12.9.07

Propaganda Peroba

Depois que foi verificado que o slogan "Tá Fazendo Sim" não deu certo, inventou-se o "Dito e Feito". Deram com os burros n'água, de novo.
Agora, experimentam premiações safardanas como forma de melhorar a imagem do prefeito desastre de Nova Déli na opinião pública.
O cinismo é tal, que premiaram - acredite - até a Belemtur, a fictícia empresa municipal de turismo.
Tudo isso com recursos públicos, o que já deveria merecer atenção do MP.

27 comentários:

CHICO CAVALCANTE disse...

Juvêncio,

Mais uma licitação para contratação de agência de publicidade promete empacar na Justiça. As agências de publicidade que ganharam e depois perderam, numa reviravolta pra lá de esquisita, a disputa nos Correios anunciaram que vão recorrer da decisão "até a última instância". A agência vencedora do certame foi a Casablanca Comunicações, de Belo Horizonte. A agência fez a campanha do Ministro das Comunicações, Hélio Costa, ao senado em 2002. Os Correios são subordinados à pasta de Costa. Segundo o Ministério, as ilações sobre a ligação entre a agência e o ministro fazem parte de simples "guerra entre empresas"; o porta-voz do Ministério afirma que a empresa que fez a campanha de Costa foi a Setembro Propaganda, que também pertence ao presidente da Casablanca, o empresário Almir Sales, "mas é outra empresa". Contudo, na prestação de contas apresentada por Costa ao TRE, segundo a Folha de São Paulo, constam apenas notas fiscais da Casablanca e não da Setembro. A agência Setembro tornou-se nacionalmente conhecida por ter feito a campanha de Fernando Collor à Presidência, em 1989 e por ter seu proprietário, Sales, condenado por sonegação fiscal no bojo das investigações do caso PC Farias.
Mais uma manchete que coloca as agências em situação de terem que "se explicar". Mais um relato que nos coloca a todos, o mercado publicitário, sob suspeita. Quer saber? Cansei disso. Cansei de estar em um meio que é visto pela sociedade como parte de algo escroto. Não é assim. A publicidade, no Brasil e no mundo, ocupa um lugar de destaque na formação de público e na ordenação do consumo. Somos um negócio lícito e de grande utilidade para as sociedades de livre mercado. Acho que está mais do que na hora de, em nome da preservação do negócio da propaganda e da manutenção do lugar que as agências de publicidade ocupam no PIB nacional, de se estabelecer critérios objetivos na seleção das empresas prestadoras de serviços especializados em comunicação junto ao poder público. Infelizmente, as alternativas apresentadas pela Abap (Associação Brasileira de Agências de Publicidade) nem chegam perto de responder a essa necessidade, porque escondem atrás de medidas paliativas, um submarino, que é manter o privilégio das grandes agências, parte delas multinacionais.
Algumas medidas simples mudariam este quadro: 1) Fim dos critérios subjetivos, com a abolição da fantasiosa "proposta técnica", na qual as agências em disputa simulam campanha fictícia com base em um briefing evasivo. Este é o principal item onde ocultam-se as bandalheiras. Sem ele, tudo fica objetivo. Quem disser "mas como vamos avaliar o trabalho das agências?" está se auto-enganando. Todas as agências existentes no mundo têm capacidade para prover conteúdo e responder a um briefing. Todas! O resto, é avaliação subjetiva. E se é subjetiva, rompe com o espírito da Lei de Licitações, que, aliás, foi alvo de críticas mas que está, na letra, em perfeito acordo com o espírito republicano: prevê a isonomia; 2) A análise da capacidade técnica tem que ser feita pela história das agências e/ou dos profissionais que a integram, como se faz, por exemplo, em uma licitação de obra de engenharia, que também agrega inteligência e alto conhecimento técnico para a execução da tarefa mas que não exige que a empresa entregue uma simulação de ponte ou de prédio para se avaliar sua capacidade; 3) Resgatar, para as licitações de publicidade, os critérios de objetividade previstos na Lei. Portifólio, "cases" com relatos de solução de comunicação, capacidade de retenção de clientes e premiações substituem tranqüilamente a subjetividade da chamada "proposta técnica". 4) Por fim, democratizar o acesso à verba; aumentar o número de agências que atendem as contas em uma proporção que possibilite a uma agência, no máximo, autorizar R$ 10 milhões de verba pública por conta/ano. Isso levaria, por exemplo, uma empresa estatal como a Petrobrás a ter que contratar 50 agências para dar conta de sua demanda de publicidade. Isso geraria mais empregos, possibilitaria o soerguimento dos mercados regionais e a formação de uma gama de profissionais e empresas melhores para atender à demanda de comunicação de toda a sociedade. A iniciativa do Governo do Pará, de abrir o leque e ampliar o número de agências é exemplar e deve ser comemorado pelo mercado como a sinalização de um novo modo de ver e lidar com o orçamento público de publicidade. Que esse exemplo brote em solo firme e se propague. Seria o melhor para um mercado que reúne mais de 9 mil agências espalhadas pelo país, que geram mais de 47 mil empregos diretos e mais de 129 mil empregos indiretos.

