Dois posts do blog da Franssinete Florenzano.
O projeto de Alessandro Novelino retomando 90 dias de recesso parlamentar foi debatido hoje em reunião conjunta das Comissões de Justiça e Finanças da Alepa.
Por 12 votos contra um, foi aprovada a emenda apresentada por Gabriel Guerreiro, estabelecendo em 70 dias o recesso. Martinho Carmona votou pelos 90 dias. Alessandro estava ausente e Jordy defendeu sua posição contrária mas saiu antes da votação.
Não tem jeito.
Do jeito que receberam os votos, devolvem no mandato.
Eles sabem muito bem disso. Os eleitores é que não.
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E em outro post,
A Educação em Faro está na UTI. Foi abandonada pela Seduc.
Não à toa, há muito os pais das crianças do baixo Amazonas ralham os curumins e cunhatãs: se não estudar, vai acabar puxando carroça em Faro!
rs...o título deste post é A Linda Faro não Merece.
Duplamente justo, Franssinete.
2 comentários:
Bom dia, Juca. Acordou cedo, hein? Obrigadíssima por repercutir os posts. Em relação ao recesso, o argumento é de que os deputados precisam dar assistência às bases: ir aos municípios e localidades, conversar com o povão, ouvir seus reclamos. Gabriel Guerreiro evidenciou a dificuldade de acesso a algumas regiões, como a do oeste do Pará, para justificar a necessidade de mais tempo fora do dia-a-dia da Alepa. E, ainda, o fato de que a Casa nunca se desmobiliza: até mesmo no recesso, uma comissão de deputados fica numa espécie de plantão, para qualquer eventualidade. Também foi dito que dez das Assembléias Legislativas do Brasil -lideradas por SP, Rio e Minas - têm mais de 70 dias de recesso. E que reduzi-lo para 55 dias é "jogar para a platéia", com o agravante de que a medida não melhora a imagem (ruim) que a população tem dos políticos.
Em relação a Faro (e devo registrar que a situação lá foi denunciada por Guerreiro), é um absurdo que a Seduc tenha abandonado a população local só porque a educação foi municipalizada. Em Belém, que é a capital, por acaso o município atende 100%, sem precisar da ajuda estadual e federal? Imagina na longínqua Faro!
Por falar em Novelino, gostaria que alguém me explicasse uma questão que tem me intrigado. Vi nas ruas de Belém uma campanha de outdoor em que, ao lado da estampa dos irmãos do deputado Novelino, aparece a mensagem: "O Pará quer justiça". A frase é recorrente, mas o sentido é dúbio. Os mandantes e executores do crime ao qual se refere a peça publicitária não estão presos? Eles não serão julgados? É dessa justiça que fala o outdoor? Se é, a justiça está feita. Presos, com abundantes provas e declarações de culpa, os mandantes e executores serão, por certo, condenados. O que temo é que a peça publicitária traga, na sublinha, um texto macabro: trata-se de pregar o justiçamento dos presos. Estou errado em pensar isso?
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