O governo estadual( SEFA ) esta perdendo o sono com as ameaças de Charles Alcântara (SINDITAF) em entrar com ação no MPE, provocando uma ação do Ministerio Publico sobre a usurpação de função publica que acontece nas unidades da SEFA em todo o estado.Detalhe essa situação não é dessa atual gestão,mais de longa data.
Atualmente a SEFA possue 2.000 servidores,sendo 300 ( Auditores-Fiscais ), 320 ( Agentes Tributarios ) que compoem o grupo TAF( Tributação,Arrecadação e Fiscalização) todos servidores concursados.
Os outros 1.400 servidores são do grupo de apoio fazendario. Desse total apenas 30% são concursados.Detalhe,concursados de outros orgãos do estado(SEAD,SAGRI,IDESP,SEPLAN)pois a SEFA nunca realizou concurso para os cargos desse grupo.Os outros 70% entraram pelo janelão. São essas pessoas oculpantes desses cargos que cometem a usurpação da função publica sobre o grupo TAF.
São agentes de portaria, motoristas,datilografos,agentes administrativos,auxiliares tecnicos, assistentes tecnicos e etc... que trabalham nas diversas unidades da SEFA de nosso estado exercendo na ilegalidade as funções do grupo TAF.
O SINDITAF que forçar com essa atitude o governo abrir concursos publicos para o grupo TAF( Auditores e Agentes Tributarios) e para o grupo de apoio(regularizar a situação dos atuais).
O Ministerio Publico sendo provocado vai obrigar a SEFA a tirar esses servidores do apoio dos trabalhos de fiscalização,tributação e arrecadação.
A lista inclui Cristóvam Buarque e Pedro Simon, tidos como referências de moralidade. Com isso, torna-se cada vez mais evidente a impossibilidade de encontrar o menor laivo de moralidade na classe política - afirmação que faço com o incômodo da generalização, que é sempre perniciosa. Queremos ter esperança em pelo menos uma alma, porém onde poderíamos encontrá-la?
Oi Juca, Quando li a notícia no Estadão, vi que a matéria não esclarece muito acerca desses atos secretos, o que acaba por levar os menos avisados ou os de má fé a colocarem todo mundo num mesmo saco. Há várias modalidades, digamos assim. Uma delas se refere a contratações de parentes e assemelhados, cujos nomes não queriam que constassem do Diário Oficial; outra é relativa a aumentos gerais de despesas, que parece queriam sonegar do crivo popular e finalmente às questões do dia a dia do Senado que tb não foram publicados e que muito bem poderiam servir justamente para, de acordo com as conveniências, nivelar todos por baixo...da lama . Acredito que devamos ter muita, muita cautela com isso. Não dá pra pensar que todos os senadores já chegam conhecendo toda rotina administrativa, a máfia dos senhores Agaciel, Zoghbi, Gazineo e Campos. Há atos simples que não foram publicados, e agora, por interesse dos senhores Sarney e Renan, esses senadores estão sendo misturados aos demais, àqueles que efetivamente cometeram irregularidades. Só cautela, por enquanto. Bjs Mary
Olá caríssima. Desculpe-me se serei um pouco longo em minha resposta. O caso dos atos secretos é absolutamente especial, em relação a todos os escândalos recentes ou remotos. Evidente que não está sendo tratado corretamente pela gran mídia. Qual o é pu foi? Mas é possível separar alguns casos, por exemplo, como os de Papaléo Paes (AP) e Cristovam Buarque (DF), ambos na mesma lista. É só recordar a postura absolutamente diversa que tiveram na sessão de ontem, segunda. Cristovam quer revelar, pois está no grupo chantageado. Papaléo não quer, pois está no lado contrário. Na outra ponta, é perceptível a presença de um grupo de intecetuais de excelente formação, como Wanderley Guilherme dos Santos e Renato Boschi, este último um animado defensor das reformas tucanas na década de 90 Tem cabido a intectuais como esses uma, digamos, defesa de fundo, de base da política, em favor de Lula, no que concordo. De um certo ponto de vista o Brasil está "nas costas" de Lula, para o bem e/ou para o mal, e é preciso manter o "equilíbrio". Mas, às vezes, a defesa comete deslizes, como fez outro importante intelectual que atua nessa linha, Luis Wernweck Viana, do IUPERJ, a quem admiro pessoalmente.