Um abraço,
Chico.

Anônimo disse...

O cara de pau teve o desplante de receber um prêmio pelo Farmácia Nativa, projeto de Edmilson Rodrigues executado por Edmundo Gallo e Esther Bemerguy, quando secretários de Saúde de Belém na administração do PT. Sinceramente, toda a produção de óleo de peroba do mundo ainda seria insuficiente para esse prefeitinho ordinário.

Anônimo disse...

Porra! Muito bom esse comentário do Chiquinho. Mas por que isso tudo não é posto em prática pelo mercado publicitário? Porque a ganância é o que norteia tudo. Infelizmente esse espírito republicano não tem solo fértil num mercado onde é cada um por si e todos contra um.

Anônimo disse...

O Dudu ameaça. A candidatura do Vic de saia já perdeu o apoio dos tucanos e do Lib. Os tucanos não conseguem candidato. E PMDB e o PT já admitem um possivel apoio ao prefeito. O Orly tem conversado com a Sílvia. Tudo nos trinques. Só o Quinta de fora até que surja uma boa ponta, né?

Anônimo disse...

O Cavalcante escreveu: "Democratizar o acesso à verba; aumentar o número de agências que atendem as contas em uma proporção que possibilite a uma agência, no máximo, autorizar R$ 10 milhões de verba pública por conta/ano". Taí a fórmula para evitar que agências de propaganda sirvam de lavanderia ou de escoadouro para que o dinheiro público seja usado para fins, digamos, outros que não aqueles a que se destinam. Com menos verba em cada agência, essa teria que ser usada, realmente, para pagar custo e remunerar sócios e não para nutrir campanhas políticas ou prover usufruto a quem "dá acesso" a uma gorda conta. Muito lúcido o comentário. Por que um deputado federal como o Vic, que vive por aqui, não transforma essa idéia em projeto de Lei? Entraria para a história.

Unknown disse...

Das 12:40.

O Quinta fica de fora de qualquer "ponta"...rs
Esse é o "problema".
Só esse.

Anônimo disse...

Meu caro Juca,

Para eviar que façam uso indevido do meu nome, quero dizer que tenho conversado sim com a Silvia todos os dias. Mas a Pantoja que trabalha comigo há 15 anos e, hoje, dirige com muita competência a área de mídia da Griffo.

Orly Bezerra

Unknown disse...

...rsrs
Valeu meu caro Orly, e dê um carinhoso abraço na Silvia, a Pantoja, doce de pessoa mesmo nas horas do corre corre.

Anônimo disse...

Por falar em prefeitura e prefeituráveis...afinal, é vero que o "ético" Edmilson curte uma nomeação de aspone em Brasília enquanto estuda em Sampa?
Se o Dudu sabe disso, vai querer também, ele que adooora Brasília...hehehe
Tudo igual, né não?

Anônimo disse...

Quando o bolo era todo dele a PMB o pensamento era outro.

CHICO CAVALCANTE disse...

Juvêncio,

Pensei que provocaria um debate de relevância, de substância. Mas logo aparece alguém para avacalhar a guerra com baladeira. Para evitar que o baixo nível tome conta do espaço, vou revidar prontamente ao idiota protegido pelo anonimato e que postou um comentário ofensivo (1:52PM) e despropositado: a conta publicitária da PMB nunca foi atendida por uma única agência no período em que o PT e seus aliados passaram pela administração municipal (1997-2004) de Belém. Na primeira licitação para o atendimento da conta, sete (7) agências foram qualificadas. Na segunda, para o atendimento da conta, três (3) agências atenderam a conta da PMB e uma delas, inclusive, permanece lá: a DC3, que está atendendo Duciomar, está na prefeitura desde 1997, quando entrou com Edmilson. O fato de eu ter tido uma presença mais relevante, inclusive na mídia, não se deu por razões contratuais ou por prevalência na conta, mas unicamente pelo fato de eu ter identidade político-ideológica com aquela administração democrático-popular, que tanta saudade provoca no eleitorado, ao ponto de Edmilson despontar, desde já, como favorito na disputa eleitoral do ano que vem.

