É fora do tom a resposta do delegado Paulo Tamer, Diretor da Polícia Metropolitana da capital, às declarações da presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Mary Cohen, na matéria de capa da edição de hoje de O Liberal sobre a violência que assola a cidade.
Ela diz que se o morto é pobre a Polícia não vai atrás.
Ele retruca dizendo que isso é discurso arcaico de gente que precisa se atualizar.
As estatísticas da própria Polícia dão razão a advogada. E Tamer poderia informar a sociedade qual foi e aonde fez sua última atualização.
12 comentários:
Caramba! Atualização já!
Fica o meu registro.
Beijos.
O delegado foi descortês e arrogante como quase toda a polícia e não se deu conta que a advogada dos direitos humanos só está dizendo o que a realidade mostra: a polícia é ágil sempre. Só que contra os pobres. Quando é para ser a favor, entra a demora terrível da burocracia. Basta ir em qualquer delegacia e sentir o drama de perto.
O delegado vive em que mundo? E como você mesmo diz, Juvencio, basta olhar as estatísticas da própria polícia que o delegado geral quer desmentir diante dos holofotes da imprensa.
Pegou mal para ele como chefe de polícia e pegou mal como pessoa que deveria ser minimamente civilizada. Se te um arcaico e desatualizado, é ele. Por sinal, desatualizado e cego.
O delegado bateu e está levando. Mary Cohen, que conheço pessoalmente e não é de engolir desaforo, nem precisará dar-se ao trabalho de responder. A agressividade do delegado se voltou contra ele e torna ainda mais evidente a incapacidade policial de atender às necessidades sociais.
O caso dos meninos emasculados de Altamira foi efetivamente concluído, apesar de toda a repercussão? Os réus foram condenados (menos a suposta líder) por apenas três mortes e duas tentativas. E as demais? O motivo inicial: desinteresse da polícia em investigar os inúmeros apelos de parentes de vítimas. A coisa só andou quando a Polícia Federal interveio, já em 1993.
E as mortes de meninos nas matas da CEASA? A investigação descobriu tanta coisa mas chegamos ao menos perto do assassino?
E quantas mortes não são sequer investigadas?
Mas vá roubar Rolex de apresentador de TV...
O que eu espero é que cada cidadão possa ter sua demanda atendida com tanta eficiência como no caso Novelino ou Dorothy Stang.
Essa é a puliça, professor.
aqui em Marabá é a mesma coisa, morreu diz-se logo que é acerto de contas e nada de investigar; os relatórios dos delegados dizem isso mesmo: não é possível investigar porque o cara era envolvido com maracutais - só falta dizer que merecia morrer. Nossa polícia é incompetente, seja neste governo, no anterior e até mesmo no futuro governo. Os delegados sequer sabem escrever; poucos os dedicados, mas que logo são colocados prá escanteio. Interessante é que toso esse pessola que tá na cúpula da segurança pública eram quem faziam as críticas anos atrás. O mundo muda mesmo Juva. Investigações para anderam têm que ter "algum" senão fica paralisada. A polícia aqui matava direto e somente a PF é que foi capaz de investigar e prender os bandidos, todos com farda da PM. A polícia deveria começar as investigações por dentro, rasgar a própria carne ( vale para a PM também), tem muito bandido travestido de policial. No resto só incompetência, isso quando não é uma freira amaricana ou filhinhos-de-papai.
O que fazer JUVA, tem alguém que preste na pol[itica paraense, me indique cara, cê que é "inteirado" - de resto vamo começar a despachar bandido à bala; na área rural o pessoal já tá se preparando...E o governo?
Esse Paulo Tamer é o que de pior a polícia possui. Arrogante e arcaico. Lembro-me dele no caso da prisão do ex-deputado Babá. Numa entrevista, no Bom dia Pará, já com o Babá preso, disse que este iria ficar, no mínimo, até segunda (era uma sexta). Quando voltou para "sua" delegacia, Babá já estava liberado! Enfim, ele acha que é o dono da verdade, mesmo quando esta depõe contra seus - sempre - frágeis argumentos.
O "eficiente" delegado é, e sempre foi assim: rude, rústico e bronco. Pensa que está acima de tudo é de todos. Aliás até hoje, ele anda em seu carrão (deve ganhar muito bem) sem placas, sem ser importunado.
Afinal este sempre foi seu comportamento desde o Jader até qundo ele ficou encostado nos corredores, até puxar o saco do dr. Almir através de seu filho Marcelo.
Em matéria de competência é só lari-lari.
Caro Juvêncio.
A polícia,salvo raríssima exceção,é corrupta por natureza.Não é só o sentimento da sociedade.É a realidade nua e crua. Disso advém,dentre outras mazelas,a omissão,o comprometimento e a cumplicidade com o crime,resultando mais violência e insegurança. A matéria de "O Liberal" é fichinha diante do cotidiano. Para piorar a situação o atual governo Ana Júlia nada faz para reverter a violência no Estado.Ao contrário,foge dos debates sobre a atual insegurança e tenta,desesperadamente,camuflar os números da violência.
Sinceramente, eu não sei o que falta para a Secretária, Delegado Geral ou qualquer um da Segurança, admitir o caos que nos encontramos. E a partir daí traçar uma verdadeira política de segurança pública. Isso não seria mais fácil?!
Dra. Mary Cohen tem razão. E com bem menos razão fica o delegado, que, arrogante, não admite avaliar sua gestão a frente da Metropolitana.
Paulo Tamer, este não existe.
Paulo Tamer é parece delegado de telenovela. Arrogante e presençoso, com uma única diferença. Na ficção a polícia prende ricaço meliante.
Perguntem ao Tamer cadê os assassinos nos meninos da Lan House no Guamá e do Taxista na Pratinha.
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