16.1.09

Tres Bandos, Muitos Crimes

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou à Justiça um grupo de 12 pessoas sob as acusações de corrupção, formação de quadrilha e grilagemde terras públicas no oeste do Pará. Entre os denunciados estão um ex-servidor do próprio MPF demitido pela instituição, servidores doInstituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), advogados, sojeiros e madeireiros presos em 2004 na operação Faroeste, da PolíciaFederal e MPF. A pena para esses crimes pode chegar a 12 anos de prisão. A denúncia foi autuada na vara da Justiça Federal em Santarém na últimaterça-feira, 13 de janeiro.
É a segunda quadrilha denunciada pelo MPF a partir das investigações do caso. A primeira ação criminal, ainda não julgada, foi ajuizada em maio de 2005, contra oito pessoas. De acordo com os seis procuradores da República que assinaram a mais nova denúncia, há ainda uma terceira quadrilha investigada no mesmo inquérito.
Esse outro bando teve como finalidade a venda criminosa, para pessoas de todo o Pará, de Certidõesde Cadastro de Imóvel Rural (CCIR).
Faria parte do grupo o ex-superintendente do Incra em Belém José Roberto Oliveira Faro.
Como ele é deputado federal, o MPF pediu o encaminhamento do inquérito ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Processo nº 2003.39.02.001236-5 - Justiça Federal em Santarém.
Mais informações sobre os denunciados do primeiro bando, aqui.

Fonte: Assessoria de Comunicação do MPF no Pará. ( o negrito é do blog).


Processo nº 2003.39.02.001236-5 - Justiça Federal em Santarém

2 comentários:

Anônimo disse...

O nobre deputado Beto (da fetagri?)Faro deveria pedir logo para o Tarso Genro uma "conveniente" apreciação do caso.
Certamente vai ser enquadrado como "perseguido político".

Anônimo disse...

Não tem problema, o ministro das quadrilhas libera logo.