Abs,
Chico.

Unknown disse...

Revide, Chico, com todo o direito e procedência.
Observo, apenas, que todos os posts reacionados a propaganda paroara são alvos de cpomantparios ofensivos, como aconteceu no caso do BASA, por exemplo.
Publico-os, entre outras razões, para permitir que sejam demolidos, evitando que prosperem, enquanto tentativas de descredenciamento de empresas e profissionais, nos bastidores infectos da publicidade paroara, invejosa e incompetente.
Agradeço sua compreensão, e louvo sua disposição para o combate, ainda que contra as "abelhas assassinas".

Anônimo disse...

Muito bom os dois textos enviados pelo Chico Cavalcante,

No primeiro ele dia:

"Cansei disso. Cansei de estar em um meio que é visto pela sociedade como parte de algo escroto"

"Acho que está mais do que na hora de, (...)
................................ (...)se estabelecer critérios objetivos na seleção das empresas prestadoras de serviços especializados em comunicação junto ao poder público"

No segundo reconheceu privilégios dusrante a gestão Edmilson Rodrigues:
"O fato de eu ter tido uma presença mais relevante, inclusive na mídia, não se deu por razões contratuais ou por prevalência na conta, mas unicamente pelo fato de eu ter identidade político-ideológica com aquela administração(...)"´

Pela primeira vez vejo um publicitário reconhecer publicamente que os critérios de selção são subjetivos e que já foi beneficiado por este tipo de porcesso seletivo.

Chico, fica uma sugestão para darmos andamento a esta conversa: quais seriam os critérios objetivos? você tem sugestões?

Eu concordo com tudo o que você disse, já havia escrito sobre isso (a subjetividade que pauta a seleção de empresas de publicidade nas licitações públicas governamentais), mas como não sou do ramo não consigo pensar nos tais "critérios objetivos".

Policarpo

Anônimo disse...

Por falar na PMB uma nova agência de comunicação está atendendo a conta de assessoria da Comus. Depois da Idéia( Mariluz), Gaby Comunicação (Liane), Intercom (Iran) chegou a vez da EKO de Layse Santos.

CHICO CAVALCANTE disse...

Juvêncio,

Para o Anônimo e mal leitor que auto-proclama Policarpo. Os critérios objetivos foram descritos de maneira meridiana em meu post original. Até uma criança de cinco anos as compreenderia. É só ler e escolher qual dos critérios objetivos você quer. Em nenhum país do mundo (conheço os processos de escolha nos Estados Unidos, no Canadá, na Europa Ocidental e na Oceania) existe critérios subjetivos na escolha de agência: é portifólio, história, cases bem resolvidos. Aqui, você tem que simular uma campanha e isso abre espaço para o julgamento ser subjetivo, ou seja, fugir do espírito da Lei de Licitações, que é ótima e sempre norteou corretamente a escolha de todos os prestadores de serviço do poder público. Quanto a reconhecer privilégios, você só pode estar brincando. Ignoro isso em meu texto e rejeito qualquer ilação a respeito. Ao contrário. Digo que houve isonomia, que várias agências atenderam a conta e que eu "apareci" mais (e apanhei mais, e perdi clientes mais, e me afastei mais do foco do meu negócio) por paixão doutrinária, por adesão política, por ser parte, como Orly ao seu tempo foi para o PSDB, da inteligência daquele governo. E assumo isso com orgulho. Ajudei a pensar aquela administração e considero que Edmilson fez uma administração competente e honrada e está colhendo os frutos de seu trabalho. Sou comunista por opção política desde a juventude e permaneço partidário do mesmo ideário. Foi disso que falei, e não de privilégios. A não ser que você chame de privilégio ser perseguido, processado, ameaçado de morte, ter contra mim e minha empresa CPIs e a sanha dos órgãos fiscalizadores. Se isso é for privilégio, estou passando adiante. Se o Policarpo quiser, passo uma procuração.

Abs
Chico.

Anônimo disse...

