Por Catia Seabra, da Folha de SP.
Preocupado com pesquisas qualitativas segundo as quais o partido passa a idéia de desunião, o conselho político do PSDB se reúne no próximo mês para avaliar uma campanha para melhorar sua imagem.
Será a primeira reunião do conselho que, presidido pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), conta com a participação dos governadores José Serra (SP) e Aécio Neves (MG), além do ex-governador Geraldo Alckmin.
O conselho analisará proposta de campanha de comunicação a ser apresentada pela Executiva do PSDB.Mas, certo de que o rótulo de desunido "não é apenas um problema de comunicação", o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), prega um esforço pela unidade.
A idéia foi discutida ontem num almoço entre Guerra e FHC.
3 comentários:
A idéia de desunião é, na verdade, um retrato fiel da vida interna do PSDB. No Pará, o outrora maior partido do ocidente revivido agora não enche um micro-ônibus pequeno. Além da desunião, o PSDB passa mais duas mensagens: 1. oposição irresponsável, que politizou negativamente, com ajuda da mídia, a CPMF, provocando um rombo nos cofres públicos que deve gerar inflação em 2008, além de cortes no orçamento que prejudicarão os mais pobres, principais beneficiários das ações sociais do governo federal e das obras de infra-estrutura do PAC; 2. oposição raivosa; figuras impolutas, como Arthur Virgilio, babam e cospem quando falam na TV, secundados por FHC, trêmulo pela ação do tempo e trópego pela confusão política, que brindou o povo brasileiro com uma demonstração de preconceito contra o povo ao tentar atacar o presidente "que não sabe falar". Se eu fosse convidado a aconselhar o PSDB diria que há saída: a implosão, para compor outra legenda de oposição forte, reunindo DEM, PSDB e setores descontentes do PMDB. Afora isso, todo o resto é bobagem e dinheiro no bolso dos marqueteiros.
Boa noite, Juca querido:
o PSDB sozinho não merece ser implodido. Ele ainda tem gás para ir adiante.
Agora, a idéia de um partido nacional, social-democrata, que agregue setores do PSDB, do PMDB, DEM, PDT, PPS e PT, seria muito bem vindo.
Ocuparia um espaço vazio na sociedade brasileira. Seria um sucedâneo daquilo que o PSDB não quis ser e que o PT-light não soube ser.
Agora, cá pra nós, ainda que respeitando Fernando Henrique pela sua história e contribuição à consolidção democrática do Brasil, é difícil respeitá-lo como presidente de um conselho político, pois é evidente que nele hoje o ranço predomina sobre o bom senso.
Beijão
Olá, queridona.
Lamento apenas ter sido um marketeiro júnior, e agora aposentado.
Bem que gostaria de botar algum dinheiro no bolso, como sugere o das 8:57...eheh
Não tenho a sua esperança, nem a estranha sensação de horror que o PSDB desperta neste nosso colega de caixinha aqui de cima.
Parece até uma coisa entre criador e criatura.
Quem acompanha o Quinta desde o início sabe que sempre achei que as duas legendas se comportaram como formações gemelares, de alguns anos para cá.
A partir da vitória de Lula em 2002- e aí, de fato, o nosso colega tem razão - PSDB e DEM ficaram mais próximos, e PT e PMDB fizeram o mesmo movimento.
Não estou falndo de coalizão não.Ou apenas.
Falo de algo parecido com osmose mesmo.
Evidentemente todos perderam, à exceção do DEM, que sempre foi perdido.
Quanto a FHC, concordo com vc.
Nunca deveria ter saído da Universidade de São Paulo.
Nem deveria deixar de frequentar uma fonoaudióloiga. Das boas.
Bjão, queridona e boa noite, que a UEPA cansou a minha beleza hoje...rsrs..estou desde as 5:05 da manhã no trabalho.
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