O Maranhão vive mais um capítulo dramático de sua história.
Em apenas um ano já exibe um governo voraz na corrupção, abraçado à incompetência, comandado pelo decrépito Jackson Lago (PDT) e por bandos criminosos fortemente enraizados na estrutura de poder. Elegendo-se em cima de promessas de repatriação de 900 mil maranhenses, Jackson governa acossado por uma oposição que nada lhe deve nos quesitos supra - se não for pior - mas ainda assim apoiado por expressivos segmentos da sociedade civil, embriagados pelos cobres estatais.
O aquecimento do Maranhão interessa ao Pará.
Não há, a rigor, uma fronteira - cultural, ambiental, social e economica- entre os dois estados, senão algumas centenas de quilometros depois dos limites geográficos entre as duas unidades da federação, para todos os quadrantes.
A semelhança entre as ausências do poderes públicos é outra característica da miserável e não demarcada fronteira. No lugar daqueles poderes, instalou-se outro, o crime, sob as mais variadas formas, ou em todas elas.
Mata-se lá, refugia-se aqui.
Sequestra-se aqui, esconde-se lá.
Planta-se lá, fuma-se aqui.
Devasta-se em toda a região.
E por aí vai. E volta.
Ponha a barba rala e os longos cabelos de molho o secretário de Integração Regional André Farias. O fracasso do governo Lago vai aumentar a demanda pelos assentos das quentes e poeirentas composições da Vale. E o governo do Pará nem discurso tem para receber o povo na estação. André, que foi secretário de Planejamento de Parauapebas, poderia tê-lo escrito.
Mas é a assistência social das prefeituras que se vira, ouviram?
E esse povo, sabe-se, depois que desce do trem vira bonde, quase no sentido carioca da expressão.
Neste quesito, usando uma expressão conhecida lá e cá, Maranhão e Pará jogaram o ano de 2007 no mato.
4 comentários:
Só não foi pro mato o seu jeito elegante de esmiuçar essa zorra.
Perfeito. Texto lindo. Belíssimo.
rsrs...é que eu tenho ótimos professores, no texto e na região, não é mestre?
Obrigado, mestre...eheh.
Abs
Juvencio,
Como cidadão do velho estado do Maranhão e Grão Pará, assino embaixo do que escreveste.
Jackson é tão distraído com as promessas que nomeou secretário da Juventude um dos poucos líderes estudantis cujo nome é há muito associado à corrupção, até porque foi levado à Justiça mais de uma vez por causa disso.
O tal de Wewerton é o que eu chamo de "futuro do presente", a garantia jackista de que o amanhã será igual aos dias de hoje.
Abraços,
Walter Rodrigues - Blogue do Colunão
Obrigado meu querido, cidadão do mundo.
Foi vc quem me levou ao Maranhão, e ainda me mantém ( e minhas saudades) por lá.
Que pena, um estado no "futuro do presente".
Por isso brigamos.
Abraços,
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