Juca, esse assunto parece açúçar. Olha os teus outros posts e vê o número de comentários: 4, 5, 7... Mas é só colocar a palavra-chave "propaganda" ou "publicidade" e chove comentário. E como são mau educados os publicitários, como são despeitados, como são rancorosos e invejosos. Quando aparece gente mais inteligente, como esse Chico ou o grande Orly, acabam pontuando aqui como pérolas aos porcos. É triste. Minha filha queria fazer publicidade. Mas só se for para trabalham com o Orly ou com o Chico Cavalcante. Senão vai ficar burra e grossa, como a maioria dos que querem, não debater mas, bater.

Gláucia.

Anônimo disse...

Não vou mais perder o meu tempo com cachorros como esse das 12:40
Vic Pires Franco

Anônimo disse...

Tem um publicitário, ou ex, que anda rondando dia e noite o Palácio Antônio Lemos.
Ele pode até não assumir mas que é verdade é.

Anônimo disse...

As premiações do Dudurudú mostram muito bem a que veio: São premiações da Assossiação de Vendas e Marketing.
É só o que o prefeito falsário faz:
vende até a mãe e divulga o que não existe!

Anônimo disse...

Concordo que há de se buscar uma nova forma de escolher agências de propaganda na esfera pública, como afirma o Chico Cavalcanti. Concordo com seu comentário principalmente na questão de uma divisão mais equinanime da verba o que, no caso de grandes contas federais, daria imensa contribuição para o desenvolvimento dos mercados regionais. Porém não tenho certeza de que os critérios para a escolha devam se basear apenas na, digamos assim, "história" da agência. Isso acabaria por excluir novas empresas, formadas por profissionais honestos e competentes. É verdade que as campanhas exemplos não servem para balizar muita coisa. Tanto que, quando vou em aberturas de propostas técnicas, busco muito mais os textos do Raciocínio Básico e da Estratégia de Comunicação como parâmetro de avaliação. Começo a crer que se deva manter um critério, que não seria ao meu ver subjetivo, mas sim objetivo, que seriam os textos onde as licitantes mostram o conhecimento sobre o cliente e sua estratégia de comunicação, que deveria ser global, e não apenas focada em um briefing. Assim teríamos empresas de qualidade técnica e política, tão necessárias para atender o setor público, que é bem diferente do privado e assim deve ser de verdade.

Anônimo disse...

Fiquei impressionado com o comentário seguinte: "Por falar na PMB uma nova agência de comunicação está atendendo a conta de assessoria da Comus. Depois da Idéia( Mariluz), Gaby Comunicação (Liane), Intercom (Iran) chegou a vez da EKO de Layse Santos." Como assim? Assessoria de Comunicação da Coordenadoria de Comunicação? Mas a Comus não é assessoria de comunicação do prefeito? Se é, como pode a assessoria de comunicação do prefeito, que emprega mais de 50 pessoas, ainda contratar uma empresa de assessoria para si mesma? E quando saiu esse edital de licitação? Em que jornal foi publicado o edital e o resultado da escolha. Essa prefeitura do Duciomar (culta do Almir, do Jatene e da Valéria) é mesmo um antro de bandalheira. Quem o substituir, vai ter que desinfetar o local antes de assumir.

CHICO CAVALCANTE disse...

Ao anônimo das 12:10. Compreendo sua preocupação com as novas empresas e com os novos profissionais, aparentemente alixados de meus critérios, ao estabelecer portifólio e história como parte dos elementos de avaliação objetiva. Infelizmente, ou é isso, ou retorna a subjetividade. Veja bem, se eu escrevo um texto falando sobre a presença de uma empresa no mercado e sobre as suas potencialidades, esse texto pode ter vindo diretamente do órgão que está licitando, abrindo caminho para uma avaliação viciada. Ou se eu sou um brilhante estrategista com apenas 20 anos de idade, um gênio, e consigo escrever uma soberba estratégia de comunicação, por exemplo, para o Banco da Amazônia, quem for avaliar isso pode achar ótimo ou pode achar péssimo, porque vai depender de avaliação subjetiva, novamente. A solução para isso é ampliar o leque: se uma conta como a do Banco da Amazônia, por exemplo, licita 6 agências e não duas, abre a possibilidade de, com um bom portifólio, você entrar. Para que se entenda o que proponho: quero que as licitações de publicidade sejam exatamente como as licitações de engenharia: objetivas. Alguém vai dizer que não há inteligência e conhecimento técnico em uma licitação de engenharia? Claro que tem. Mas ninguém pede um texto, um "raciocínio básico" sobre a importância urbanística e sócio-ambiental de uma obra. Isso é responsabilidade do governo que está contratando e não da agência. O fato de alguns profissionais, como eu e o Orly, por exemplo, atuarmos como consultores de estratégia dos governos aos quais serviços, não significa que esse seja um serviço DAS NOSSAS AGÊNCIAS, mas sim dos indivíduos capacitados para tal, que poderia ser um de nós ou outrem, contratados especificamente para isso. Quem deve prover estratégia ao governo é o governo e não as agências, que são prestadoras de serviço. Aliás, em nenhum edital para contratação de agência está escrito: "produzir estratégia de mercado e de construção de marca". O que está escrito em todo edital é o seguinte: "contratação de empresas especializadas na prestação de serviços de divulgação dos atos, programas, obras, serviços e campanhas de interesse público e comunitário do Governo". A solução para a contratação de pequenas e novas agências é ampliar o número de agências em cada conta e estabelecer contratos onde a participação exigiria pequeno capital social. Exemplo: a assessoria de imprensa e de comunicação da Eletronorte. Foi feita uma licitação para isso que exigia baixo capital social. Nem sei quem está atendendo, mas não vi mobilização nenhuma das grandes agências para abarcar essa conta.