É um sujeito que se aproxima dos 70, carecão, charmosissimo nas ácidas palestras de tres horas sem respirar, a ponto de, encerradas, ele estar com a camisa lavada...e nem aí. Mas Werneck, em sua última entrevista ao UOL, chegou a dizer que Sarney nada mais fizera que todos os seus colegas, pois não havia a Súmula anti nepotismo. ( Ver, a respeito, uma postagem sob o título "Senado pode até melhorar com a crise", no www.walter-rodrigues.jor.br) Francamente, será que precisamos de uma Súmula anti atos secretos? Este caso do Senado é exatamente a burla da burla e jamais deveria merecer uma justificativa deste jaez. Mary, caríssima, 95% dos cientistas políticos sucumbem ao cisma maquiaveliano entre a Política e a Moral - os fins justificam os meios, ou, numa versão menos popularesca, a Moral é individual e a Política é coletiva. Com todo o respeito aos (futuros) colegas, eu não penso desta forma. Há valores entre elas, há uma contrução de república entre elas. Tocqueville e Stuart Mill são raros exemplos do grupo que não foi capturado por essa poderosíssima construção de Maquiavel, um fabuloso e bem costurado império da empiria. A política no Brasil não atravessa uma temporada comum ou desejável Em sendo assim, ao tempo em que admito o oportunismo da gran midia e a a importância de Lula neste puxar da carroça Brasil, reitero minhas impressões sobre a lanterna do pós socrático Diógenes de Sínope. Talvez ela possa ao menos separar, como vc bem diz,os verdadeiros responsáveis - Sarney e Renam - dos que de alguma forma cederam, pela inexperiência, vá lá, aos apelos de membros da quadrilha dos citados. Quem sabe um dia possamos conversar com mais vagar sobre isso? Até lá, não posso aceitar a Política sem Moral.
Lendo tua resposta, vejo que não expressei-me legal, não defendo nenhum ato secreto, acho abominável mesmo. Mas veja bem, na Carta Capital desta semana há uma matéria interessante, onde podemos entender como funcionava o esquema. E nesse esquema, muitos integrantes da mesa diretora sequer sabiam o que se passava de fato, até porque os atos eram publicados sim, só que muito tempo depois e com data retroativa, normalmente em dezembro, longe dos olhos da opinião pública. E quando levado para assinatura, não havia nada que o reconhecesse como não publicável se fosse atos de rotina do senado. Isso é possível acontecer na administração pública? Digo que sim, embora possa servir para esconder, igual ao senado, fraudes, ilegalidades, etc, etc, daí porque acho QUE NÃO DEVE OCORRER (MAS OCORRE!)por uma questão de moralidade e bom uso do dinheiro público. Conheço um pouco o Tião Viana e o tenho como político ético, mas tb escorregou no caso do celular que a filha usou no México, mas sabia dos atos secretos? Deveria saber? Acho que sim, deveria saber sim, mas tinha sabê-los? Essa máfia articulada pelo Sarney/Renan permitia isso? E o Suplicy tb sabia que eram atos secretos? E o Cristóvam sabia? Acredito, sinceramente, que não. É aí que acho devemos ter cautela, não dá pra jogar tudo no ventilador agora, muito embora seja um momento bem oportuno para abrir o debate sobre a importância do sistema BICAMERAL. Acho mesmo que é preciso iniciar essa discussão, levantar a ideia, provocar o interesse. O assunto tem que ser discutido nas academias, nas associações, sindicatos, de maneira geral. O que me preocupa é o dito SÃO TODOS IGUAIS, que diminui a importância do feito, desqualifica o debate e favorece aqueles que se utilizam da máquina pública para seus interesses pessoais. Registro ainda que Lula foi infeliz ao manifestar-se sobre a crise, na tentativa de dar fôlego ao amigo Sarney (que ele, do seu documentário, jura que se redimiu!!!!!). Por fim Juca, não somente a política que deve ser concebida com ética e moral... a vida primeiro. Enfim, qualquer dia conversamos, sem Maquiavel com certeza. Bj fraterno. Mary
8 comentários:
É que os nossos senadores são muito sem prestigio que nem ato secreto beneficia.
