No Seventy, edição de hoje da folha nariguda.
A estratégia montada pela defesa da desembargadora Ana Tereza Murrieta é levar o processo a que ela responde à prescrição.
Depois de afanar algo em torno de R$ 3 milhões das contas de processos sob sua guarda, promovida ao desembargo, gozar de polpuda aposentadoria, ser beneficiada pelo erro crasso do então presidente do TJ, desembargador Milton Nobre, o caso Murrieta corre célere para o desfecho supostamente pretendido pela defesa da ré: as calendas gregas.
Lá estão, também, as esperanças na Justiça.
6 comentários:
Mas só agora que o jornal notou que é essa a estratégia?!
Há muito tempo "nós já sabia, sumano".
Só quem (faz de conta que) não sabe é a madame Justiça, cada vez mais cega.
Enquanto isso, a pseudo-doida-varrida vai curtindo a vida numa boa cantarolando " tô nem aí, tô nem aí..."
Vergonha? que nada, ela não sabe o que é isso.
Fosse um anônimo ZéRuela, tava mofando numa cela de Abaetetuba.
Retratos do Judiciário brasileiro.
Cega, surda, muda...mas gulosa, como se vê nessa parada safardana da Murrieta.
Sabe o que é mais triste, Juvêncio. É que somente uma pequena parcela da sociedade fica indignada com esse tipo de coisa. A maioria acaba endossando, por omissão. Anote aí: se o crime realmente prescrever e a ré ficar mesmo impune, como tudo indica, seu discurso será o mesmo do sedizente prefeito de Belém, outro beneficiário da prescrição: "ficou provada a minha inocência". O que está longe de ser verdade.
Então a atual ré poderá voltar a circular com toda a desenvoltura e sanidade mental pelos salões da alta sociedade, se é que alguma vez os abandonou, e neles será bem recebida, tratada com carinho, como uma igual. Pontificará nas colunas sociais como uma figura ilustre e todos se regozijarão, menos a dita pequena parcela da sociedade, que remoerá sua indignação até virar um câncer.
Em suma, existe impunidade porque a própria sociedade abre suas portas para os bandidos - desde que sejam chiques, claro. Se afanar dinheiro público fosse repudiado pela sociedade, não haveria lugar seguro para essa gente. Vide o exemplo do Japão, onde os corruptos se suicidam quando descobertos. Felizmente.
Outra coisa muito triste, caríssimo, é a permanência desta excrescência que é a prescrição.
Os efeitos do crime praticados pro essa ladra,segundo a competentíssima e seríssima dra. Elisabeth Ferreira, permanecerão. Já a punição...
De acordo com seus defensores ferrêneos, Murrieta sofria de "surto" - "surtava" quando pegava o dinheiro alheio; "surtava" quando recebia seu extrato bancário poupudo e "surtava" quando gastava esse mesmo dinheiro...
Uma pergunta que não quer calar: já ressarciram os que tiveram seu dinheiro desviado?
Oi,Lucia. Prazer em revê-la, querida. Receber o produto do furto? Qual o quê, amiga. Conheço uma família vítima da ladra, dinheiro de herança. Ela surtava até no interior. Ouvi de um perito policial que teve que desarticular uma missão, no nordeste do estado, por ordem da safardana. Estavam no encalço de sequazes de um famoso quadrilheiro daquelas bandas, até ela entrar em ação e determinar o retorno dos pliciais â capital.
É assim.
Tem notícias sobre ela na edição de hoje/amanhã, no Seventy.
Abs prá vc.
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