia na area urbana de Belem , lembro que alem do ramal que sai da 16 de novembro com a Tamandare ( onde hoje localiza-se o Hotel de transito do Exercito ) e tinha como trajeto a 16 de novembro , Praça Amazonas , Rua dos Jurunas ( hoje Roberto Camelier ) , Mundurucus , Passagem do Horto , Gentil até a estacao de Sao Braz existia outro ramal que partia do entroncamento sobre o leito da atual Pedro Alvares Cabral chegando aos armazens do cais do Porto . Inclusive ,em alguns mapas antigos de Belem a atual Pedro Alvares Cabral era chamada de Rua do Trilho.