18.1.08

Bel Canto

Gianni Schicchi, ópera em um ato de Giacomo Puccini, com libreto de Giovacchino Forzano, baseado no Canto XXX do Inferno, da Divina Comédia de Dante Alighieri é a única ópera cômica do compositor italiano.
Estreou no Metropolitan Opera House de Nova York, a 14 de dezembro de 1918.
Agora há pouco, na Casa da Cultura de Santarém, as coisas não ocorreram como em Nova York.
A demanda por ingressos forçou uma terceira apresentação, amanhã às 17:00 hrs.
É que depois de um certo tumulto, descobriram que apenas 100, dos 600 lugares da estréia, estavam destinados à patuléia, que trocou um kilo de alimento não perecível por ingresso.
Já havia sido distribuído o restante da lotação da casa.
São esperados 500 especialistas no gênero.
No gênero de obter ingressos por trás do ciclorama.

11 comentários:

Anônimo disse...

Independentemente dos conchavos, vamos elogiar o evento:
a ária "O mio babbino caro", ressoando no coração da Amazônia, é choque de beleza, pura!
Vamos parabenizar a Ana,o Edilson, a Nádia, a Patrícia e, por que não, a Maria e o povo paraense!

Unknown disse...

É claro. Só a distribuição desafinou, e foi corrigida com o espetáculo extra.

Anônimo disse...

Agora há pouco...

Unknown disse...

Puxa..obrigado. Vou corrigir.

Anônimo disse...

É engraçado: quem trouxe de volta aos palcos paraenses as famosas óperas foi o Paulo Chaves através da Secult, chegando até a criar o Festival delas. Era acusado pelos petistas de proporcionar eventos para as elites, o que era, convenhamos, uma tremenda bobagem. Ainda bem que eles reviram essas críticas do passdo e ,hoje, mantem os projetos do governo anterior, o que é louvável, e ainda os encrementam,levando as apresentações para outros municípios, como agora em Santarém.

Antonio Fernando

Unknown disse...

Ainda bem.
Bom dia prá vc, AF.

Anônimo disse...

cARO jUVÊNCIO:
Muito me alegra saber da apresentação de uma ópera em Santarem. Quem deve estar exultante é o nosso querido amigo Paulo Chaves, tão combatido pela intelectualidade petista, quando como Secretário de Cultura,criou o Festival de óperas.
Saber que as árias estão singrando as aguas do Tapajós, nos faz relembrar o fantástico filme do Herzog, sobre a odisséia do alemão que sonhou levar uma companhia italiana para se apresentar em plena selva amazônica.
A atual apresentação em Santarem resgata o que era comum na época aúrea da borracha. De parabens os idealizadores de tão brilhante evento.
abs amigo

Unknown disse...

De fato, amigo Ronaldo.
O evento merece os parabéns sim.
Aliás, os bons projetos continuam, e bem tocados. A Feira do Livro, os editais do IAP, os trabalhos da FCG entre outros.
Abs

Yúdice Andrade disse...

Não querendo partidarizar, como tudo sempre acaba partidarizado, temos que lembrar que Paulo Chaves criou o festival de ópera, sim. Excelente iniciativa, que prestigiei todos os anos. Mas foi em Belém. Os eventos não foram interiorizados - e o tema da postagem, se bem entendi, tem a ver com isso.
Portanto, se dermos a César o que é de César, elogie-se PC pelo festival. E o atual governo pelo interiorização, mormente para uma cidade que respira música.

Anônimo disse...

Na verdade, o que foi para Santarém foi uma apresentação cênica da ópera com a parte musical sendo tocada em um piano. Ou seja, ópera para inglês ver na pérola do Tapajós.

Anônimo disse...

"O mio babbino caro"