13.1.08

Valores Imprescritíveis

A tese da preclusão de direitos, arguida pela defesa do prof. Bira Rodrigues, segundo colocado nas eleições da UEPA, é claramente defensiva. É chamada de defesa técnica, ou defesa indireta. Não contesta o mérito das denúncias do primeiro colocado, Silvio Gusmão - e nem pode - mas tão somente tenta excluí-las a priori.
A estratégia deve servir de alerta à governadora. Assentada na forma, a estratégia da defesa reforça a urdidura da candidatura de Ubiquoracy Rodrigues, e precisa, para dar alguma sobrevivência às aspirações golpistas, arrastar a decisão para os tribunais.
Como as questões de prova são decididas na 1a e 2a instâncias - especialista consultado pelo blog entende que a meada passa por aí - é bem provável que o assunto seja resolvido aqui mesmo, no TJE.
No outro front, não há nenhuma contestação - no mérito ou na forma - a tensionar a vitória de Silvio Gusmão, quer sob o Regimento, nas urnas, na homologação do Conselho Universitário, na opinião pública.
Só nos escombros do barracão.
Por segurança, a governadora não deve ser conduzida para este local, ainda sob risco de novos desabamentos.

5 comentários:

Anônimo disse...

É lamentável que o reitor de uma universidade venha a ser "nomeado" pela Justiça. Mas talvez este seja, na medida certa, o justo tamanho da UEPA - e de seus recorrentes candidatos. Qualquer que seja o resultado, pela caneta da Governadora, dada a "natureza" dos candidatos, a Instituição já perdeu! Pobre UEPA. Eterna refém dos interesses menores e mesquinhos, desde Gabriel.

Unknown disse...

Vc tem toda razão.

Anônimo disse...

Senhor Juvêncio.

O novo governo não tolerará tucano travestido de vermelho e Charles já avisou no domingo o que faremos com o que resta do tucanato no governo do Pará. Na UEPA faremos uma auditoria completa e Palácios , Zé Antônio e seus asseclas vão para o olho da rua e quem sabe na cadeia.

Não é o argumetno da democracia burguesa que fará Sílvio triunfar.

Unknown disse...

Senhor anônimo.

Eu não venho dizendo outra coisa.
A eleição da UEPA se resumiu a isso, um quintal político, ordinaríssimo aliás.
Façam a auditoria.É seu dever.
E que ela ponha os culpados na cadeia, que é o lugar de ladrões.
De qualquer sigla, aliás.
Quanto a procedencia birguesa de tais argumentos, não me surpreende. Não há alternativa, a quem não foi capaz de sê-la, do que mergulhar na hipocrisia.
É grave a crise.
Quanto a entrevista do sr. charels Alcânatara, um desastre, aguarde.
A Operação Rêmora chegará aonde vc não deseja.

Anônimo disse...

Não entendo porque a UEPA só é refém de interesses mesquinhos se o professor Bira tomar posse.
Acredito que mais interesses mesquinhos estão por trás da tentativa de posse do Silvio Gusmão, aliás interesses esses que estão associados aos flagrados pela operação que pegou a quadrilha do filho do Gabriel.
A UEPA precisa se emancipar desses interesses que, agora, disfarçam-se de democráticos, como se na disputa democrática não houvesse regras de jogo e projetos e é isto que está em questão: O professor Bira teve tantos votos quantos seus concorrentes e na excrecência que é uma eleição proporcional e agora pode se utilizar, com legitimidade das regras da lista tríplice para tomar posse e por em marcha um projeto de mudanças, coadunado com os objetivos estratégicos do governoe estadual.
O que não dá para tolerar são tucanos da banda podre querendo travestir-se de pessoas limpas e coerentes e alçar à condição de democracia uma eleição onde professor vale 6 e aluno vale 1.