1.12.06

Reservas sub judice

Tem até segunda, o governador Jatene, para correr atrás de cassar a liminar concedida há pouco pelo Juiz Federal Herculano Nacif , de Altamira, a pedido do MPF, contra a criação da Flota da Amazonia e da Área de Proteção Ambiental de Santa Maria de Prainha.
Para o MPF, a criação das duas áreas, anunciadas pelo governador do Estado Simão Jatene como iniciativa de preservação, representa na verdade um ataque ao modo de vida das populações tradicionais da região e privilegia um modelo de exploração predatório da floresta amazônica.

Com informações da Assessoria de Comunicação do MPF.

Um comentário:

Anônimo disse...

O jornal O Estado do Tapajós www.oestadodotapajos.com.br previu essa decisão em sua edição desta sexta-feira.
Diz o jornal:

CONFLITO PODE INVIABILIZAR FLORESTA ESTADUAL

“A exploração madeireira na região do rio Uruará, no município de Prainha, está no epicentro do conflito entre grupos de moradores ribeirinhos que se tornou notícia esta semana em todo o país. Além da extração ilegal de madeira e dos impactos causados pelo transporte das toras pelo rio, através de balsas, outro pano de fundo para a tensão crescente na área é a criação da Floresta Estadual da Amazônia, que permite a exploração madeireira através de licitações, o que não está sendo aceito por um grupo de ribeirinhos a favor da criação de uma Reserva Extrativista, onde não é aceita a presença de madeireiras”.
(...) “Lideranças comunitárias ouvidas pela reportagem e que são contrárias à ação dos ribeirinhos revelaram que eles começaram a impedir a passagem das balsas depois que o governo do Estado anunciou a criação de uma Floresta Estadual e duas Áreas de Proteção Permanente (APAS) na região, o que segundo eles, inviabiliza a Reserva Extrativista (Resex) Renascer, defendida pelo Greenpeace.”