Orgãos da área agrofundiária, da saúde, e de infraestrutura e transportes. Seriam essas, de acordo com uma fonte do blog, as pretensões do Sobrancelhudo em relação à cota do PMDB no governo Ana Júlia. Pergunte se ele é bobo?
Bobo, o mão grande? Boba será a Aninha se der tudo isso pra ele. Mas acho que de boba ela não tem nada. Esse casamento já tem dia e hora marcados pra terminar.
Ana Júlia pretende, ao meu ver, reproduzir o governo de coalizão que Lula procura construir. Não pode, nem deve, se afastar do PMDB. O problema, contudo, dos petistas do Pará é gerenciar um arco de alianças sem ter um programa e um plano de governo pactuado com seus coligados. Esse é o x da questão. Sem ele ficarão no toma lá da cá de cargos e sairão enfraquecidos ao final de cada ano transcorrido de governo, consumidos em brigas intestinas e colaterais. Exatamente porque o partido local tem dificuldades imensas de compreender como deve ser construída a hegemonia política em governos eleitos em coligação com partidos tão díspares e heterogêneos.
A história é a mesma de sempre, podem anotar. A maior dificuldade do novo governo está sendo resolver a questão da partilha dos cargos com a própria esquerda. É mais trabalhoso compor com as facções internas do PT e resolver a distribuição dos cargos com PCdoB, PSB, etc., do que com as demais forças políticas e outros aliados, mais experientes nestas negociações, e que sabem "fazer a hora".
A partilha de cargos é necessária no executivo visto que governar é assumir o comando do estado. Mas, é necessário cautela no processo. E não devemos ficar na base de generalidades do tipo " competência em primeiro lugar", que, está claro é pressuposto indiscutível se estivermos falando sério. A questão maior é, repito, a necessidade de um programa/ plano de governo pactuado com os partidos da frente, e aqueles que se somarão no processo. É esta a certidão de nascimento dos governos de coalizão. O inverso é a certidão de óbito.
9 comentários:
Égua! Será que ele não quer o Governo do Estado logo?
Bobo, o mão grande? Boba será a Aninha se der tudo isso pra ele.
Mas acho que de boba ela não tem nada. Esse casamento já tem dia e hora marcados pra terminar.
Ana Júlia pretende, ao meu ver, reproduzir o governo de coalizão que Lula procura construir. Não pode, nem deve, se afastar do PMDB. O problema, contudo, dos petistas do Pará é gerenciar um arco de alianças sem ter um programa e um plano de governo pactuado com seus coligados.
Esse é o x da questão. Sem ele ficarão no toma lá da cá de cargos e sairão enfraquecidos ao final de cada ano transcorrido de governo, consumidos em brigas intestinas e colaterais. Exatamente porque o partido local tem dificuldades imensas de compreender como deve ser construída a hegemonia política em governos eleitos em coligação com partidos tão díspares e heterogêneos.
Besta ele né!
A história é a mesma de sempre, podem anotar.
A maior dificuldade do novo governo está sendo resolver a questão da partilha dos cargos com a própria esquerda.
É mais trabalhoso compor com as facções internas do PT e resolver a distribuição dos cargos com PCdoB, PSB, etc., do que com as demais forças políticas e outros aliados, mais experientes nestas negociações, e que sabem "fazer a hora".
Esse cjk é bom pra caramba. Toda razão!
A partilha de cargos é necessária no executivo visto que governar é assumir o comando do estado. Mas, é necessário cautela no processo. E não devemos ficar na base de generalidades do tipo " competência em primeiro lugar", que, está claro é pressuposto indiscutível se estivermos falando sério. A questão maior é, repito, a necessidade de um programa/ plano de governo pactuado com os partidos da frente, e aqueles que se somarão no processo. É esta a certidão de nascimento dos governos de coalizão. O inverso é a certidão de óbito.
Cjk não é bom não. É ótimo.
Um dia, quem sabe, eu chego lá.Já pensou, cjk daqui e vpf de lá. E o Juvêncio no meio.
Cada dia fico mais fã dos comentários do cjk.
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