Alguns defensores da soçobrante candidatura de Ubíquoracy Rodrigues, avaliando os últimos movimentos do adversário Sílvio Gusmão, dizem que ele teria esticado demais a corda ao partir prá cima do ubíquo com gosto de gás.
Gusmão, além da medida cautelar acatada pela Justiça, que tirou a caneta da mão da governadora - olha como ela tem sorte! - marcou presença no show de horror do meio dia da Bandeirantes local, o Barra Pesada. Se este poster fosse o candidato, ou se este, seu cliente, não perderia a chance de revelar, no programa de maior audiência da emissora, o oportuno espírito democrático do canal sobrancelhudo...rs
No Barra, Gusmão pegou pesado. Exibiu as portarias que segundo o despacho do juiz nos leva a concluir que sua cessão, pelo menos na prática, ainda não havia cessado. Ou, Em outras palavras, as provas trazidas com a inicial demonstram um alto grau de possibilidade de que o réu Ubiracy, no momento da reunião da comissão eleitoral ( 27.09.08), não estava em pleno exercício de suas atividades na Uepa, e sim ainda desempenhava suas funções como secretário-adjunto de Ensino frente à Seduc.
Quer dizer, é alto o grau de possibilidade de que, além da nomeação ilegítima, a candidatura ubíqua seja ilegal.
É pequena a margem de erro, neste caso da Justiça...rs
Direto ao ponto: o problema é que os ubíquos consideram que, da parte deles, tudo é normal. E aí o bicho pega. Como diz a bela canção de Chico Buarque, “o que hoje é normal, um dia vai dar no jornal”. Deu.
O imbroglio está nas ruas enlameadas de Nova Déli, pelas edições das folhas de hoje, 16.
Bem feito.
14 comentários:
Juca,
A partir das denúncias amplamente divulgadas nos blogs, MP, Justiça e, agora também na "grande" imprensa, não caberia por parte da UEPA a abertura de sindicância para apurar se o Prof. Msc. Ubiracy deu ou não aula à turma de Cálculo I?
Acho que sim.
Juca
Deixa eu dar um palpite sobre sindicãncia até mesmo porque este assunto faz parte do meu cotidiano.
O anônimo das 7:56 tem absoluta razão, pois de acordo com o Estatuto dos Servidores Públicos do Pará (Lei nº 5.810/1994), o Administrador Público tem obrigação de apurar as denúncias de irregularidades de que tenha conhecimento em razão do cargo que ocupa.
No caso, o imbroglio diz respeito se o Professor Bira voltou ou não voltou, efetivamente, a ministrar a disciplina Cálculo I em uma determinada turma e se esta condição (regência de classe) é conditio sine qua non para o mesmo concorrer ao cargo de Reitor da Uepa ou se basta a simples designação para atuar em uma determinada turma, ainda que o docente não tenha posto os pés em sala de aula.
Estas respostas só podem ser obtidas através de uma sindicância para apurar se houver qualquer irregularidade, e caso confirmado quais foram praticadas e quem as praticou.
Assim, cabe ao Magnífico Reitor, ou quem tenha competência administrativa para tal, nomear uma comissão de sindicância para apurar as denúncias que encharcam os blogs e jornais paraoaras a respeito da situação funcional do professor Bira Rodrigues
Deixo sim, professor e mestre em Direito.Obrigado pela contribuição.
Creio que o reitor da UEPA também não deve ignorar as graves denúncias sobre a conduta do professor Sílvio Gusmão.
Especialmente as acusações de que ele teria usado recursos da UEPA em benefício de sua campanha, até porque, ao que consta, existem evidências bastante claras de que isso realmente aconteceu.
Se instaurar processo administrativo contra um, mas não contra o outro, o reitor terá comprometido a própria conduta, seja quem for o "um" ou o "outro".
Das12:39, vc está certíssimo.
Pau que bate em Chico bate em Francisco.
juca por que todo esse desejo de tornar-se reitor da UEPA, por que toda essa celeuma, alem do título de reitor que merece grande galhardão , o que esta por trás disso , você pode me dizer?
Concordando com o anônimo das 12:39 a respeito de apurar as denúncias feitas, gostaria que o mesmo descrevesse quais recursos foram usados (rubrica, fonte ou coisa parecida) e a destinação destes, se possível. Isto porque em relação ao Bira, a denúncia está bem fundada, citando portarias, declarações, regimento e outros.
Sérgio, permita-me responder pelo Juca. Para os carreiristas de plantão que almejam ascender politicamente a UEPA é um prato cheio. Tem orçamento de noventa e poucos milhões, campi em 14 municípios estratégicos, um monte de DAS (que deveiam ser indicações técnicas/acadêmicas) para a turma da boquinha. Para os acadêmicos é a oportunidade de firmá-la como universidade, projetando-a para todo o país, tal qual fez e faz o Alex Fiúza com a UFPA. Porém, parece que a governadora se identifica mais com o primeiro projeto. É, deve ser a origem...
Anônimo 1:08 PM,
Também as denúncias contra o professor Sílvio estão bem fundadas em elementos materiais.
Cito como exemplo (há outros, pelo que se diz), as viagens que ele realizou -- com despesa paga pela UEPA -- coincidentemente durante sua campanha e, coincidentemente, para loocais de interesse para sua campanha, em eventos coincidentemente realizados durante a campanha.
Mas, sossegue. É só uma sindicância... que pode concluir que tudo não passou de... coincidências.
Não é?
De qualquer modo, é lá como se diz: quem não deve...
Serjão, boa pergunta.
Vou fazer um post tentando responder sua estratégica pergunta.
Até sexta, no máximo, estará na ribalta, velho.
Um abraço.
Senhor Juca:
Uma coisa parece claro: A governadora não quer alguém que fez pós doutorado nos EUA. Ela quer mesmo quem fez o mestrado em dez anos e que há nove anos não aparecia nas salas de aulas. Pobre UEPA e pobre Pará. Cada um tem o governante que merece.
Vou aguardar a caneta da governadora.
Até lá, relembro suas palavras e posturas, e digo que tem sorte.
Os aneis serao poupados no lugar dos dedos?
Desculpem a falta de acentos...
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