A notícia da nomeação de uma reitora pro tempore na UEPA embaralhou de vez a situação da universidade. Versões contraditórias cercam o fato. Uma diz que a governadora não quer nomear o segundo colocado, mas sua tendência, a DS, não aceita o primeiro colocado.
O melhor, na opinião de outra fonte ouvida pelo blog agora de tarde, seria a anulação da eleição. Contra isso estaria correndo o mais votado, prof. Silvio Gusmão, que tentaria retirar a ação que paralisou o processo, restituindo a caneta para a mão de Ana Julia, na esperança que ela possa encerrá-lo.
Gusmão chegou agora a pouco no escritório de seu advogado, para avaliar a legalidade da nomeação pro tempore, mas uma fonte jurídica consultada pelo blog diz que o Regimento Eleitoral e o Estatuto da UEPA não são claros em afirmar que só o Conselho Universitário poderia escolher a solução provisória.
Como a universidade não pode ficar sem reitor a partir da semana que vem, e a Justiça não deverá desfazer o novelo judicial até lá, a UEPA pode se preparar para a solução Bordalo, por assim dizer.
Não é a melhor, mas o que há de bom nesta história?
27 comentários:
Juca, meu camarada.
A verificação do processo judicial nos levará a diversas conclusões, entre elas, a de que a governadora tende a escrever em sua biografia algo marcante, ao certo ela sabe que intervir não seria a melhor opção e sim acatar a decisão do CONSUN e encaminhar a nomeação de quem este conselho lhe indicar, pois estatutariamente é a esfera máxima de deliberação sobre a Universidade do Estado do Pará.
Governar pra todos e não pra alguns (interesses) !!
Muda Pará!
Ps. Chega nas mãos da Excelentíssima governadora o ofício do CONSUN, lembrando-lhe muito respeitosamente que quem deve indicar um pró-tempore é ao certo o conselho e não seu chefe da casa civil, nem tão pouco a sua amiga Edilza Fontes.
Sim, obrigado...rs
Abs
Seu Juca é uma pena que a governadora não entenda ou não quera entender que este é o momento de fortalecer o CONSUN da UEPA visto que é este conselho que esta devidamente preparado para tomar esta decisão e tambem balisar a propria decisão da governadora,pois tambem se ganha quando o seu preferido não esta em primeiro lugar.Agora faço a pergunta que não quer calar,o que tem haver Bila com tudo isso; eu sei!
Seu OBS, vc tem razão.
Mas o ue a Billa tem a ver com isso?
Conte bem baixinho aqui no meu ouvido.
no meu pode falar em tom normal...juro (rs) que não conto pra ninguém!
Gostei muito do que fez o Paulo, o postador do Espaço Aberto, no mínimo didático pra não dizer muito bom!
Copie e cole o endereço abaixo no seu navegador e entenda um leia o que ele disse até hoje sobre o caso UEPA.
http://blogdoespacoaberto.blogspot.com/2008/03/gusmo-vai-ajuizar-queixa-crime-contra.html
A única coisa prevista no Regimento da UEPA é que em caso de impedimento do Reitor e Vice-Reitor durante a gestão, os pró-reitores assumem em regime de rodízio. Contudo este Regimento é omisso em relação a vacância de cargo que é o que vai ocorrer visto que a Governadora devido a liminar não pode indicar nenhum dos nomes da lista tríplice. Neste caso legalmente quem tem de indicar um pró-tempore é a Governadora mesmo.
O regimento da UEPA, mais uma vez é omisso na questão de vacância do reitor. Existe regras de substituição em relação a Direção de Centro, de coordenação de curso e chefe de departamento e nada com relação ao reitor.
O CONSUN, presidido por seu reitor em exercício, armou um manifesto que deveria ser entregue na sexta-feira e foi vencido pela esperteza dos assessores da governadora, que sabiamente, anteciparam a nomeação de uma docente capaz, mulher de fibra, resolutiva, justa e que com sabedoria saberá gerir o caos que se transformou a universidade mais interiorizada da região norte. Boa Sorte e que a UEPA seja maior que tudo!!!
Esse Jimmi continua direitoso. Não
muda mesmo. Sempre esteve ao lado
do PSDB. Imaginem.....!
Finalmente parece que a Governadora decidiu resolver pelo menos parcialmente a situação da UEPA. Já pensou se além de toda essa celeuma a UEPA ficasse sem Reitor. esperamos que seja uma pessoa idônea que possa passar toda essa história das eleições a limpo.
