O presidente regional do PT, em nota oficial, garantiu que o partido não se mete no governo, só nas políticas públicas. Mas a militância chora, nas caixinhas dos blogs, as mudanças na cúpula da segurança.
Nas lágrimas impressas, os que deixam os cargos ou seus amigos relembram a governadora Ana Julia da fidelidade em tempos passados, em campanhas pretéritas. E acusam os que chegam de terem se comportado de modo inverso até pouco tempo. Politique oblige.
O governo não conversa com o partido? O partido não conversa com a militância?
Sim, e não é de agora.
Desde a formação da equipe de governo, para ser mais preciso, seguido pelas relações na coalizão de governo, até a campanha de Mario Cardoso à prefeitura da capital em 2008.
Mas agora a conversa começa a sintonizar: a partido diz que a crise do governo não é com ele, a militância diz que é com ela, a governadora.
Ana Julia está no meio do tiroteio, mas é claro que a crise é dos dois.
O partido sobreviverá? Sim, por suposto.
É só olhar para o maior aliado, o PMDB, e para o maior rival, o PSDB.
Eles já atravessaram os dilemas governo-partido, é bom lembrar, e o fizeram pelo exercício da liderança. Jader no PMDB, Almir e depois Jatene no PSDB.
E Ana Julia? "Sobreviverá"?
4 comentários:
Politique oblige, sem acento (e não é por culpa de nenhum acordo ortográfico, é frances puro).
Corrigido, merci.
É isso mesmo.
O PT ficou igual ao PMDB, é ...diz-me com quem andas e.....
quem manda é a dona...ou o Dono?
Com certeza,
O PT na verdade é vetado pela governadora....
o Ex coordenador de Juventude do Governo "estava na SUGUP" e foi nomeado num dia e saiu 1 semana depois...
Coisas do PT
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