Da jornalista Aline Brelaz o blog recebe:
Caro Juvêncio,
eu não costumo ler a coluna da senhora Rejane Barros, porque não tenho nenhum interesse nas coisas que ela escreve aos domingos na revista Tropo de O Liberal, onde trabalho. Mas, esta segunda-feira, os colegas da redação estavam indignados com certa notinha divulgada por esta pessoa no domingo, denominada por ela de piada, contando em gargalhadas que as crianças do bairro da Terra Firme quando nascem já se penduram no relógio ou nas carteiras dos médicos. Caro, de mais mau gosto impossível. É lamentável, que esta pessoa use um veículo de comunicação para disseminar preconceito contra pessoas pobres. Ou será que esta pessoa acredita que na Terra Firme só mora criminoso? Em solidariedade a vários colegas que nasceram e se orgulham em ser da Terra Firme, como eu me orgulho em ser alagoana, e aos milhares de moradores da Terra Firme, defendo que esta moça tem a obrigação de se retratar no próximo domingo.
Um grande abraço.
Aline Brelaz
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Não é primeira vez que a indigitada sofre críticas pelo estilo de certas notas na coluna que escreve no suplemento do IVCezal.
66 comentários:
Essa realmente foi demais. Pera lá ...
Aline, passe no blog do Barata, que vc vai ler vários comentários sobre essa colunista.
Juvêncio,
É isso mesmo Aline, temos que combater os antagonismos mobilizando a sociedade contra situações como essa.
As declarações destilam veneno recheado de preconceito.
oswaldo Chaves
Bom dia, Juca querido!
Havia lido comentários sobre essa "notinha". A contestação da Aline Brelaz é perfeita. Mas, que tal se o Sindicato dos Jornalistas se manifestasse? Coonestar preconceito é a mesma coisa que defender liberdade de opinião? Dúvida sincera.
Beijão. Bem vindo.
Devemos criar o "Prêmio Rejane Barros de Jornalismo Sem Noção". Afinal, na semana em que a Terra Firme recebe o Fórum Social Mundial, ela vem com esse preconceito escancarado contra pobre. É muita falta de noção mesmo!!!!
Orlando
essa colunista futil e brega, acha que é ultimo biscoito do pacote! so a tchurma da folha nariguda para aturar!
um abraço mestre!
Aline, eu vi. Como também uma notinha informando,"a pedido", que o paisagismo e o projeto arquitetônico de reforma da mansão de um casal da sociedade, alvo na semana passada de entrevista de duas páginas com o filho-arquiteto, NÃO são de autoria do rebento entrevistado. (?!) Vocês entenderam????
A Rejane Barros é a grande favorita para o troféu "Molambo".
Essa senhora vai sentir o peso de uma comunidade ofendida por suas piadas sem-graça, discriminatórias. Sorte dela que pouca gente tem tempo para ler suas besteiras. O Sinjor deve se manifestar.
Rejane Barros... merece toda essa reação? Assim ela vai pensar que a gente lê o que ela escreve.
Aline,
Como morador do bairro discriminado, agradeço o apreço manifestado e reafirmo o meu repúdio à colega Rejane, infeliz na publicação. O faço nome de todos os terrafirmenses de bem, em nome dos nossos filhos.
Cadê a Responsabilidade Social do Liberal que não dá um puxão de orelha nessa moça?
Grande Juca...o Mestre dos blogs..com isso o IVCQUINTA dispara, rs...fui pesquisar a ''piada'' e não me pareceu td isso que a colega de redação da Rejane, Aline colocou...ela já escreveu coisa pior...de toda forma eu tenho um grande apreço pelos moradores da Terra Forme inclusive o Josué Costa que é guarda municipal. Já apitei na fronteira T Firme x Guamá e nunca me aconteceu nada. Agora vindo de uma jornalista é triste ler esse tipo de ''piada'' mais enfim de jornalista sempre se espera de tudo né verdade ? 1 abraço do Mediador de Emoção...no mais a Bia está correta..
