12.3.08

Só Forçando

Fonte do blog informa que o Sindicato dos Trabalhadores do Mercado Informal da capital acaba de ingressar com representação ao MPE contra o prefeito falsário de Nova Déli para que ele assine Termo de Ajuste de Conduta para o cumprimento integral da decisão do desembargador Souza Prudente, do TRF1 em Brasília, em relação à avenida Presidente Vargas.

14 comentários:

Anônimo disse...

Juvêncio,

No início a Praça da República era conhecida como Largo da Campina, um imenso terreno descampado que ficava entre o bairro da Campina e a estrada que levava à ermida de Nossa Senhora de Nazaré.

Depois, lá foi construído um imenso armazém para se guardar pólvora, traçando-lhe o nome para Largo da Pólvora. Sabe-se ainda que o espaço era usado para sepultar, em covas rasas, escravos e pobres.

Inaugurada em 15 de novembro de 1897, hoje, a Praça da República é de fato o local preferido do belenense para a diversão aos domingos. E não há distinção de classe social, onde ricos e pobres disputam cada metro quadrado da praça.

São vários os motivos que levam a praça a ser um local tão atrativo, mas o principal deles é a grande diversidade de produtos à venda pelos trabalhadores de comércio informal. Sejam estes produtos artesanalmente ou industrialmente produzidos.

Mas a praça também exerce um papel social importante. É o local de sustento direto de pelos menos mil pessoas. São aproximadamente 10.000 que circulam aos domingos, gerando trabalho e renda para a economia de Belém.

Mesmo com tantas funções sociais, há quem da praça somente queira utilizá-la para trazer seus lindos cachorros para fazer suas necessidades fisiológicas.

É preciso, entretanto, que a população compreenda que a praça é de todos e que mesmo as camadas mais pobres têm direito a usufruir deste maravilhoso ambiente público.

Os trabalhadores informais compreendem que a população tem o direito de andar livremente pelas calcadas da praça, mas há de se compreender, também, que com toda certeza mais de 70% da população que freqüenta a praça somente o faz por causa do consumo proporcionado pelos trabalhadores informais.

Queremos sim ver a praça organizada, com equipamentos de venda padronizados, para harmonizar com a beleza natural da própria praça. Para tal estamos dispostos a colaborar com o Poder Público Municipal, encontrando alternativas de melhoramento do nosso ambiente de laser e trabalho.

Raimundo Raulino
Presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Mercado Informal de Belém

Anônimo disse...

É isso aí, Raulino. Sou dos que vão quase todos os domingos às 10.30 à Praça, exatamente para passear, ver, encontrar os amigos e admirar e comprar os produtos ali expostos, por trabalhadores que não encontraram lugar na economia dita formal, mas que, para sustentar suas famílias com dignidade, sem apelar para a criminalidade, dali tiram seu sustento. Como em Ipanema, na Pça. da República em Sampa e em quase todo o mundo. A nossa SECOM sempre foi pobre de idéias - até o Bordallo foi secretário, imagine! - e o rapa sempre foi a "solução" mais fácil contra empreendedores menos abastados. Torço para que um dia o prefeito, a Secom, os representantes desse mercado informal sentem com escudos guardados e debatam com racionalidade saídas honrosas para todos.

Francisco Rocha Junior disse...

Caros comentaristas, há também quem não goste do comércio informal. Se 10.000 circulam por final de semana pela praça, supostamente "atraídos" pelos produtos vendidos pelos camelôs, outros milhares (quem sabe mais) dela não chegam perto nos finais de semana justamente porque ali encontram um lugar poluído - em todos os sentidos, inclusive sonoro e visual -, onde não podem transitar à vontade, nem curtir as belezas da Praça da República, sem topar com barracas vendendo bugigangas a cada centímetro. Eu sou um deles e, por isso, me sinto privado do espaço público que eu ajudo a manter.

Anônimo disse...

A calçada do IEP está tomada de "ambulantes", não dou 1 mês pra voltar tudo com dantes...

Anônimo disse...

