13.1.08

A Praça É Nossa

Foi tiro e queda.
Bastou a coluna de um jornalão contar a história do deslumbramento de alguns turistas com os preçinhos da feira sulanca da Praça da República, no centro de Nova Déli, para a fiscalização de vários órgãos municipais baixar no pedaço.
Algumas irregularidades foram coibidas, e a turma do mingau, como são conhecidos os fiscais da Secon, promete voltar no próximo domingo.
Pois aí vão algumas sugestões.
Devem chegar cedo, trazendo um decibilímetro e um guincho.
Há um gajo, que estaciona seu Ecosport às 7,30 da manhã em frente à banca do Alvino, abre o porta malas e desperta toda a vizinhança com a porcarias tipo DJ Elisson. Mais tarde chega outra mala, o Bento Maravilha e seu trio elétrico, que roda várias vezes a praça e atravanca o trânsito já conturbado vendendo cd's, com porcarias de sua autoria.
Não é só, mas aí vão precisar de ajuda do governo estadual. É que a Guarda Municipal, gordinha e despreparada, não encara sozinha. Precisa trazer a Rotam, e estacioná-la na esquina da Riachuelo com a 1º de Março. Domingo é o dia em os assaltos e arombamentos de veículos batem recorde. E a boca bamburra. Neva geral.
Nunca dantes a praça, suas relações e seu entorno, estiveram tão emporcalhados.

2 comentários:

Anônimo disse...

Tens toda razão. Certa feita andando, dia de semana pela outrora aprazível Presidente Vargas, na altura do Palácio do Rádio me deparei com uma senhora que vende comida ali naquela calçada sem as menores condições dada a manipulação dos alimentos vendidos. Agora ela já colocou cadeiras e mesas na extensão da calçada sem ser importunada. Apenas, nós transeuntes é que temos que dar o jeito de tentar transitar. E o que é pior são terrivelmente agressivos e violentos.
Vivo a me perguntar aonde está a vigilância sanitária, será que não existe mais.

Anônimo disse...

Assino embaixo do seu post, Juca. A nossa linda Praça da República é tomada por todo tipo de malfeitor e, além de nos impedir de aproveitá-la, pelo justo receio de assaltos e otras cositas más, ainda por cima quem mora perto não tem sossego, principalmente nos fins de semana. Esse Bento Maravilha inferniza a vida de todo mundo e se dá ao despante de falar palavrões, em altos decibéis, gritando para quem quiser ouvir que tem licença da Prefeitura. É o fim! Pobre Belém!