16.9.07

De Volta Para o Futuro

Vai entrar em campo a usina de asfalto do governo do Pará.
Começando por Mateus, é claro.

3 comentários:

Anônimo disse...

Tudo como antes....

Anônimo disse...

Negativo! Mudou de nome.
Na verdade, para atuar em prefeituras, na área de transportes, o governo tem que fazer parcerias (convênios) pois não é competência sua cuidar de rodovias vicinais, muito menos asfaltar ruas.
Com a palavra os TCE e TCM.

Anônimo disse...

13 questões para Fábio Castro

Sou jornalista e trabalho no Estado. Por essa razão, ficarei no anonimato e estou escrevendo de um Cyber, para evitar que, por alguma via, eu seja descoberto. Tenho medo da perseguição que pode advir da leitura deste questionário.
Sei, Juvêncio, que essa postagem nada tem a ver com o tema original, mas vale pelo contexto. Me desculpe por isso. Vamos ao principal.
Fábio Castro, Coordenador de Comunicação do Governo do Pará, fez publicar no Diário do Pará (domingo, 19/8/2007) um artigo intitulado “A publicidade e a política de comunicação do Governo”. Eivado de lugares-comuns e de quase conclusões, o artigo buscava demarcar uma linha divisória entre a política de comunicação do governo anterior e a atual. Não conseguiu. No máximo, expõe de maneira eloqüente o vazio de significado que é a comunicação do atual governo e a compreensão de conjunto que tem seu coordenador de comunicação. Muitas questões ficaram sem resposta. Como esse governo é evasivo quando se trata de debater o que quer que seja, gostaria de fazer aqui algumas perguntas ao Coordenador de Comunicação, que, creio, merecem sua atenção.

1.Por que o governo do Pará tem como logomarca algumas velas de jangada, algo próximo do que foi utilizado no Ceará à época de Tasso Jereissati e muito distante de nossa realidade amazônica?
2.Por que um governo que veio para “mudar” está fazendo, em comunicação, exatamente o que o governo anterior fazia, ou seja, usar o dinheiro público para vender uma ilusão de realização que se choca contra a realidade viva que o paraense conhece e reconhece em seu dia a dia?
3.Por que um governo eleito sob o manto da “mudança” não mudou essa prática nefasta de cada governo passageiro ter uma logomarca diferente que se quer permanente, levando o poder público a gastar milhões de reais para mudar e mudar placas, sinalizações, etc. Por que não usar a logomarca do Estado que é o Brasão d´Armas do Pará ou sua bandeira, sem que ela sofra uma deformação como a que ocorreu agora?
4.Por que uma agência que não foi licitada pelo Estado, a Double M, segue fazendo anúncios, revistas, folhetos e congêneres, nas barbas do Coordenador de Comunicação, à revelia da legalidade?
5.Por que você demitiu 18 jornalistas e profissionais de comunicação e colocou em seu lugar estagiário e estudantes de comunicação, deixando na gerência de propaganda uma pessoa que não sabe nem a diferença em política e pocilga e que responde aos interesses de seu ex-patrão, Guto Chady, dono da CA Comunicação?
6.Em suas palavras, “nosso governo não terá agências dominantes e nem manterá relações exclusivistas com veículos de comunicação”, mas o Edital prevê que uma única agência pode ter até 30% do total da verba, enquanto as demais podem ficar com apenas 10%?
7.Por que os donos da agência Double M, que transitam livremente no Palácio de Despachos, dizem, para quem quiser ouvir, que serão eles os donos dos 30% da verba? Aliás, sem licitação ou concorrência, a mesma agência está preparando uma revista para o Hangar, do mesmo jeito como fez a revista para o gabinete da governadora, que foi recolhida por estar eivada de erros?
8.Um jornalista publicou a seguinte lista de empresas, como sendo uma prévia do resultado final da licitação que você comanda: Double M (30%), Vanguarda (10%), Mendes (10%), OMG (10%), CA (10%), Verve (10%), Fax (10%) e Galvão (10%). Aplica-se? Se sim, é de se supor que na verdade a Double M teria não 30%, mas 40% da verba total, posto que a OMG vem atuando, nesses meses todos, como hospedeiro da agência da construtora Leal Moreira, como pode ser visto na licitação do Banco da Amazônia, onde as duas agências apareceram consorciadas?
9.Por que a comunicação televisa do governo é tão igual à comunicação televisiva do governo Jatene, se Ana Júlia foi eleita para “mudar”? Por que a comunicação impressa desse governo é tão ruim quanto à do governo anterior, com argumentos forjados e meias verdades em lugar de persuasão? Onde está a crítica que o PT fazia aos tucanos, quando estes eram governo?
10.Nenhum governo moderno vive sem estrategista de comunicação. Você, embora tenha uma sólida formação acadêmica, não é estrategista de comunicação. Não tem experiência alguma anterior que possa servir de âncora para isso. Então, quem ocupará nesse governo o papel que Orly ocupava nos 12 anos que se passaram. Se você disser que ninguém ocupará tal espaço, saiba que a comunicação ruim que vocês fazem se deve a falta total de eixo e de estratégia, que só pode se dar se houver, aí, um estrategista pensando essa área do governo.
11.Por que a demissão sumária da jornalista Fátima Gonçalves, que ocupava a cadeira que você ocupa, não teve qualquer explicação pública? Dizem que ela foi demitida porque estaria beneficiando a Griffo Comunicação, de Orly Bezerra. É verdade?
12.Com oito agências de propaganda se emaranhando pelos pedaços da conta do governo e a prevalência entre elas dada a uma agência que nenhuma experiência séria tem em marketing de governo, você acha que a comunicação do governo terá como achar seu rumo?
13. É verdade que você foi assessor de Paulo Chaves, durante a dinastia Almir Gabriel? Se é verdade, quando foi que você se tornou petista? Teria sido, como dizem seus amigos, na véspera da posse da atual governadora?