Grande Med, abs pra vc e cuidado pra não engolir o apito...rs
Finalmente um jornalista com a capacidade de se indignar, de não engolir em seco a indignação e não olhar em volta para avaliar a conveniência ou não de expressar a indignação. Está de parabéns a Aline por reagir a essa estúpida presunção de nobreza que acomete certas pessoas em Belém quando passar a transitar pelas coberturas da sociedade, imaginando que circunstância aleatória pode ser travestida de berço de ouro (e que tudo que reluz é mesmo ouro. A indigitada é contumaz em cuspir pra cima. Como advertiu o poeta popular de cordel, não há quem cuspa pra cima que não lhe caia na cara. Lúcio Flávio Pinto
Juca, ia escrever justamente sobre o alívio que é ver uma jornalista se indignar com uma colega, que trabalha inclusive no mesmo órgão de impresa, quando li o comentário do Lúcio.
Ele próprio, Lúcio Flávio, já escreveu no JP sobre outra nota da mesma Rejane Barros, quando a indigitada falou do entorno da loja da C&A, onde antes funcionava o Central Hotel.
Rejane, na verdade, tenta disfarçar seu provincianismo com um cosmopolitismo fake, que na verdade só demonstra arrogância e despreparo. Merece toda a admoestação que lhe cai nas costas agora.
Tive a oportunidade de ler a resposta que a Rejane mandou para a crítica do repórter Josué Costa, morador do bairro. É mais absurda que sua nota. Disse que o repórter estava estressado e que se ele considerasse as estatísticas da criminalidade do bairro, certamente mudaria de idéia. Imagine o que esta senhora deve falar das crianças de toda a periferia de Belém.
Sra. Rejane Barros,
Moro em um bairro cercado de duas universidades, nas quais está ocorrendo um Fórum de Dimensão Mundial (você deveria participar), e um centro de pesquisa que é referencia em todo país.
No bairro que moro há engenheiros, jornalistas, médicos, advogados, arquitetos, etc. Acredito que estes estão seguros caso não freqüentem o centro da cidade ou morem nele. Afinal nos últimos meses, morreu um médico, um advogado, um empresário, e outros mais que a mídia mostra.
No bairro que moro uma escola estadual ganhou o premio de gestão da UNESCO, unico em todo Brasil.
No bairro que moro há Boi Marronzinho, Boi da Terra, Hip-Hop, Caravana da Paz (união de várias religiões), e vários movimentos artísticos e culturais.
No bairro que eu moro meus vizinhos ainda sentam na frente de casa no final da tarde.
No bairro que moro sou vizinho do padre Bruno Sechi, fundador do Movimento de Emaús, referencia em trabalho social.
No bairro que moro a juventude se organiza, e entre outros montamos a única Comissão de Justiça de Paz de Bairro, em todo Brasil. Talvez vejas um dos membros na TV, afinal em tempos de Fórum Social estamos em ênfase.
No bairro que eu moro há jornalistas sérios com os quais podemos dialogar, inteligentes suficientes para saber o que é “determinismo” e não acreditar no mesmo.
O bairro que moro precisa apenas de uma mídia menos preconceituosa e políticas publicas sérias.
A Paz!
Rogério Costa
Morador do Bairro da Terra Firme
Funcionário Público – Polícia Civil
Seu comentário subirá à ribalta daqui a pouco, Rogério. Obrigado.
Na nova edição do Jornal Pessoal, que espero colocar amanhã nas bancas, o assunto é matéria de capa. Nela, explico por que Campina é um bairro proporcionalmente mais violento do que o Guamá (vizinho da Terra Firma e ainda mais estigmatizado), que aparece no topo da estatística criminal, até recentemente escondida pelo governo da terra de direitos. Fantasia que o levou a desencadear uma "operação sanitária" sobre a vizinhança do Sórum Social Mundial, como se ali fosse a Faixa de Gaza. Lúcio Flávio Pinto
Li com indignação a nota na tal coluna. Na hora me veio um misto de revolta e pena. Revolta porque nasci e cresci na Terra Firme onde estudei os primeiros anos e onde tenho muitos e grandes amigos. Por isso, posso afirmar: a maioria absoluta de seus moradores é formada por trabalhadores de bem e com histórias de vida que muito nos ensinam. A pena reservo a essa senhora, que como jornalista deveria analisar os fatos à luz do bom senso e do discernimento e não imerso em preconceito besta e sem noção. O Liberal deveria selecionar melhor seus colunistas, não é verdade?