O governo estadual( SEFA ) esta perdendo o sono com as ameaças de Charles Alcântara (SINDITAF) em entrar com ação no MPE, provocando uma ação do Ministerio Publico sobre a usurpação de função publica que acontece nas unidades da SEFA em todo o estado.Detalhe essa situação não é dessa atual gestão,mais de longa data.
Atualmente a SEFA possue 2.000 servidores,sendo 300 ( Auditores-Fiscais ), 320 ( Agentes Tributarios ) que compoem o grupo TAF( Tributação,Arrecadação e Fiscalização) todos servidores concursados.
Os outros 1.400 servidores são do grupo de apoio fazendario. Desse total apenas 30% são concursados.Detalhe,concursados de outros orgãos do estado(SEAD,SAGRI,IDESP,SEPLAN)pois a SEFA nunca realizou concurso para os cargos desse grupo.Os outros 70% entraram pelo janelão. São essas pessoas oculpantes desses cargos que cometem a usurpação da função publica sobre o grupo TAF.
São agentes de portaria, motoristas,datilografos,agentes administrativos,auxiliares tecnicos, assistentes tecnicos e etc... que trabalham nas diversas unidades da SEFA de nosso estado exercendo na ilegalidade as funções do grupo TAF.
O SINDITAF que forçar com essa atitude o governo abrir concursos publicos para o grupo TAF( Auditores e Agentes Tributarios) e para o grupo de apoio(regularizar a situação dos atuais).
O Ministerio Publico sendo provocado vai obrigar a SEFA a tirar esses servidores do apoio dos trabalhos de fiscalização,tributação e arrecadação.
Concurso já!
A lista inclui Cristóvam Buarque e Pedro Simon, tidos como referências de moralidade. Com isso, torna-se cada vez mais evidente a impossibilidade de encontrar o menor laivo de moralidade na classe política - afirmação que faço com o incômodo da generalização, que é sempre perniciosa. Queremos ter esperança em pelo menos uma alma, porém onde poderíamos encontrá-la?
Nem com a Lanterna de Diógenes, caro professor.
Oi Juca,
Quando li a notícia no Estadão, vi que a matéria não esclarece muito acerca desses atos secretos, o que acaba por levar os menos avisados ou os de má fé a colocarem todo mundo num mesmo saco.
Há várias modalidades, digamos assim. Uma delas se refere a contratações de parentes e assemelhados, cujos nomes não queriam que constassem do Diário Oficial; outra é relativa a aumentos gerais de despesas, que parece queriam sonegar do crivo popular e finalmente às questões do dia a dia do Senado que tb não foram publicados e que muito bem poderiam servir justamente para, de acordo com as conveniências, nivelar todos por baixo...da lama .
Acredito que devamos ter muita, muita cautela com isso. Não dá pra pensar que todos os senadores já chegam conhecendo toda rotina administrativa, a máfia dos senhores Agaciel, Zoghbi, Gazineo e Campos. Há atos simples que não foram publicados, e agora, por interesse dos senhores Sarney e Renan, esses senadores estão sendo misturados aos demais, àqueles que efetivamente cometeram irregularidades.
Só cautela, por enquanto.
Bjs
Mary
Olá caríssima.
Desculpe-me se serei um pouco longo em minha resposta.
O caso dos atos secretos é absolutamente especial, em relação a todos os escândalos recentes ou remotos.
Evidente que não está sendo tratado corretamente pela gran mídia. Qual o é pu foi?
Mas é possível separar alguns casos, por exemplo, como os de Papaléo Paes (AP) e Cristovam Buarque (DF), ambos na mesma lista. É só recordar a postura absolutamente diversa que tiveram na sessão de ontem, segunda.
Cristovam quer revelar, pois está no grupo chantageado.
Papaléo não quer, pois está no lado contrário.
Na outra ponta, é perceptível a presença de um grupo de intecetuais de excelente formação, como Wanderley Guilherme dos Santos e Renato Boschi, este último um animado defensor das reformas tucanas na década de 90
Tem cabido a intectuais como esses uma, digamos, defesa de fundo, de base da política, em favor de Lula, no que concordo.
De um certo ponto de vista o Brasil está "nas costas" de Lula, para o bem e/ou para o mal, e é preciso manter o "equilíbrio".
