Dano Moral, Benefício Social

De um comentarista do blog, por e.mail.

Após sair do Governo Almir Gabriel fez uma compra grande na Visão para seu novo apartamento. No ato do pagamento, tentou usar cheque. O caixa consultou o Telecheque. No registro informatizado constava que o cheque que ele usava fora roubado.
O erro era óbvio, mas o caixa estava submetido às regras do empregados e nada podia fazer. O supervisor foi chamado. A fila aumentou atrás dele. Ele argumentou, identificou-se, explicou que era um erro e o supervisor não quis saber.
Almir teve um acesso de cólera, rasgou o cheque e jogou no lixo. Seu motorista, prudentemente, recolheu os pedaços e uma pessoa que estava na fila ofereceu-se ao motorista para testemunhar o ocorrido. Almir saiu dalí mesmo para o escritório do seu advogado.
Ingressou com uma ação contra a Visão e já na petição inicial indivou a Avao como beneficiária do valor da indenização por dano moral (pouco mais de 50 mil reais, o teto da jurisprudência para esses casos).
Quando Pio, o patriarca da família que controla a Visão, soube, apressou-se em conciliar. O valor da indenização foi pago em mercadorias (roupas de cama e banho, eletrodomésticos etc) entregues pela Visão - a preço de custo - para a Avao.
Deu para atender todas as necessidades da Avao.
O advogado de Almir abriu mão dos honorários, para facilitar o acordo.
Foi um beau geste. De Almir e de seu advogado. E de Pio também.