14.3.08

Mundo Cão

Sabe o que falta para o Ministério Público do Estado fazer um Termo de Ajuste de Conduta com o Amazonia Jornal a propósito das capas da pocilga?
Falta Ministério Público.

21 comentários:

Anônimo disse...

Perfeito! Na hora de reivindicar salário, aí sim, trata-se de um verdadeiro MP. Poderiam lembrar também da situação de muitos cobradores de ônibus que, torturados pela loucura e sordidez do afã em lucrar, tem de trabalhar de lado nas cadeiras, já que a roleta, ao girar, roça na mesma. Bom, mas se jornal pornográfico, lido por eles, passa incólume (e nada íntegro), imagine falar em ônibus... PEDIR DEMAIS, NÃO ACHAM?

Fernando Bernardo

P.s.: Falta DRT também?

morenocris disse...

Mundo cão? Vamos de latim...

Beijos.

Anônimo disse...

Deveriam proibir a venda nas ruas, inclusive! É constragedor parar no semáforo e um vendedor oferecer aquilo quando vc tem crianças no carro.

Se não estou enganada,a venda de publicações com imagens sexuais não podem estar expostas assim.

Beijins, Juca!

Anônimo disse...

Égua Juca, de início pensei que você não estava gostando das beldades que aparecem, quase sempre, empinando o bumbum...hehehehe...
Como eu não vejo, e nem leio, normalmente esse jornal, fui alertado pela madame sobre a capa de ontem: sangue puro. Você tem o apoio dela nesse embate.

Antonio Fernando

Unknown disse...

Waleiska, refiro-me às capas que exibem cadáveres, mutilações, barbárie, como a da edição de ontem.
Quanto às mulheres bonitas como vc que lá aparecem, admito e respeito uma discussão, embora confesse que nada tenho contra a exibição do nu.
Outros prá vc, caríssima.

Unknown disse...

AF,deveria ter postado ontem,para que a associação ficasse mais clara. Sorry.
Tudo a favor dos bumbuns.
Bem... a madame tem juízo. E bom gosto.
Abs ao casal

Anônimo disse...

Desse "folheto" só se aproveita mesmo as "gostosas" da capa.
Que "estoque" hein...!!

Anônimo disse...

Boa propaganda para o Amazônia. Aposto que muita gente ficou curiosa. Noto cada vez mais gente com o tablóide nas mãos. Jornal é hábito e o Amazônia (que perdeu o jornal do nome) parece que está entrando (no hábito) dos belenenses. A cobertura de esporte é a mais completa da rodada de futebol do dia anterior.

Anônimo disse...

O anônimo das 12:18 realmente acredita que aquilo é jornalismo? Este jornal não tem muito futuro, basta constatar que não há anúncios e sem anúncios não há futuro. Essa é a regra.

Anônimo disse...

Acho muito engraçado se falar que o jornal Amazônia (O NOME ATUAL DO JORNAL É, SOLAMENTE, AMAZÔNIA) não tem futuro. Ao incauto das 2:01PM, só uma informação: esse jornal que não tem futuro fará no mês que vem, precisamente no dia 10 de abril, oito anos. Isso, com certeza, é não ter futuro.

Marcelo disse...

Juvêncio,

evito entrar em polêmicas que envolvam os veículos das ORM, uma vez que trabalho aqui. Mas, neste caso, acho sinceramente que TAC para regular conteúdo de capa de jornal é um pouco demais- ingerência do estado nas escolhas que devem ocorrer no âmbito privado dos cidadãos. E veja só como é a tentação autoritária: você gostaria que fossem retiradas as fotos de violência, a Waleiska não quer mais as gostosas na capa... Daqui a pouco algum remista/bicolor/tunante/flamenguista/botafoguense vai propor um TAC para que se retirem às menções desagradáveis aos seus times- para quem acha exagerado, lembremos do caso das charges com Maomé como personagem na Dinamarca. Tudo por decreto ou TAC.
Que tal deixarmos, mais uma vez, os leitores decidirem? Ou será que somos nós que vamos determinar em que eles devem gastar seus minutos e centavos?
No mais, as críticas são sempre muito bem-vindas.Até mesmo aquelas que torcem para que o jornal "morra" antes que tenha tempo de se aperfeiçoar.

abs
Marcelo Vieira

Unknown disse...

Respeito sua opinião, sempre muito bem vinda aqui no blog, professor.
Mas em qualquer lugar do mundo civilizado penso que "seremos nos" que devemos ter um mínimo de auto crítica e perceber que práticas como essas, que pensam que garantem condições democráticas, nada mais fazem do que funcionar como reprodutoras da violência, do desrespeito e do achincalhe.
Eu não afirmei que sou contra capas que espelhem situações de violência.
Manifestei-me contra a maximização da violência com objetivo puramente comercial, como se deduz da estratpegia comercial embutidas em suas palavras, ao deixar à escolha dos consumidores a decisão de comprar o jornal.
Compreeendo, e respeito, suas limitações ao comentar as atitudes editoriais da empresa que vc trabalha, e nem lhe peço que as relacione com a notoriedade - negativa, é claro - que ela tem granjeado.
Mostra-o a perda progressiva dos leitores.
Não se negue à Waleiska o direito de se manifestar contra as moças da capa ou de qualquer cidadão ou consumidor de reclamar contra o jornal.
Vc faz o mesmo ao se posicionar contra os termos do post, é muito bem recebido em suas críticas, e assim seguimos, democraticamente.
O TAC não foi sugerido para regular capa nenhuma, mas sim regular o entendimento que deve ter as relações comerciais de um jornal com seus leitores, até mesmo um jornal como o Amazonia, e se essas relações e o objetivo da maximização do lucro são razões suficientes para a utilização de expedientes desta natureza.