Hoje, depois de 12 anos que me formei em Jornalismo pela UFPA, trago com orgulho minha história de lembranças nas ruas do bairro da minha infância, para onde, todas as semanas sigo com meu filho para visitar meus pais. Sabia, Rejane, que eu nunca fui assaltada na Terra Firme??? Estranho, não???
No mais, faço minhas as palavras da Aline (salve! Salve!). A Terra Firme, que ora sedia o Fórum Social Mundial, como qualquer bairro de Belém, merece respeito e seus moradores, dignidade e apreço. Ah... no outro mundo possível, o preconceito está fora, viu, senhora Rejane?
Jecyone Pinheiro
Felizmente, não costumo ler esta coluna. Mas a coluna foi muito infeliz. Ela deveria se retratar ou o jornal deve tomar alguma posição.
Muito interessante o post do sr. Rogério Costa. Parabens por morar na TF!
"Já provaram o sanduba de preconceito com pitadas de arrogância e toneladas de deslumbramento barato da coluna da tal Rejane"?
Vão lá, eu "agaranthio"...a dor de barriga, sumano.
É o ela merece, ao estilo (?) dela.
Salve Terra Firme!
Das 12:46, ou o próprio Josué Costa: vc poderia dar mais detalhes sobre a explicação da jornalista?
Infelizmente, há gente em Belém que pensa intimamente como esta senhora (ou senhorita?). Quem sabe ela não queira aprender alguma coisa nos debates do FSM, se é que ela saiba do que se trata realmente.
Viva a Terra Firme!
Abs pra vc, professor Alcyr.
Abs, Juvêncio.
Aliás, essa revista Troppo está repleta de "indigitados", pseudo-jornalistas que não vêem um palmo diante do nariz. Só têm olhos para os "tops" e "vips".
Alan Araguaia
Deve-se registrar, ainda, que na Terra Firme nasceu e cresceu a soprano Adriane Queiroz, solista da StadtOper de Berlim, uma das cantoras líricas brasileiras de maior sucesso no mundo, e certamente motivo de orgulho para todos nós, paraenses.
Seu Juvêncio, essa Rejane é o uó do borogodó, ela se acha demais, jura que sabe tudo, pra mim, ela não passa de uma coitada, tenho é pena de gente assim.
Abraços !
Em relação à jornalista da revistinha de O Liberal, é preciso dizer que escreveu mal, uma piada preconceituosa e sem graça. Certamente por falta de inteligência não percebeu a repercussão negativa que teria sua nota. De certa forma, fica até difícil criticá-la, pois, por deficiência de QI, a mesma não entenderá o motivo de tanta indignação. Espera-se que em O Liberal, haja alguém que faça a referida jornalista entender, por bem ou por mal, a burrada (com todo o respeito aos animais) que cometeu...
Kleber
O que posso dizer é que, lamentavelmente, por um lapso de consciência, momento em que as oponiões que povoam o inconsciente rompem uma barreira e vêm para o mundo exterior, a colunista falou o que todos os metidos a besta e medioclassistas de Belém falam aos quatro ventos no cabeleireiro, mas esquinas, nas conversas do barzinho, no restaurante... Belém é uma cidade tão monumentalmente povoada de gente estúpida, arrogante e pseudo-burguesa que um comentário desses, e isto eu aposto, deve ter suscitado aprovação geral da gentalha ignorante e preconceituosa. Perdoe o tom ofensivo Juvêncio, mas, pelo que tenho percebido, as pessoas falam todas as atrocidades que lhes vêm à cabeça. Só não toleram vê-las escritas nos jornais ou ditas em rede aberta, digo, apenas alguns politicamente corretos. Essa tolerância com o preconceito começa de forma aparentemente ingênua nas piadinhas de mau gosto envolvendo pobres, homossexuais, gordos, loiras... Das quais você muito já deve ter rido a bandeiras despregadas. Não o culpo por isso, nem a mim. Ao contrário. Apenas julgo correto que todos nós façamos o mea culpa quando o assunto é rir de alguém para manter o humor, em vez de rir de alguma coisa. A colunista não precisa ir à forca por ter dito o que disse. Apenas pro tê-lo feito em um instrumento formador de opinião. É isso aí. No Brasil não é feio roubar; feio é roubar e não conseguir carregar o roubo.
