5.11.07

Preferido do Preterido

Um dos candidatos na sucessão da UEPA, Bira Rodrigues, secretário-adjunto de Educação do Pará e reconhecidamente um boa praça, pode ter o calor oficial do governo , independente dos resultados das urnas, na hora da escolha na lista tríplice.
Quem conta é a velha e querida fonte vermelhinha do blog - a esta altura mais prá cor de rosa - que complementa: seria o troco do secretário Mário Cardoso, padrinho de Bira e preterido na sucessão da mesma universidade nos tempos do governo tucano, que passou por cima das urnas e nomeou a controvertida professora Isabel Amazonas.

18 comentários:

Anônimo disse...

Juvencio, e PAP- plano de aceleração da propaganda- é como chama ao PAC, a professra e ex-deputada Araceli Lemos em seu blog hoje, sobre os serviços de asfaltamento da transamazônica.
A tão propagandeada obra de 84,4 km representa 0,2% da rodovia de 2300 quilômetros.
Depois de cinco anos de governo, é muita cara de pau, mas do LULA já esperamos todo. O pior são os "amigos" do presidente Ana Júlia e Zé Geraldo se prestarem a essa pallhaçada, pois sabem que anunciar o inicio desse tipo de serviço em plena época de inverno
no Pará é potoca.

Unknown disse...

Bem, segundo a meteorologia , dentro de 45 dias começa o general inverno. As águas vão rolar e, provavelmente, acelerar o desgaste das obras apenas iniciadas.
Não é a primeira vez.
E de Lula eu já não espero mais nada. Desde o final de 2003.

Anônimo disse...

É verdade... os tucanos estão recebendo o troco na mesma medida, a diferença está na índole do professor Bira pessoa da mais alta probidade e estimado pelos colegas .

Anônimo disse...

Jvencio,
por sinal,
o Prof. Bira Rodrigues é um excelente nome para a reitoria da UEPA.
É honrado e competente.
Sempre fez bonito por onde passou... UNAMA,UEPA, SESAN, SEURB,..., CÂMARA MUNICIPAL como VEREADOR,e agora na SEDUC.

Anônimo disse...

O PT é sem assim: o que vale para os outros, não vale pra eles. E o que vale pra eles, não vale para os outros. Daí que entrando o Bira na disputa, seja em qual for a posição que ficar, será nomeado pela governadora.
Nada como um dia atrás do outro com uma eleição da Uepa pelo meio.

Anônimo disse...

Realmente é uma palhaçada esse início de obra na Transamazônica. Até o Medici fez isso, também, com o Andreaza como Ministro do Interior, lembram? Só faltou mesmo o Ganzer ir pra lá junto com o irmão. Mas como ele está viajando pra China não teve, desssa vez, oportunidade de dançar na beira da estrada tomando um chimarrão, como fez da outra vez quando estava chegando por àquelas bandas.
Mas o que não faltou foi representante para o malabarismo.
Como disse alguém aí em cima, 84 Km para 2300 é um pouco demais.

Anônimo disse...

O PT tem duas escolhas, no caso: nomear o primeiro colocado, não importa quem seja, e honrar os seus historicamente declarados princípios, ou fazer o mesmo papel do PSDB, igualando-se mais ainda ao mesmo. ´Face às querelas pessoais e mágoas, é compreensível a segunda atitude. Mas diante da história?

Anônimo disse...

Isabel Amazonas, controvertida? Bondade do Lorde Juvêncio, com relação a esta senhora existem unanimidades! Contra!

Anônimo disse...

Isabel Amazonas, a queridinha do almirismo.
A "nossa reitora" como era tratada.
O dos outros deveria ser o da federal, que na era Almir foi maltratada com provervial indiferença.

Unknown disse...

Sossegue, Lorde Anonimo...rs.

De fato Almir nunca teve relações próximas, como deveria, da UFPA.
Ensaiou uma aproximação depois que saiu do governo, e recebeu uma homenagem, que o emocionou, no Barros Barreto.
Jatene, professor do departamento de Economia da UFPA, e meu colega num curto período na assessoria da pro Reitoria de Extensão no início dos anos 90, seguiu-lhe os passos e também não articulou o que deveria e o que poderia com a UFPA.
Sua secretária de Educação, Rosa Cunha, tentou no início mas, aos poucos, foi se afastando e deu as costas para a instituição.
Pena.
Salvaram o reinado tucano o deputado Nilson Pinto, ex reitor, e seu sucessor na Sectam, Emanuel Matos, ex secretário geral e primeiro coordendor do Nucleo de Artes da UFPA, que trabalharam pela parceria e foram responsáveis diretos, pelo governo do Pará, por todas as ações conjuntas com a UFPA, dentre as quais destaco o Funtec.
Ana Julia tomou o caminho contrário, e diretamente, ou através de vários secretários, mantem uma parceria muito mais estreita com a instituição.
Já começou a colher os frutos, safra que irá se repetir aumentada já no ano que vem, com a Universidade Federal do Oeste, o parque tecnológico e outros projetos em andamento.
Tomara que os próximos governadores e reitores aprofundem a relação.