Anônimo disse...

O relatório final do Ministério Público Federal sobre as investigações de um sistema de compra de votos no Congresso Nacional – o chamado "mensalão" – aponta para a existência de um núcleo publicitário do esquema de corrupção. Segundo as investigações, o núcleo seria composto pelo empresário Marcos Valério de Souza e seus sócios nas agências de publicidade SMP&B e DNA Propaganda. O Ministério Público considera que esse grupo "recebia vantagens indevidas de integrantes do governo federal e de contratos com órgãos públicos". Citam como exemplo os contratos de publicidade dessas empresas com a Câmara dos Deputados e com a carteira do Banco do Brasil na Visanet.
Mas o Ministério Público aponta, como fonte de financiamento, algum procedimentos que são considerados normais pela Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap). Um deles é a subcontratação de serviços, que teria propiciado inúmeras fraudes nos contratos de agências com empresas públicas. "Em regra, o órgão público, mediante licitação do tipo melhor técnica, na forma de execução indireta sob o regime de empreitada por preço único, seleciona a empresa que, segundo critérios de avaliação estabelecidos no edital, apresenta a melhor proposta sob o aspecto técnico. (...) Diante da possibilidade de execução indireta do contrato de publicidade, implementou-se o ilegal formato de que, em tese, o processo criativo da publicidade, seguindo os parâmetros fixados pelo órgão, é desenvolvido pela agência de publicidade contratada", diz o documento do Ministério Público.
"Esse tipo de contratação tem ensejado fraudes das mais diversas modalidades", conclui. Como exemplo, menciona falsa cotação de preços, empresas cotadas pertencentes a um mesmo grupo, superfaturamento de preços, serviços não executados e serviços executados aquém dos valores pagos. O MPF também denuncia a intermediação das agências de Marcos Valério na veiculação de anúncios.

Anônimo disse...

Agência de comunicação? Pois é. Não adianta. O Dudu não se salva nem que o Duda Mendonça encarne em toda essa raia miúda que se aboleta para ganhar dinheiro fácil que ele distribui pensando que está a se salvar. Mariluz, Liane, Iran, Layse... Somados, não dão meio Orly. Ocorre que agora, nem que Orly seja chamado, dá pra salvar. O corpo jaz. Resta-nos sepultá-lo.

Anônimo disse...

Alto lá !
Tirem o Almir e a Valéria dessa lista.
É só ver quem é a nova secretária de saúde do Duciomar.
Ninguém menos do que a Dra Rejane Jatene, irmã do Jatene.
Não esquecendo, é claro, de outros parentes e aderentes do ex governador que estão encostados na PMB.

Anônimo disse...

Quer dizer então que a irmã do Jatene é a nova secretária de saúde do Duciomar ?
Bem que eu desconfiava desse tal de Jatene. Muito esperto.
Bem que avisaram !
Já está fechadinho com o Duciomar há muito tempo.
Tadinha da Valéria e do Vick Pires.
Será que eles esperavam alguma coisa depois do que ele fez com o seu criador Almir Gabriel?

Anônimo disse...

Anonimo das 10:39

Feliz daquele que pode se arrepender e voltar atras,
ou ser ex , o pior e aquele que nao pode. Voce sabe... nao existe ex .......