Há um detalhe também nessa história. Caso não tenha mudado de endereço, lá, mais precisamente em uma espécie de condomínio semi-fechado de uma Alameda mora o grande jornalista Walmir Botelho. Se não for a Terra Firme é fronteira com Canudos. Posso estar errado, mas creio que de Walmir jamais viria esse tipo de piada.
Alguém aí tem o e-mail dessa indigitada? Eu queria expressar pessoalmente minha opinião sobre a monumental asneira que ela escreveu...
O e-mail dela é rejanecbarros@uol.com.br. Faça bom proveito.
rejanecbarros@uol.com.br
Bem lembrado, Franssinete!
A Adriane, minha amiga de infância, enche a Terra Firme de orgulho!
Abraços
Jecyone
A propósito, a infeliza tem um blog (http://rejanecbarros.blog.uol.com.br/), mas como ela não sabe escrever, o blog não tem quase nada, só um único post. E como ela sabe muito bem que, quando escreve é besteira, ela não colocou o endereço de e-mail lá. Pra não ter que cansar a beleza rebatendo críticas...
Oi, Jecyone! Não só a diva Adriane, de quem eu sou fã de carteirinha, como você também e tantos outros que lá nasceram e têm uma vida digna. Abração!
Os jornais de hoje mostram que ela, a Rejane, a da piada infeliz, não tá toda errada...uma pernambucana, pela primeira vez em Belem, que está participando do FSM,foi assaltada ontem na Terra Firme...a imagem dela diz tudo...abraços do Mediador de Emoção, dizendo que um outro Mundo é possivel, sim !
Rejane,
Infeliz comentário o seu o que demonstra a burguesa metida a jornalista paz e amor que vc é, preconceituosa sua piadinha, cadê a Associaçaõ dos Moradores pra meter um processo nessa Srª?
Não julgue as pessoas pela aparência, raça ou credo, preconceito é crime!!!!
Mais tudo bem, vindo da folha que vc escreve era de se esperar.
Juvencio, Mano Velho, a infeliz tem um blog no Blogspot (http://colunadarejane.blogdpot.com), mas como não quer cansar a beleza ouvindo críticas, ela fechou os comentários para quem não tem identidade Blogger ou OpenID...
Mesmo assim alguém copiou e colou este seu post nos comentários do último post que ela publicou.
Ao mediador de Emoção das 12:01.
sem palavras........
voce pensa como a Rejane. (se não for ela própria).
Será então que um assalto cometido por um negro é suficiente para justificar o preconceito racial?
Declaração altamente preconceituosa em momento inapropriado. Dejá vu!!!
É, pelo visto essa Rejane deve estar sendo assessorada pelo Benassuly...
Das 2 e 30 : opa, não penso igual ela não...eu só quis dizer q ela tem um tinquim de razao...coitada da Pernambucana...creio que vc naõ deva ter lido outros post em que defendi a TF inclusive informando que já trabalhei mediando partidas de futebol e nunca me aconteceu nada. Tenho inclusive um mano que mora lá...e ele me diz sempre que o bairro é como outro qualquer, sujeito a problemas...ok ? abraços do Mediador de Emoção,
Juca, Só tive tempo de ver agora toda essa triste história de preconceito. Só me resta lamentar. Ainda por cima vindo de uma pessoa que parecia tão gente (porque pra mim, não-gente é quem tem preconceito), como dizem os colegas colunistas. Mas, ainda bem que a Aline é a jornalista e a Rejane é que é a "colunista". Aí se explica tudo. Sei que os colegas colunistas sociais que verdadeiramente estão engajados na luta por um mundo melhor não vão tomar o que falo como ofensa, pois seriam incapazes de cometer tal, digamos, equívoco.
Parabéns, Aline. Vc e muitos colegas que aqui nessa esfera se expressaram são motivos de orgulho para o jornalismo paraense.
ABS,
Rose Gomes
Sra. Rejane.
Nasci e me criei na Terra Firme. Durante 31 anos residindo no bairro, adquiri amizades verdadeiras e descobri valores importantes. Motivos pelos quais continuo morando na passagem São Sebastião mesmo depois de concluir minha graduação na Universidade Federal do Pará. E o que pesa aqui não é o diploma, mas a certeza de que certas dificuldades nos tornam tão fortes que nem mesmo desprezos soberbos e injustificáveis - como o seu - conseguem diminuir o esforço, a luta e a esperanças de milhares de pessoas de bem que habitam a Terra Firme.