Mas, às vezes, a defesa comete deslizes, como fez outro importante intelectual que atua nessa linha, Luis Wernweck Viana, do IUPERJ, a quem admiro pessoalmente.É um sujeito que se aproxima dos 70, carecão, charmosissimo nas ácidas palestras de tres horas sem respirar, a ponto de, encerradas, ele estar com a camisa lavada...e nem aí.
Mas Werneck, em sua última entrevista ao UOL, chegou a dizer que Sarney nada mais fizera que todos os seus colegas, pois não havia a Súmula anti nepotismo.
( Ver, a respeito, uma postagem sob o título "Senado pode até melhorar com a crise", no www.walter-rodrigues.jor.br)
Francamente, será que precisamos de uma Súmula anti atos secretos?
Este caso do Senado é exatamente a burla da burla e jamais deveria merecer uma justificativa deste jaez.
Mary, caríssima, 95% dos cientistas políticos sucumbem ao cisma maquiaveliano entre a Política e a Moral - os fins justificam os meios, ou, numa versão menos popularesca, a Moral é individual e a Política é coletiva.
Com todo o respeito aos (futuros) colegas, eu não penso desta forma. Há valores entre elas, há uma contrução de república entre elas.
Tocqueville e Stuart Mill são raros exemplos do grupo que não foi capturado por essa poderosíssima construção de Maquiavel, um fabuloso e bem costurado império da empiria.
A política no Brasil não atravessa uma temporada comum ou desejável
Em sendo assim, ao tempo em que admito o oportunismo da gran midia e a a importância de Lula neste puxar da carroça Brasil, reitero minhas impressões sobre a lanterna do pós socrático Diógenes de Sínope. Talvez ela possa ao menos separar, como vc bem diz,os verdadeiros responsáveis - Sarney e Renam - dos que de alguma forma cederam, pela inexperiência, vá lá, aos apelos de membros da quadrilha dos citados.
Quem sabe um dia possamos conversar com mais vagar sobre isso?
Até lá, não posso aceitar a Política sem Moral.
Bjs
Juca querido,
Lendo tua resposta, vejo que não expressei-me legal, não defendo nenhum ato secreto, acho abominável mesmo. Mas veja bem, na Carta Capital desta semana há uma matéria interessante, onde podemos entender como funcionava o esquema. E nesse esquema, muitos integrantes da mesa diretora sequer sabiam o que se passava de fato, até porque os atos eram publicados sim, só que muito tempo depois e com data retroativa, normalmente em dezembro, longe dos olhos da opinião pública. E quando levado para assinatura, não havia nada que o reconhecesse como não publicável se fosse atos de rotina do senado. Isso é possível acontecer na administração pública? Digo que sim, embora possa servir para esconder, igual ao senado, fraudes, ilegalidades, etc, etc, daí porque acho QUE NÃO DEVE OCORRER (MAS OCORRE!)por uma questão de moralidade e bom uso do dinheiro público.
Conheço um pouco o Tião Viana e o tenho como político ético, mas tb escorregou no caso do celular que a filha usou no México, mas sabia dos atos secretos? Deveria saber? Acho que sim, deveria saber sim, mas tinha sabê-los? Essa máfia articulada pelo Sarney/Renan permitia isso?
E o Suplicy tb sabia que eram atos secretos? E o Cristóvam sabia? Acredito, sinceramente, que não.
É aí que acho devemos ter cautela, não dá pra jogar tudo no ventilador agora, muito embora seja um momento bem oportuno para abrir o debate sobre a importância do sistema BICAMERAL. Acho mesmo que é preciso iniciar essa discussão, levantar a ideia, provocar o interesse. O assunto tem que ser discutido nas academias, nas associações, sindicatos, de maneira geral. O que me preocupa é o dito SÃO TODOS IGUAIS, que diminui a importância do feito, desqualifica o debate e favorece aqueles que se utilizam da máquina pública para seus interesses pessoais.
Registro ainda que Lula foi infeliz ao manifestar-se sobre a crise, na tentativa de dar fôlego ao amigo Sarney (que ele, do seu documentário, jura que se redimiu!!!!!).
Por fim Juca, não somente a política que deve ser concebida com ética e moral... a vida primeiro.
Enfim, qualquer dia conversamos, sem Maquiavel com certeza.
Bj fraterno.
Mary
Será um prazer, Mary.
Bj fraterno.
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