No dia 4 de agosto de 2008, o blog do Bogéa publicou este post aqui, que reproduzia trechos de uma nota do TJ, e largava-lhe a macacaúba. No foco da questão, as condições estruturais do Forum de Marabá.
Bogéa se aborreceu, com toda razão, pelos termos da nota da assessoria de site do Poder, habituada a receber críticas com mau humor. A nota do TJ garantia que os prédios foram construídos em observância à funcionalidade e necessidades operacionais das Comarcas, justificando, assim, plenamente, os investimentos da obra. Dizia ainda que, nas reformas, readaptações e construções de dependências do Poder Judiciário em todo o Estado, são incorporados os avanços tecnológicos e a melhoria das condições de trabalho de magistrados e servidores, bem como a qualidade na acessibilidade, circulação e atendimento de partes nas Varas.
Pois bem. Nesta semana, Bogéa postou um relatório da OAB de Marabá sobre as condições em que opera a Justiça naquela cidade.
A assessoria de site do TJ manifestou-se e, a certa altura, informa que já acionou a Procuradoria Geral do Estado para a responsabilização da construtora pelos problemas da obra.
Que tal? Em pouco mais de seis meses, a história mudou.
Tem mais.O relatório da OAB denuncia a falta de juízes na Comarca e o TJ responde: foi realizado concurso e poucas vagas foram preenchidas.
Conclusão: o TJ não contestou coisíssima nenhuma, nem do relatório da OAB, nem dos posts do Bogéa.
O busílis da questão parece residir aqui.
A Procuradoria Geral do Estado tem o dever de esclarecer a situação.
2 comentários:
Uma desatada vergonha.
CNJ neles mestre.
O CNJ já está lá.
Não por isso, por outras.
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