Seu comentário é nefasto e desprezível. E não defino seu estilo como irônico (porque é preciso ter inteligência para fazer isso). Muito menos como sarcástico (porque de astuta a senhora também parece não ter nada). Imagino que se trate apenas de alguém que realmente pensa e vive em função do mal – atitude que, infelizmente, ainda repercute mais que o bem nessa sociedade que tanto lutamos para tornar melhor. Quer dizer, pelo menos nós, que moramos na Terra Firme...
Pedro Paulo Blanco
Jornalista DRT/PA 1549
Adoro ver o povo da minha TERRA mostrando sua identidade e defendendo seu direito de ser respeitado.
Parabéns a todos nós terrafirmenses.
Temos a consciência de que nosso bairro enfrenta problemas sociais históricos, mas também de que somos nós os protagonistas das mudanças que já aconteceram e que ainda precisam acontecer.
Nós, como jornalistas, professores, médicos, engenheiros, enfermeiros, advogados, feirantes, estudantes, donas-de-casa, artistas e tantos outros que compõem a pluralidade que é a Terra Firme, estamos dispostos, não apenas à indignação contra o preconceito, mas, principalmente, ao comprometimento para a conquista de um bairro digno de se viver, onde prevaleça os valores da justiça e da fraternidade.
Abraço a todos os irmãos da TF.
Patricia Nascimento
Graduanda em Letras - UFPA
Sinceramente, a Terra Firme é mesmo firme na defesa do calo pisado. Gostei de ver a reação. Dona Rejane deveria receber uma clipagem de todas essas postagens. E, se tivesse vergonha na cara, levá-la ao MEC, pedir desconhecimento do seu diploma de jornalista - se é que tem - e depois se reinscrever no vestibular para o curso que diz ser formada.
Galera, vê a arrogância dessa tal de Rejane, ao responder a uma crítica de Alan Souza, no seu blog, ontem:
Alan 'Nunca Ouvi Falar' Souza, o site eu não sei, mas o blog deleta postagens que não foram diretamente enviadas pra ele. O seu post, fica. Você o mandou pra mim. O resto serve pra dar ibope para outros blogs que, diga-se, eu não perco o meu tempo acessando. Detesto execração pública e gente encrenqueira. E respondendo à sua pergunta: na última vez em que estive nesse bairro, foi em companhia da Polícia Militar pra resgatar o meu carro que foi roubado e que lá encontrei, todo depenado. Querendo visitar meu blog de novo, fique à vontade. Só não sei se vou ter saco de te responder. Pouco posto aqui por pura falta de tempo. Eu trabalho. E muito. Ao contrário do que possas pensar, não vivo da coluna nem de blog.
28 de Janeiro de 2009 16:32
Opinião
É uma vergonha para os verdadeiros jornalistas verem a ignorância de uma piada preconceituosa estampada em um jornal de grande circulação. É vergonhoso, pois essa talvez cidadã, essa tal de Rejane Barros, é chamada de colunista, escreve para o jornal O Liberal através do espaço que tem na revista Troppo. Um espaço, que é usado tristemente pela pessoa mais fútil que já tive o desprazer de ouvir falar. É verdade não a conheço e na verdade não quero ter essa infelicidade, pois acredito que posso aprender muito mais com as pessoas que conheço e me relaciono em meu bairro, minha Terra Firme, minha "TF". Para a minha queridinha Reja, posso dizer que o bairro é como outro qualquer, está certo que alguns moradores não tiveram as mesmas oportunidades de vida do que muitos que nasceram e moram nos bairros nobres, mas os que tiveram, e esses são muitos, a agarraram e utilizam seus conhecimentos e seus espaços para falar assuntos sérios, o que já foi comprovado que não é o seu caso. E como diria a minha avó a essa tal de Rejane, falsa jornalista, quando você morrer os micróbios vão se alimentar da sua carne da mesma forma que fazem com as outras pessoas. É realmente uma pena que eles não tenham a capacidade de pensar no que é melhor pra eles, não é?
