Tanto o Seventy quanto o Repórter Diário, as principais colunas da folha paroras, destacam a tentativa de agressão do empresário Claudio Portugal, representante da Arapariu, digo, Arapari - uma das duas empresas que detém a concessão para o transporte fluvial para a ilha do Marajó - ao presidente da ABAV, Rui Martini, ontem, em reunião na Paratur.
Portugal, marido da deputada tucana Ana Cunha, é um aboçalado de nascença, mas representa de maneira exemplar a qualidade dos serviços oferecidos pela porcaria da empresa, fato que o Quinta denuncia há quase dois anos.
Só quem não vê é o colunista Alyrio Jabá, digo, Sabá, de O Liberal, que mente sistemáticamente aos seu leitores.
Minto, a outra porcaria chamada Arcon também não vê a indecência.
Prestaria um inesquecível serviço à comunidade e aos turistas marajoaras a presidente da Paratur, Ann Pontes, se lograsse afastar a empresa da concessão.
5 comentários:
E esse Alyrio é Jaba mesmo. Já reparou na nota, sempre repetida, que diz mais ou menos assim:
- tenho a lista dos armadores inadimplentes com o BNDES, depois eu conto. (ou algo assim...)?
É uma sinalização para que o jabá comece a "pingar", se não.
Mas nunca divulga, é claro.
Abra-se essa concessão para outros operadores, desde que proporcionem o término da bagunça :
- desorganização completa ;
- desconforto total (sujeiras, banheiros sem nenhuma higiene, por exemplo) ;
- estabelecimento de mais horários para as travessias ;
- preços das passagens compatíveis ;
Então deixa eu te contar uma:
Uns três meses "pratonte", voltando da banda de lá, via Arapari/Belém, a balsa pifou!
Sem qualquer explicação aos consumidores da tripulação, ficamos à deriva, entre a ilha do papagaio e a "boca". Parecendo(?) bosta n'água.
Descobri que a "chaveta" da hélice do empurrador tinha levado o destempero, e, pra quem não sabe (e eu sabia na hora), é impossível o conserto imediato.
Duas horas, e a gente ali, pra lá e pra cá, pra lá e pra cá - como diria o Anaisse.
Uns passageiro, mais "experientes", vamos assim dizer, disseram-me que era normal, inclusive me apontaram uma balsa já fazendo o "carreto": -é porque eles deixam a gente na água, mas botam logo outra no lugar pra não perder dinheiro! Disse um "cliente" acostumado com o assunto.
Duas horas e meia, e nada! E eu já com medo de afundar, pois, ao contrário do dito popular, "aquela" merda afunda!
Ainda mais porque a gente estava em rota de colisão com a ilha do papagaio!
Resolvi usar uma regrinha (que todo mundo deveria conhecer e APLICAR).
Como tinha duas gestantes, crianças e idosos na balsa (nem precisava), enfim, PESSOAS, CIDADÃOS BRASILEIROS...
...chamei a Marinha do Brasil!
Amigo, se todo mundo fizesse isso, os donos de balsa colocariam pra navegar aqueles "ferribôtos dos isteites", movidos à jato!
A Marinha ela pede os dados, vai no local, "resgata" a embarcação, E COBRA!!!
Mas cobra muito bem cobrado! É uma grana!
Liguei, tava passando os dados, localização, nome da embarcação etc. etc., e, salvadoramente, avistei chegando o rebocador substituto (velho, amigo, mas velho que dava dó).
Como não sou irresponsável, informei ao Capitão e encerrei o chamado.
Fica a dica!
Alyrio Jabbá é sinônimo de caridade geriatrica. Ninguem acredita. É apenas um personagem folclorico da beira do cais.
Faço coro aos descontentes. Uma vez, vindo eu de Marabá, o ônibus atrasou e chegamos ao porto a tempo de ver o barco partindo. Os funiconários da Arapari simplemente fehcaram os portões e deixaram todo muundo dormindo no chão imundo do lado de fora. Entre as pessoas, mulheres e crianças, idosos, todos cansados da penosa viagem pela estrada de terra. Como não sou home de ficar de toca, corri para o porto das balsas e consegui vir a pé na balsa.
Que depende da Arapari navegaçãosofre com o abandono. O mesmo ocorre com quem viaja para o Marajó, que é servido pela Henvil. Uma vez a balsa, superlotada, deu pane no neio da travessia. A travesia do Marajó é mais perigosa ainda, pois no verão amazônico a força do oceano faz com que o "ferry" jogue, e muito. Foi um deus nos acuda, fotografei o acontecido e mandei para os jornais, mas nada foi noticiado.
A navegação fluvial na Amazônia é uma porcaria. É preciso que se acabem com os cartéis para podermos ter um transporte de qualidade.
Principamente para o Marajó, onde existe, a meu ver, grande potencial turístico devido a múltiplas opções próximas. Porém, ir e voltar é uma aventura. Hoje, você já pode comprar sua passagem de ida e volta, mas antes você ia e não tinha garantia de retorno. Além de na ter transporte na ilha, o dificulta o turismo. Para ir de carro de passeio, com um passageiro e motorista, a travessia sai a bagatela de 140 reais ida e volta. Um pouco caro, não acham?
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