A nomeação de Reitor Pró-Tempore é uma saída mediada e moderada da Governadora. A nova reitora fará uma transição pacífica e nos limites institucionais e acadêmicos da UEPA. Bira foi eleito democraticamente na majoritária (essa é que interessa), porém os arautos da tucanagem e da continuação da corrupção herdeira da Era Palácios, querem que Gusmão ganhe no tapetão. Se não querem Bira, também Gusmão não leva. A UEPA precisa de um choque moral. Fora Palácios e Gusmão! Parabéns Governadora pela solução equilibrada da nomeação Pro-Tempore.
Seu Juca cade a minha segunda postagem?
Juca,
Tá na hora de darem o direito ao respeito que a UEPA e a sociedade merecem. As verdades todas devem ser esclarecidas. A serenidade tem que estar entre todos aqueles que querem o desenvolvimento deste estado, através da universidade, da qual tenho saudade.
Lamentavelmente, há interesses "outros" (históricos)embaixo destes tapetes. Soube, inclusive, que esta ação do próprio CONSUN é maquiada, uma vez que os que votaram para que fosse indicado o membro mais velho, já sabiam que a referida pessoa não queria o cargo, então estavam lutando na verdade era por outro nome (È FÀCIL IMAGINAR QUAL).
Fica dificil governar, se esta é uma missão legal da Ana, então deixem ela exercer seu direito. Afinal, democracia existe para todos. Com certeza a professora indicada não é pior do que a UEPA já teve, se foi indicada é porque tem suas qualidades. E depois, é por pouco tempo, suficiente para botar ordem no processo eleitoral esclarecendo os fatos, justamente através de um CONSUN sem maquiagem.
Juca, querido, apure se foi maldade ou acidente a chamada na capa da "folha nariguda" sobre o encontro de Ana e Hugo. O texto em caixa alta é o seguinte: HUGO CHAVES DÁ DICAS DE ALFABETIZAÇÃO A ANA JÚLIA. Sé Simão teria emendado: mais direto impossível!
Bjs.
Seu OBS, seu segundo comentário não passou pela moderação do blog.
Tente outra vez, sem apelidos deselegantes à professores ou ao reitor da UFPA.
Faça as críticas sem esses penduricalhos desnecessários, que passará.
Me vi obrigada a fazer um comentário, para afinal esclarecer algumas "dúvidas". A Governadora não pode nomear reitor pró-tempore ou seja lá a que título for hoje, se o fizer, masi uma vez sofrerá intervenção judicial. O Regimento Interno da UEPA ao contrário do que muitos estão pensando, inclusive os desinformados da Casa Civil, se não prevê claramente, admite por analogia a outros artigos nele contidos, a indicação pelo CONSUN e não pela Governadora de um reitor provisório. Nada melhor que o CONSUN para conhecer os possíveis candidatos ao cargo e saber qual o mais indicado, despindo-se dessa politicagem fajuta que quer colocar um candidato a vereador no lugar que deve ser ocupado por um Doutor, um estudioso que não caiu de pará-quedas na Universidade, como o segundo colocado que nunca se importou com a mesma, tanto é prova que não estava efetivamente nela desde 2004, segundo a ação ordinária que ingressou contra a manutenção do mesmo na lista triplíce.
A Governadora é ingênua e possui compromisso político, mas não tanto a ponto de cometer a loucura desmedida de nomear o Bibi, pois sabe que a única experiência que este te´m é encima de um palanque fazendo discursos...
Em tempo, a queixa-crime a qual se refere o blog espaço aberto, realmente foi protocolada e deve ser distribuída para um juiz que atue no penal até segunda-feira.
Vamos aguardar as cenas dos próprios capítulos!!!
Publiquei os 13 pontos da questão da UEPA e estou abrindo espaços para continuar o mesmo. Fiquem tod@s à vontade, quanto ser direita, ah, se depender de mim a peça não cabe, nem nunca coube, ainda mais se for defendendo a democracia como sempre fiz e farei, contra tudo e todos que a combaterem. O resto é covardia de que só se sustenta em ANÔNIMOS (geralmente alcoolizados) rsrs
Só uma retificação: a UEPA não é a universidade mais interiorizada da região norte, mas a Ufpa. E justifico: de fato, a UEPA tem dois campi a mais que a Ufpa no interior, mas a maioria não tem corpo docente fixo e em quanitdade lá atuando. Já a Ufpa tem em todos, e são centans deles, morando e vivendo nos locais (inclusive com mestrado e doutorado em Bragança!). Logo, pergunto: ser inteiorizado é ter apenas uma sede física ou ter professores em massa trabalhando nos próprios locais? A Ufpa tem mais de 14.000 alunos somente no interior matriculados. O mesmo número de toda a UEPA, incluída Belém!
