14.11.06

Crime nas Veias

Dois dos algemados hoje na Operação Rêmura já haviam sido presos antes, duas vezes.
Nas Operações Caronte ( a do senador Flexa Ribeiro, do PSDB do Pará) e Galiléia ( a do ex senador Ademir Andrade).
E o auditor do TCM preso hoje já responde a dois processos no MPF.
Maracutaias no CEFET.
É ou não é uma quadrilha da pesada?

3 comentários:

Anônimo disse...

São tantas as operações da PF envolvendo figurões da política paraense que dá para se confundir. O senador e dublê de empresário Flexa Ribeiro, do PSDB, não foi apanhado pela Operação Creonte, como é dito no "Crime nas veias" - e também erroneamente citado na excelente matéria da sempre atenta Ana Célia Pinheiro, no Diário de hoje.
Flexa ganhou seu par de algemas durante a rumorosa Operação Pororoca, realizada pela PF em novembro de 2004. Esta operação atingiu empresários do Pará e do Amapá, acusados de fraudes em licitações públicas que teriam sido responsáveis por um rombo de, pelo menos, R$ 103 milhões.
Aproveitando-se dos insondáveis desvios jurídicos sempre à disposição de quem possa dispender fortunas com as melhores bancas de advocacia do país, Flexa Ribeiro tem conseguido até o momento protelar seu inevitável indiciamento por essas alegadas falcatruas - que seriam apenas uma parte menor de sua suspeita relação com os governos tucanos no Pará.

Unknown disse...

É verdade Anonimo,Obrigado pela correção.
E tomara que toda a mitologia grega apareça por aqui.Devia ter uma por semana.

Anônimo disse...

Apenas uma observação: Hoje, exercendo o cargo de senador da república, Flexa Ribeiro tem o foro privilegiado do Supremo Tribunal Federal. Só pode ser julgado por lá enquanto for senador. Outro que foi preso na mesma operação, Sebastião Bala, também tem foro privilegiado hoje, já que foi eleito deputado federal nas últimas eleições.