Sobre o post Rodada de Bamba, comenta o coreógrafo e bailarino Rubem Meireles
Não gostei do resultado, pois, como falam alguns sambistas, os jurados têm medo de julgar o Rancho.
Como um mestre-sala que cai na frente de um jurado tira nota 10 desta pessoa?
Será que o que vale para o nosso carnaval ganhar repercussão nacional é uma escola com mais tradição ou a volta (imaginária) de uma escola hiper luxuosa como a finada politiqueira ARCO-ÍRIS (que só serviu para eleger o Mario Couto)?
Realmente fico triste com o resultado de quem julga com o coração.
Quem viu um Teatro da Paz na avenida em 1978, como eu vi, teria vergonha de ver o QUENZÃO apresentar na aldeia um desfile pobre e equivocado.
O Bole Bole, do Guamá, mostrou, sim, a cara do nosso carnaval. De como o carnaval deveria começar a ser feito em Belém.
Li na mídia que o presidente da Império Serrano, escola tradiconal nos seu 60 anos, que caiu para o segundo grupo no Rio, argumentava que não dava para competir com as outras escolas "somente" com 3.500.000 de reais.
Aí eu me pergunto, quando é que vamos parar de sonhar e fazer carnaval de verdade? Desculpe-me pelo desabafo, quem comenta é uma pessoa que vive o carnaval de Belém desde 1976, quando o Quem São Eles levou o Cobra Norato para Presidente Vargas (campeão naquele ano).
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