Na opinião de um percuciente observador da cena política paroara, o caso da escolha do reitor da UEPA encerra, antes de tudo, um simbolismo. Sinaliza os rumos que o PT irá tomar a partir de agora, de modo amplo, geral e irrestrito.
E mais não disse nem lhe foi perguntado. Precisava?
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As últimas novidades do dia sobre o simbolismo estão aqui, no Bemerguy. Rima emparelhada, aguda, perfeita e rica...rs
10 comentários:
juva, preciso saber onde é a "localidade" que tu descansas dos embates, preciso de algo semelhante, podes indicar?
grato desde logo
jc
PS - a villa...
ah, não. Dizer que o PT vai mudar de rumo pq um rapaz quer ser reitor com vantagem de 0,4%, com votos onde 1 vale 6 e querendo trapacear as regras do jogo é meio exagerado, não?
Juca,
Ouvi dizer que :
Do jeito que o mais votado está se comportando...se o 2º não for nomeado, a 3ª leva.
Será...?
1 E-leitor
Se o professor Sílvio Gusmão estiver correto, ele próprio terá que ser excluído da lista tríplice.
Nenhuma lei impede que um candidato a reitor da UEPA exerça cargo em outra instituição. Ele só estaria impedido se recebesse remuneração por dedicação exclusiva. Aí sim, estaria em situação irregular, não por ser candidato a reitor, mas por causa da gratificação de dedicação exclusiva.
Não é o caso, né?
Inexistindo coincidência de horário, juízes e professores podem acumular dois cargos públicos (não são poucos os magistrados que lecionam em Universidades, aqui e alhures).
A Constituição garante esse direito.
A revogação da cessão implica apenas que o funcionário até então cedido voltará a cumprir expediente no órgão ou ente de origem. Mas isto não impede que, fora desse horário, sendo ele juiz ou professor, continue exercendo ou passe a exercer outro cargo ou emprego público em outro órgão ou ente da Administração, em qualquer de seus níveis.
Agora, o professor Sílvio Gusmão bem poderia explicar porque, sendo candidato a reitor da UEPA, não se afastou do exercício do cargo de pró-reitor, como preconizado pelo regulamento da eleição.
Também poderia demonstrar que são falsas as acusações que de ele viajou como pró-reitor, recebendo diárias pagas pela UEPA, para, na realidade, trabalhar pela sua candidatura.
É só exibir elementos que comprovem, sem sombra de dúvida, o trabalho que ele supostamente realizou para a UEPA, durante essas viagens que -- em extraordinária coincidência -- ocorreram exatamente durante a campanha.
Eh sumano Juvencio, tu tá encerrando teus textos parece depoimento na Polícia. Será que tu num tá querendo chamar atenção para seres o próximo Secretário de Segurança Pública?
Juca,
A arguição do pessoal do Bira lembra a do enfermeiro no conto de mesmo nome de Machado de Assis. depois de assassinar o idoso de quem o mesmo deveria cuidar e, após herdar toda a fortuna do infeliz, o enfermeiro fica encontrando justificativa - para si mesmo - para merecer herdar tal herança. Que triste...
Nesta história não há santos. Além de não sair do cargo de pró-reitor e ganhar diárias viajando como tal e na realidade fazendo campanha. A UEPA usou toda a máquina em favor deste candidato, vide campus de Salvaterra que até hoje estão nas caixas os inúmeros computadores mandados nas vésperas das eleições.
Realmente o cargo de Secrétário Adjunto de Educação não exige exclusividade (pelo jeito ninguém sabe disso por aqui, ou finge não saber). O Prof. Bira teve sua cessão da UEPA para a SEDUC em 02.04.07 (portanto não estava desligado da UEPA antes disso como foi dito neste blogg), e teve sua cessão revogada no dia 13.09.07, portanto em prazo adequado para concorrer a eleição. Ao ter sua cessão revogada não foi destituido do cargo de Secretário Adjunto. Portanto as diárias que recebeu para exercer as funções inerentes de seu cargo são perfeitamente legais e foram para participar de ações inerentes ao seu cargo,como Coordenação das conferências regionais de educação, nem passando pelas bandas lá da UEPA.
O que diríamos por sua vez do Silvio Gusmão, atual Pró-Reitor de Pesquisa desta instituição (defendido apaixonadamente pelo autor deste blogg): o regimento eleitoral recomenda aos candidatos a Reitor e Vice-Reitor que ocupam funções gratificadas ou comissionadas na UEPA a se afastarem do cargo. O nosso Pró-Reitor de Pesquisa não só naõ se afastou do seu cargo, como usou abertamente o mesmo em prol de sua campanha. Nos seus seis anos de gestão nunca visitou os abandonados campi da UEPa no interior, mas no último ano foi em todos os campi do interior (isto pode ser constatado pelas inúmeras diárias que constam no diário oficial, estas sim ilegais), com a desculpa de ministrar cursinhos de elaboração de trabalhos de inciação científica (isto não é atribuição de um pro-reitor com certeza)estava em plena campanha eleitoral (durante e mesmo antes do perído permitido de campanha)e pior, sem nunca ter orientado nenhum trabalho de iniciação científica em nossa instituição.Doutorzinho fajuto este hein? Todos viram a descarada campanha de Silvio Gusmão durante estas viagens financiadas com nossos dinheiros. Além disso no fórum de Pesquisa da UEPA, as pessoas que estavam trabalhando (portanto com dinheiro público) estavam fazendo abertamente campanha para Silvio Gusmão. Em uma das mãos tinham uma ficha de inscrição para o fórum e na outra um folder do candidato. Isto sim é uma vergonha.
Juca,
Parece que a Assessoria Jurídica do Bira entrou no blog, hein? Seria bom se eles respondessem qual a origem dos recursos usados na campanha do Bira. Afinal, só de outdoor foram mais de 100 há R$ 350,00 cada um. É o tal enfermeiro citado pelo Anônimo das 23:43 fazendo as construções mentais para justificar sua (nova)posição. Pelo visto, seriam capazes de defender até caixa dois ou coisa parecida...Perdão, isso eles já fazem!
A origem dos recursos da campanha do Bira não posso dizer, mas em compensação do Silvio Gusmão, tá na cara.
Se ele for o escolhido, tudo dantes no quartel de abaraantes na UEPA.
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