A Aline já era uma pessoa que merece respeito por seu trabalho e competência e depois de ter se ofendido por algo que nem lhe diz respeito diretamente ganhou mais ainda meu apreço e admiração que estendo a todos que se mostram contra a tal Reja. E me desculpem pelas palavras ofensivas, já que ninguém tem culpa pela burrice da piada.
Sou uma estudante de comunicação com habilitação em jornalismo e moradora do bairro. Desde o último domingo aprendi que nem todos que tem experiência no ramo sabem realmente o que fazer com o poder que lhes é dado.
Que vegonha para a classe.
Revertério celebral que precisa de psiquiatra, banho de ervas e rezação para tirar quebranto.
Cruz, credo!
Ah, Paulinho, 31? De jornalismo né!rsrs
Abraço
Patricia
Como a Terra Firme está no Fórum e o Fórum na Terra Firme, manifestações coletivas, dos moradores do bairro, contra esta senhora vão acontecer depois do evento. É só esperar. Vai ter eco na frente da Norte Comunicação e de O Liberal. Vai ter abaixo-assinado endereçado ao Romulo Maiorana e ao Sindicato dos Jornalistas. É só esperar, dona Rejane.
Essa é uma das receitas para recalcitrantes e rebarbadas.
Hehehe!!! E ponha rebarbada nisso mestre.
Abs.
Ei, Patrícia, não derruba... Afinal, sabes que meu estado ainda é aproveitável. rsrsrs.
Bjs!
Essa Rejane é uma vergonha para o jornalismo. Sou da Terra Firme com muito orgulho e não admito esse tipo de preconceito elitista. O jornal que ela escreve é de quinta e a coluna de quinta categoria tb.
Cuidado com o uso do "quinta" em posição de xingamento. Assim o carríssimo Juvêncio pode ficar magoado...rsr
Abraços
Patricia
rrs...não há perigo,Patrícia.
Aqui o pranto é livre e a gozação tb.
Abs
"Não importa a má notícia
Mas vale a boa versão
Na nota um toque de astúcia
E faça-se a opinião
De outra feita, quando seja
Desejo editorial
Faça-se sujo o que é limpo
Troque-se o bem pelo mal
[...]
Um jornalista de fato
Um rato de redação"
(Gilberto Gil).
O que será a senhora Rejane? Um rato ou uma jornalista? Penso que se comporta como a primeira hipótese.
Patricia
Dei-me ao sacrifício de ler a coluna dessa senhora ontem (01/02), apenas para ter certeza de que ela iria confirmar seu caráter arrogante, prepotente e 'o impublicável'.
A colunista (que deve envergonhar seus colegas), não só deixou de pedir desculpas aos leitores que se sentiram ofendidos com a nota sobre o bairro da Terra Firme, mas ainda fez comentários irônicos como de alguém que não deve satisfações a ninguém e tem direito de escrever o que quiser e quem não gostar que se dane.
O papel social da imprensa parece que mudou de lado. Ajudar a reforçar a ideologia pejorativa de criminalização dos pobres, da periferia não parece tão nobre quanto o ofício do jornalismo.
Mas, felizmente, a TV RBA, que costuma ridicularizar e banalizar a pobreza, mostrando sem nenhum pudor os corpos da periferia, sem braços, sem cabeça, sem pernas, sem estômago, sem olhos, ensangüentados, etc, no seu veículo impresso e nos seus programas televisivos de caráter policial, de “tragédia e humor”, com piadas tão sem-graça quantos as da srª Rejane, exibiu no último sábado, pela manhã, a primeira edição do programa “RBA Repórter”. O Tema: Bairro da Terra Firme. Mostrou tudo, ou quase, mas, o mais importante, as crianças: dançando hip-hop, carimbó, aprendendo a tocar percussão, flauta, violão, etc. Mostrou os movimentos sociais, o Pe. Bruno Sechi, fundador do movimento República de Emaús, referência em trabalho com crianças e adolescentes. Mostrou também outras pessoas que moram no bairro e lutam contra esse sistema e essa mídia que só ajudam a marginalizar os pobres.