Juca,
Faça uso de seus inúmeros contatos e providencie uma cópia do Regimento da UEPA e vamos averiguar isso.
Ou ainda, se for ilegal os interessados impeçam o ato, se for legal palmas à Governadora [espero].
Abs,
J. BEÁ
Sou funcionário desta UEPA e acreditem nestes 8 anos, mais precisamente nos últimos 4 anos ví até boi voar, fiquem a vontade para conferir voto a voto e a resposta é a seguinte: a comunidade uepeana votou pela mudança do que está aí. Este CONSUN que aí se apresenta e quer falar em nome de toda a comunidade é manobrado pelo Reitor atual,Pró-Reitora dE Gestão e Planejamento (aquela que lida com o dinheiro) e o Pró-Reitor de Pesquisa que a qualquer custo quer ser reitor, conversando com outros funcionários chegamos à conclusão acerca desses ai citados: não é uma questão de não querer sair da Reitoria e Sim uma questão de que eles não podem sair da Reitoria, pois se colocar uma auditoria, que é o que eu espero da Prof. indicada à Pró-tempore, todas as respostas virão à tona.
PARABÉNS GOVERNADORA, PELA INDICAÇÃO IDÔNEA E SÁBIA QUANTO A PRÓ-TÊMPORE DA UEPA, QUEM NÃO DEVE TER GOSTADO NADA FOI A TURMA QUE ESTÁ POR LÁ A 8 ANOS, POIS A CADA DIA PRESENCIAMOS CENAS DE DESEPERO POR NÃO QUERE LARGAR O OSSO OU MELHOR O FILÉ DA UEPA.
O que tiver que acontecer, acontecerá, vivemos em uma democracia e ninguém está acima das leis e da justiça. Mas cabe aqui uma pergunta aos ex-universitários pré-cara-pintadas do movimento estudantil, hoje formados e atuando nas esferas do poder local: A autonomia universitária tão defendida nos tempos áureos de seus discursos inflamados ficou guardada na gaveta do porão, foi?
Pois saibam que houve quem levava á sério e mantém princípios por essas bandas.
Caro Diógenes, estes que se dispõem a perda da autonomia da UEPA devem ter esquecido seus supostos ideais nos porões do Restaurante Calabouço. O que eles não dizem agora é que a turma que vem aí só quer um trampolim eleitoral para 2010! Meu Velho, foi muito esclarecedora a notícia de hoje no diário do pará. Abs,
C. D.
A universidade do estado do pará nunca teve autonomia, sempre foi curral eleitoral do PSDB. A autonomia interna da UEPA é constantemente ferida através de Golpes no Consun, que é constantemente manipulado pelo reitor para favorecer seu candidato Silvio Gusmão. Na verdade toda a armação começou no Consun em reunião convocada as pressas para homologar o Regimento Eleitoral, que como todos sabem permitiram as aberrações que vimos no processo eleitoral em que mais de 50% dos votantes não fazem parte da comunidade acadêmica da UEPA e são prestadores de serviço contratados pela atual gestão. Autonomia só se estabelece com democracia.
Creio ser necessário desfazer alguns equivocos. Pelo antigo Regimento da Fundação Educacional do Pará- FEP, o mandatário do Estado, o Governador ou Governadora, é o Chanceler da Universidade, o que significa que no uso de suas atribuições está o de nomear o Reitor. No atual estatuto da Universidade não há referencia quanto a vacancia do cargo, prevendo apenas como foi dito em uma das postagens o exercicio por um dos pró-reitores academicos, ou seja a pró-reitoria de administração não poderá responder uma vez que não poderá exercer duas assinaturas no que diz respeito as questões orçamentárias. o COSUN, se queira ser ouvido junto a Chanceler, a Senhora Governadora, deixou passar a hora e não cumpriu seu papel, A senhora Governadora cumpriu a dela, a professora indicada tem competencia para fazer a transição e a medida não fere a autonomia da universidade, o que não poderia é criar uma situação anomala e acefala, a universidade não pode parar por pendengas. Senhora Governadora, a senhora agiu corretamente e está possibilitando a Universidade ser passada a limpo. Parabens.
Sou professora da Universidade do Estado do Pará e, as mazelas e sucessos dessa Universidade são vivenciadas no cotidiano, uma vez que estou nela cotidianamente.
Gostaria de parabenizar a Governadora pela decisão de nomear em forma pro tempore a Profa. Marilia, penso que foi uma escolha acadêmica acertada, sem dúvida teremos o espernear dos insatisfeitos que já haviam tomado como certa a continuação.
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