Abs pra vc.

Anônimo disse...

Ainda não tinha reparado que o Amazônia não tem propagandas!

Quando completei 15 anos, apareci na coluna social dele.

Abs

Unknown disse...

rsrs...ninguém é perfeito(a)...rs

Abs

Anônimo disse...

Cadê a liberdade de imprensa? Eu não compro o tal jornal mas adoro a capa do mesmo. Acho que o MPE tem coisa mais importante pra fazer.

Anônimo disse...

Oi Juca! Tem uma galera de jornalistas que já decidiu que, ao comprar o jornal (Diário e Amazônia), vai descartar no ato o caderno de polícia solicitando gentilmente ao vendedor que o devolva à empresa. Acho que todo mundo que sabe que tem a missão de fazer parte da camada formadora de opinião deveria agir assim.

Abraços, Nina.

Unknown disse...

rs...muito bem sacado, e elegante.
O "mundo cão", assim, volta ao útero.

Abs pra vc, Nina.

Marcelo disse...

Grande Juvêncio,

sua resposta, como sempre, possibilita uma série de reflexões interessantes para todos nós. No entanto, encerrando a minha participação, já que temos tanta coisa importante para discutir, gostaria de pontuar e esclarecer algumas coisas.
1- Não entendi a menção ao direito de manifestação da Waleiska. Não há no meu texto nada que indique a intenção de cassar esse direito dela ( ainda mais a Waleiska, que trabalhou no Amazônia e ajudou a fazer dele o que é hoje) ou de qualquer outra pessoa, basta conferir no último parágrafo. Eu apenas usei a participação dela para mostrar que as "gostosas", tão interessantes na nossa opinião, não o são na dela. Ou seja, os gostos variam. O complicado é quando queremos dar força de lei, ou TAC, aos nossos.

2- A menção exclusiva ao Amazônia é injusta, aliás muito injusta. Quem lê o nosso noticiário (o que, para nossa tristeza aqui no jornal, não é o seu caso) e compara os outros jornais pode testemunhar a noso favor: o Amazônia tem a abordagem mais sóbria. Pode até não ser uma grande vantagem, mas é alguma.... Em termos de achincalhe e desrespeito tem gente muito à nossa frente. Gente que se dá ao direito de desrespeitar e debochar de vítimas, acusados e quem mais aparecer na frente. Não é o nosso caso.

3- Quanto à "notoriedade negativa", acho que é relativa. Até mesmo um jornal como o Amazônia é muito mais do que as fotos que o incomodaram. O jornal tem sido um porta-voz para comunidades, reclamantes dos mais diversos tipos, artistas da terra e desportistas que possuem uma relação muito bom com o jornal, o que muito nos orgulha. Essas opiniões têm para nós um peso mais importante do que as de quem "não leu e não gostou", o que parece ser o caso em algumas observações que no meu entendimento remetem a preconceito puro para com o jornal .

4- No que toca à perda progresiva de leitores, vc. Talvez esteja mais bem informado do que eu, mas desconheço esse dado. O que ouço falar por aqui e tenho visto nas ruas é que o Amazônia há muito não tinha tantos leitores.

5- Não considero o MP o órgão adequado nem para mediar uma relação de consumo. Se o jornal promete e entrega um produto para seu consumidor, até então está tudo certo. Caso haja falhas, o leitor/consumidor pode recorrer ao Procon. Mas não temos tido reclamações nesse sentido. Maximizar o lucro pode até não ser uma prática simpática, mas "ainda" não é, por si só, ilegal. Em suma, se este TAC viesse a existir, seria para adequar o Amazônia aos padrões de quem nunca nos leu e nem pretende ler- como os jornalistas que querem devolver o caderno de polícia do Amazônia ao jornaleiro, mas sequer sabem que o Amazônia é uma peça única, sem cadernos.


Dito isso, reafirmo que ser alvo de debate aqui no blog ou qualquer outra instãncia de discussão é algo que só faz bem ao Amazônia e que as minhas intervenções são uma tentativa de colaborar com esse debate, ainda que no nível da minha visão pessoal, que, obviamente, não necessariamente se confunde com a do jornal.

abraço forte

Marcelo Vieira

Anônimo disse...

Olá, rapazes!

Adoro lembrar que fiz parte da primeira equipe do Amazônia Jornal. Um jornal que sempre se propôs ser popular e isso não é nenhum demérito. Popular, sim! Vulgar, não!

Marcelo, acompanhas esse jornal desde o início e sabes que ele mudou bastante...

Meu comentário não foi contra a nudez. Foi contra a vulgaridade e o desrespeito. E convenhamos, a capa do Amazônia Jornal tem se superado no desrespeito pelos cadáveres, pelo apelo sexual e etc.

Sabes que detesto moralismo. E meu comentário passou longe dele.

E não se trata de impedir que fale mal de x ou y; não é sobre torcidas ou convicções políticas que falo.

Como disse o Juvêncio, a questão é "regular o entendimento que deve ter as relações comerciais de um jornal com seus leitores". A questão central é essa!

Abraços saudosos!

PS: Juvêncio, querido, fico envaidecida com seu elogio. Beijos!

PS2: Adorei a campanha da Nina.

Unknown disse...

Marcelão, obrigado pelo retorno e grande abs.

Waleiska...rsrs...valeu.
Bjs pr a vc.

Marcelo disse...

Carísima Waleiska,

não vou repisar o que já falei, está aí para quem quiser ler, mas já que a questão central é essa, lá vai: quem deve "regular o entendimento que deve ter as relações comerciais de um jornal com seus leitores" são os próprios leitores. O que for além disso é ingerência do Estado em questões privadas, autoritarismo. Já passamos dessa fase.

Bj saudoso para vc.