O “RBA Repórter” mostrou pouco ou nada da realidade do crime que encontra os jovens, às vezes, antes mesmo de se tornarem jovens. Na maioria das vezes ou sempre, oriundos de famílias desestruturadas, ou sem famílias, que sofrem abusos sexuais na infância ou são vítimas de outros tipos de violência. Crescem a observar a venda e o consumo de drogas. Alguns são pinçados para fora desse meio, outros simplesmente não resistem. O programa mostrou também, os membros da Comissão “Justiça e Paz” (CJP-TF), da qual faço parte. A CJP-TF é um organismo da igreja católica, que existe nas dimensões internacional, nacional, regional, arquidiocesana e paroquial. Essa última, o nosso caso. Atua na defesa dos direitos humanos e na fomentação de ações que resgatem a valorização da vida e disseminem os valores da cultura de Paz.
À “jornalista” Rejane Barros, sugiro mais leitura, menos preconceito, mais amor a sua profissão, que sugere compromisso com o que é do interesse público e não com o que ridiculariza uma minoria, a comunidade de um bairro (minoria organizada, inteligente, que não permite que uma nota preconceituosa seja publicada impunemente).
Seja do tipo que perde a piada, mas não perde a ética. E não o contrário!
Saudações
Patrícia Nascimento
Graduanda em Letras – UFPA
Membro da Comissão Paroquial “Justiça e Paz”, da Terra Firme
Sr. Juvencio (Salve, salve),
Parabens pelo espaço!!!
Sra. Rejane, que vergonha...
A sra. envergonha sua classe,
A sra. envergonha seus leitores,
A sra. envergonha os leitores deste blog, intimos de leituras e discursoes de qualidade, fazendo-os recorrer a sua coluna elitista, sem graça, de mal gosto e sem conteudo, como é o caso da nossa querida Patricia e de muitos outros, pra saber se a Sra. se retrataria,
A sra. envergonha os moradores de nossa bela belém, por ter uma coluna no jornal que tem,
A sra. envergonha os moradores da nossa tao amada Terra Firme, onde moram milhares de pessoas de bem, trabalhadores e lutadores, já tao taxados e discriminados. Enfim, se um analfabeto podesse ler o que a Sra. disse de nossas crianças, se envergonharia profundamente da Sra.
Portanto, um dia quem sabe, quando a Sra. sair do salto de patricinha mal amada e discriminada por muitos, ainda, por causa de sua condiçao, envergonhar-se-á de si mesma, a Sra. propria.
Enquanto isso nao ocorre, vendo sua arrogancia e prepotencia nas respostas dadas a muitos por e-mail e relatadas aqui e como é o caso do nosso amigo Josue Costa, que me falou pessoalmente, peço-lhe uma coisa. Retra-se. Post neste blog e retra-se. Encerre este capitulo infeliz da sua vida profissional que com toda certeza, a marcará para sempre!
Aos demais amigos, (Salve, salve)
Salve, salve, Denys.
Obrigado e um abs.
Caro Juvêncio,
Também me dei ao trabalho de procurar na tal coluna algum sinal de decência e de respeito a toda uma comunidade que foi ofendida onde nascem os sonhos de esperança e de um futuro melhor: suas crianças. Mas nada vi além de chavequinhos sem graça e arroubos de deslumbre. Não me surpreendi, era de se esperar.
À Senhora Rejane só um recado: execração pública foi o que a senhora fez com os moradores da Terra Firme ao afirmar, de forma infame, que nossas crianças já nascem com o estigma da marginalidade estampado na testa. Só me resta lamentar que uma pessoa que se diz jornalista se mostre incapaz de analisar os fatos com sensatez e senso crítico. Existem certas coisas que não tem jeito mesmo, só nascendo de novo pra ter conserto. Exigir algo mais além de mediana atitude, é gritar no deserto, tarefa inglória.
Aos moradores da Terra Firme, e aqui incluo toda a minha amada família e amigos, minha solidariedade e respeito; aos colegas que aqui se manifestaram, meu apreço mais sincero e orgulho dileto pela destreza em defender nosso tão amado bairro. Ao caro Juvêncio, minha gratidão por poder desabafar em tão nobre espaço. E às nossas crianças, meu sonho e luta por um futuro de paz e dignidade longe de todo e qualquer tipo de preconceito.
Paz e Bem!
Jecyone Pinheiro
Jecyone, muito obrigado à vcs,que fazem a nobreza deste espaço.
Abs
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