Anônimo disse...

juvêncio,
Você está sendo injusto com o governo do Jatene.
Como integrante do Grupo de Trabalho que tomava conta dos convênios na SESPA não posso deixar de dar meu testemunho de inúmeros convênios feitos com a Universidade Federal através dos Hospitais Universitários Betina ferro e Souza e João de Barros Barreto. Foram convênios para manutenção de diversos cursos de residência médica, a bem da verdade para todos os cursos, pois, o estado se responsabilizava pelo pagamento de todos os bolsistas, condição sem a qual o MEC não permitiria o funcionamento dos cursos (só em 2006 foram repassados R$-247.062,69); aquisição de equipamentos para o Barros Barreto (só para aquisição de respiradores foram repassados 150 mil reais, teve, também, foi feito um convênio para aquisição de um aparelho de Raio X); Convênios para capacitação de pessoal da SESPA (lembro de um no valor de R$ 80 mil para capacitar o pessoal de tucuruí celebrado com a UFPa & FADESP); Doação de ambulância para o Hospital Betina; Construção da Unidade de Assistência a portadores de cãncer (só aí foram mais de 4 milhões de reais); construção da Unidade de diagnóstico de meningite (mais de R$ 500 mil), sem falar na doação dos prédios onde funcionavam o instituto médico legal e a unidade de referência especializada em doenças infecciosas e parasitárias, todos dois solicitados pela saudosa doutora Elisa Sá.
O resto eu não sei, pois, é apenas desses fatos, que passaram por meu setor, que eu tenho conhecimento.

Anônimo disse...

Juca, O PT pulsa poder, quanto mais tem mais precisam, se lambusam com tudo

Unknown disse...

Aceito suas críticas em relação a certos casos da SESPA, obtidos nediante o esforço da (também assim a considero) saudosa Elisa, que tinha prestígio nas hostes tucanas.
Mas é preciso separar aquelas parcerias, que vc refere algumas, sem as quais serviços do próprio governo não funcionariam, principalmente aquelas realizadas via Fadesp, apenas uma administradora/pagadora de recursos.
Até hoje é assim, em casos como o Detran. Tenho registro de vários convenios com a Segup, por exemplo, na época de Sette Câmara.
Entendo assim, o governo do Pará repasssava a Fadesp recursos para serem retornados, sob diversas formas, ao governo.
Do mesmo modo, é preciso visualizar o Barros Barreto em sua singularidade - o único hopital de referência na região Norte em doenças infecto contagiosas. Nessa condição, não restaria outra alternativa ao estado senão reforçar de algum modo o Barros Barreto, sob pena de arcar com despesas muito mais elevadas e uma logística complicada e demorada para dotar o próprio estado deste tipo de infra estrutura - que até hoje não dispõe - e deve se preparar para te-la, pois não creio que os hospitais universitários, em todo o Brasil, se mantenham na esfera do MEC por muito tempo, o que é lamentável.
Não tenho interesse algum em ser injusto, com o governo Jatene, ou de Almir ou de qualquer outro.
Mas não posso qualificar seu governo como um parceiro da UFPA, no sentido mais estrito do termo.
Nunca soube de um contato do governador com o reitor para oferecer ou sugerir programas comuns. O sentido era sempre o inverso.
Não havia, por parte de Almir ou Jatene, a visão da Universidade como elemento fundamental na discussão dos arranjos e processos produtivos do estado.
A universidade nunca teve presença regular nas definições das politicas públicas dos governos tucanos.
Todos os convênios que vc citou, juntos, não alcançam o valor dos recursos do Funtec e outras iniciativas da Sectam.
E mesmo com ela (Sectam) o balanço da relação não foi satisfatório, tendo em vista o tamanho e a generalização dos benefícios que a UFPA tem proporcionado, há décadas, ao estado.
Esta é a minha opinião que, creio, é amplamente majoritária na instituição.
Mas quero que vc entenda que não se trata de um queixume. É apenas uma avaliação, que entendo ser correta.
Assim mesmo agradeço suas ressalvas, todas justas em relação a Saúde.

Anônimo disse...

Juvencio vc deveria colocar a situação dos processos que existecontra essa tropa que comanda a UEPA hoje. Vc havia prometido e até agora não o fez. Precisamos saber o que de fato ocorre dentro dessa Universidade.

Unknown disse...

Vc tem razão. Prometi e não cumpri, pelo que me desculpo.
Não voltarei a fazê-lo, pois este blog não tem estrutura para tal.
Veja o horário de minha primeira postagem hoje de manhã. Eram 6:48.
passei o dia inteiuro rspondendo aos comenaristas, foram mais de cem no dia de hoje, e ainda me encontro aqui, passando dez minuros dameia noite. Uma jornada de 18 horas, em meio as minhas obrigações profissionais.
Mas lembro que naquele dia, em minutos,m chemei o arquivo da postagem, de 7 de setembro de 2006, salvo engano, onde estavam listadas as acusações do MPF.
Passo-lhe a bola a partir de agora, respeitosamente.
Pesquise no site do MPF ou da Justiça Federal que vc saberá como está o andamento do processo.
Ou, se estiver envolvido com processso politico da UEPA, levante a informação por lá.
Conto com sua compreensão.
Obrigado.

Anônimo disse...

Controvertida professora? Que bom começar o dia com um gentleman!!

Beijão

Unknown disse...

rs...bom dia queridona!
Que bom começar o dia recebendo um elogio.
E parece que a professora não é prá lá de controvertida...eheh.
Bjão

Anônimo disse...

Em um governo guiado por valores democráticos são os meios que podem justificar os fins, sendo assim, não há o menor cabimento em realizar-se um processo eleitoral com ampla participação da comunidade para ao final relegar-se a vontade da maioria como fez o ex-governador Almir Gabriel. Acredito que a trajetória da governadora Ana Júlia não lhe permite outra posição que não seja o respeito à vontade expressa nas urnas, oriunda de uma eleição correta e legítima, nomenado o primeiro colocado, seja ele/ela quem for.