Gianni Schicchi, ópera em um ato de Giacomo Puccini, com libreto de Giovacchino Forzano, baseado no Canto XXX do Inferno, da Divina Comédia de Dante Alighieri é a única ópera cômica do compositor italiano.
Estreou no Metropolitan Opera House de Nova York, a 14 de dezembro de 1918.
Agora há pouco, na Casa da Cultura de Santarém, as coisas não ocorreram como em Nova York.
A demanda por ingressos forçou uma terceira apresentação, amanhã às 17:00 hrs.
É que depois de um certo tumulto, descobriram que apenas 100, dos 600 lugares da estréia, estavam destinados à patuléia, que trocou um kilo de alimento não perecível por ingresso.
Já havia sido distribuído o restante da lotação da casa.
São esperados 500 especialistas no gênero.
No gênero de obter ingressos por trás do ciclorama.
11 comentários:
Independentemente dos conchavos, vamos elogiar o evento:
a ária "O mio babbino caro", ressoando no coração da Amazônia, é choque de beleza, pura!
Vamos parabenizar a Ana,o Edilson, a Nádia, a Patrícia e, por que não, a Maria e o povo paraense!
É claro. Só a distribuição desafinou, e foi corrigida com o espetáculo extra.
Agora há pouco...
Puxa..obrigado. Vou corrigir.
É engraçado: quem trouxe de volta aos palcos paraenses as famosas óperas foi o Paulo Chaves através da Secult, chegando até a criar o Festival delas. Era acusado pelos petistas de proporcionar eventos para as elites, o que era, convenhamos, uma tremenda bobagem. Ainda bem que eles reviram essas críticas do passdo e ,hoje, mantem os projetos do governo anterior, o que é louvável, e ainda os encrementam,levando as apresentações para outros municípios, como agora em Santarém.
Antonio Fernando
Ainda bem.
Bom dia prá vc, AF.
cARO jUVÊNCIO:
Muito me alegra saber da apresentação de uma ópera em Santarem. Quem deve estar exultante é o nosso querido amigo Paulo Chaves, tão combatido pela intelectualidade petista, quando como Secretário de Cultura,criou o Festival de óperas.
Saber que as árias estão singrando as aguas do Tapajós, nos faz relembrar o fantástico filme do Herzog, sobre a odisséia do alemão que sonhou levar uma companhia italiana para se apresentar em plena selva amazônica.
A atual apresentação em Santarem resgata o que era comum na época aúrea da borracha. De parabens os idealizadores de tão brilhante evento.
abs amigo
De fato, amigo Ronaldo.
O evento merece os parabéns sim.
Aliás, os bons projetos continuam, e bem tocados. A Feira do Livro, os editais do IAP, os trabalhos da FCG entre outros.
Abs
Não querendo partidarizar, como tudo sempre acaba partidarizado, temos que lembrar que Paulo Chaves criou o festival de ópera, sim. Excelente iniciativa, que prestigiei todos os anos. Mas foi em Belém. Os eventos não foram interiorizados - e o tema da postagem, se bem entendi, tem a ver com isso.
Portanto, se dermos a César o que é de César, elogie-se PC pelo festival. E o atual governo pelo interiorização, mormente para uma cidade que respira música.
Na verdade, o que foi para Santarém foi uma apresentação cênica da ópera com a parte musical sendo tocada em um piano. Ou seja, ópera para inglês ver na pérola do Tapajós.
"O mio babbino caro"
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