Data Marcada

Comentarista anônimo do blog perguntou ontem a quantas andava a questão da Pagrisa no Senado. A última notícia, de semanas atrás, dava conta de uma negociação para encerrar os trabalhos da Sub Comissão Externa da casa que veio fazer o papelão que fez lá em Ulianóplis, e que haveria uma reunião com o Ministério do Trabalho para negociar o enterro da malsinada empreitada.
Então vamos lá.
A reunião aconteceu na semana que passou. Não foi lá essa Brastemp de entendimento, mas enfim...
A bancada da Pagrisa, em resumo, queria 1) retirar a empresa da lista suja do trabalho degradante do MTB, 2) mais prazo para a empresa se adequar às exigências legais e 3) uma nova fiscalização.
Ocorre que 1) o processo ainda não foi concluído, e a empresa, condenada administrativamente, ainda não pode sair. Só depois de examinados todos os recursos ; 2) não é possível ao Ministério ampliar prazos legais e 3) não é permitido solicitar fiscalização. É a própria fiscalização quem determina o cronograma de suas atividades, por suposto.
Isto posto, o tempo deu uma fechada básica, digamos,
pois o incontrolável senador tucano Flexa Ribeiro entendeu que já que os pedidos não poderiam ser aceitos, a Sub Comissão não seria encerrada.
Foram todos embora e a situação ficou em banho maria, até que na quinta passada, 1, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) entregou a presidencia da Sub Comissão alegando excesso de trabalho, maneira educada de mostrar aos irriquietos Flexa Ribeiro e Kátia Abreu (DEM-TO) que se a questão já estava na Justiça Federal e nos finalmentes no MTB não haveria razão, como de fato não há, para a sua continuidade.
Ainda assim a bancada do canavial se mexeu e conseguiu empurrar o bagaço para o colega Sibá Machado (PT-AC), que agora preside a onda.
Sibá, que se notabilizou pelo vainãovai na relatoria de um dos processos de Renan Cowlheiros, marcou a próxima reunião para terça feira, 13.
É prá fazer uma aposta?
Preparem as velas e as fitas amarelas.