Faço as palavras do Francisco como minhas , e ainda pergunto . Quantas notas fiscais são emitidas e recbidas neste tipo de comércio? Claro que nenhuma , ou seja não, agrega nada pra cidade , apenas cria despesas , e incentiva a sonegação e o contrabando. Acabemos com o desrespeito já.

Anônimo disse...

Ainda bem que faltam poucos meses para o Nobre Falsário vazar. Graças a Deus o mesmo jamais vai se eleger de novo, foi desmitificado o "amiguinho do povo.Nós, funcionários públicos estaduais tínhamos o pavor do mesmo virar Governador, porém, todos sabem quem é o incompetente Falsário. Já vai tarde, esse não engana mais.

Anônimo disse...

Boa tarde, querido:

entre o espaço público que é direito de todos e o direito ao trabalho, que é também; entre a calçada lotada e a rua entupida de ônibus que não respeitam pedestres, fico no meio-fio da dúvida, sem saber o que dizer, mas com uma irrefreável vontade de dar pitecos, já que palpite é coisa séria, de presidente da República, embora segundo o próprio, qualquer cidadão também pode.

Quanto à demanda do Sindicato para que o moço respeite o Termo de Ajustamento de Conduta - logo ele, que não respeita Ação Civil Pública! - há que perguntar primeiro: saberá nosso alcaide o que é conduta?

Ou pensará ele que conduta é uma estranha mistura dos italianos de Brás, entre conduzir (o que ele acha que faz) e vendetta (o que faz sem que mereçamos)???

Caramba!

Meu humor tá péssimo hoje!

Beijão.

Anônimo disse...

Quando alguém, atualmente, escreve "equipamento", como já foi "tipo assim", "a nível de", "jovem é outro papo", ops, essa não... é do meu tempo!, eu nem leio o resto...

Porra, pena que foi lá no final!

Unknown disse...

Lafa, não tenha preconceitos com a carga semântica das palavras...eheh
Grande abs.

Anônimo disse...

Luluquefala:
Hoje, no plenário do Congresso Nacional, a conversa corria solta entre os senadores Mário Couto, Flexa Ribeiro e os deputados Nilson Pinto, Vic Pires Franco,Wandecolk Gonçalves, Lira Maia e Zenaldo Coutinho.
O assunto era a eleição municipal de Belém.
Lá pelas tantas, o senador Flexa Ribeiro contou que esteve com o prefeito Duciomar Costa para conversar sobre o assunto. Disse que Duciomar estava muito seguro e que já contava com o apoio do PSDB. Até aí tudo bem.mesmo não sendo verdade, segundo os presentes.
O caldo entornou quando Flexa contou que Duciomar havia lhe dito que o deputado Vic já tinha conversado com ele, oferecendo o nome da ex vice governadora Valéria Pires Franco para ser sua vice.
Vic mandou um recado impublicável para o prefeito, chamando-o de mentiroso, ordinário e falsário, e que não falava com Duciomar há mais de ano.
Portanto, não é bom que o falsário Dudu passe na frente do deputado. Pelo menos, por enquanto.

Anônimo disse...

Esse Duciomar é um falsário mesmo. Está enganando todo mundo. De A a Z.
No final, vai ficar todo mundo contra ele.
Podem anotar.

Anônimo disse...

A SECON nao funciona, mais parece uma terra arrazada , é um cabide de burocratas e de servidores desmotivados, despreparados. Há um histórico de fiscais corrupitiveis e reacionários. Nao possui politica de ordenamento do espaço público, planejamento e açoes programadas efetivas. Representa o mais fiel quadro de abandono politico desse prefeito falsário.

Anônimo disse...

Em pensar que eles estiveram na mesma barca, outros dias.

Anônimo disse...

Declaro aqui meu voto no Duciomar, pelo simples fato de ter amenizado a barafunda que era a Presidente Vargas.
Nada justifica a permanência desordenada de camelôs em área pública, principalmente, e mais grave ainda, quando se usa a desculpa de estar trabalhando para não entrar na criminalidade.