5.6.09

Dança das Cadeiras

O corregedor da DS nacional, Joaquim Soriano, deixa o posto pra fazer parte da equipe do MDA.
No segunto mandato de Lula, Soriano disputou e perdeu a indicação para Guilherme Cassel no ministério.
Será substituído na executiva nacional por Carlos Henrique Árabe, de São Paulo, melhor qualificado para o debate teórico e mais agradável que Soriano. É considerado mais principista e menos pragmático.
Soriano e Árabe marcaram presença no episódio que derrubou Charles Alcântara da Casa Civil em 2008, o primeiro a favor da degola e o segundo perguntando porque Charles não estava presente nas discussões. Quando começou a ler o ex-blog de Alcântara, voltou a insistir na unidade na tendência. Não lhe deram ouvidos.
Deu no que tá dando.

4 comentários:

Anônimo disse...

Juca, esse senhor Joaquim Soriano tem sido um tumor maligno na administração da Ana Júlia. Ele é que semeia a discórdia entre os membros do governo,em nome do PT nacvional, aliás é um histórico "polítiqueiro profissional", teoricamente despreparado, que pouco entende de ética da política q que tem feito escola no Pará, através de lições de "fofocas e intrigas palacianas". Tadinho do Governo Lula com esse elemento na equipe do governo federal, Lula vai ver o que é bom para tosse.O pior é qua vai sobrar para a candidata DILMA. Companheiros vamos acompanhar essa bola de intrigas, depois conversaremos

Anônimo disse...

Nem Joaquim nem Árabe são despreparados. São quadros petistas experientes e intelectualmente preparados. O que ocorre é que Árabe é um quadro histórico da esquerda, com uma visão de democracia socialista que está ausente em Joaquim, Raineque e nas topeiras da DS local, uma franquia da DS nacional que não cumpre localmente o manual de procedimento e implantação da marca. A saída de Joaquim da ilharga de Ana Júlia é uma boa notícia. Quem sabe um pouco mais de porosidade não ajuda esse governo a respirar melhor.

Álvaro Lins, militante do PT

Anônimo disse...

Uma boa noticia enfim! Espero que escafeda-se destas plagas. Não passa de um burocrata oportunista.

Anônimo disse...

Só quem não conhece nada da história interna do PT nos últimos vinte anos pode achar que J Soriano e Carlos Árabe possuem posições diferentes. Durante todo este tempo sempre estiveram alinhados dentro do PT e da DS. Por fim, se J Soriano defendeu a saí da do Mr. Johnson do governo fez bem,independente dos erros que o atual cometa. Quem era o chefe da Casa Civil resposável pela nomeação de uma cabeleireira no início do Governo ? Quem era do Chefe da Casa Civil quando na ALEPA surgiu um grupelho de deputados que até hoje chantageia o Governo ? Quem estava na casa Civil quando estourou a crise da menina presa em Abaetetuba e levou a Governadora para Brasília nacionalizar ainda mais a crise ? Quem é o garoto de recados do PMDB, que hoje infla a candidatura de Mário Couto, ao ponto do senador admitir até mesmo mudar de partido ? Quem defendeu abertamente e até o fim as desastrosas gestões de Vera Tavares na Segurança e Halmélio Sobral na saúde , neste caso indicando até o sogro como adjunto do órgão? Quem foi que criou atritos e desgastes desnecessários com o candidato a prefeito de Belém Mário Cardoso, defendendo sua saída em janeiro mesmo quando este necessariamente deveria se desincompatibilizar em março do ano eleitoral ? Quem criou uma crise com o PSB defendendo a manutenção da Sra. Maria Aparecida no Governo, intervindo na disputa política interna do PSB contra toda a maioria daquele partido, fragilizando ainda mais a base parlamentar do governo ainda em 2007 ? Quem levou o governo a uma postura de paralisia política em 2007, sem praticamente intervir junto a potenciais candidatos as vésperas do prazo final de filiações para as eleições de 2008, enquanto o PMDB e demais aliados movimentavam-se livremente posicionado seus candidatos? Neste último caso, para se ter idéia, o ex-chefe da Casa Civil manifestou na época seu descontentamento em que a ex-deputada sandra batista transferisse seu domicílio eleitoral para Ananindeua. Charles praticava uma política de inércia, camuflada por um discurso de senso comum de "prudência", os resultados sempre foram pífios nestes casos.