10.6.09

Coluna Festeira

Já que a folha sobrancelhuda não publicou, duas edições depois de ter recebido a reclamação de Rejane Bastos, da Associação Amigos do Silêncio, dirigida aos editores do Repórter Diário, o blog o faz. E reitera o pedido de Rejane aos editores da coluna: se manquem e respondam.

Prezados(as) Senhores(as)

Lamentável o comentário feito pela coluna Repórter Diário desta segunda (8), com relação às quadras juninas. A coluna que sempre primou pelos comentários pertinentes em prol do bem estar da sociedade,cometeu desta vez ao mesmo tempo uma gafe e um desserviço ao cidadãos de Belém.
A gafe fica por conta das afirmativas errôneas da unilateralidade das limitações impostas pela segurança pública. Todas essas limitações são antigas, e de conhecimento dos festeiros, apenas não eram cumpridas; o desserviço fica por conta da defesa à baderna,sob o manto dos prejuízos econômicos.
Longe de atentar contra a economia, o que se busca é preservar a segurança e o sossego do resto da população que durante anos foi refém da insegurança, ,da sujeira e da devastadora poluição sonora que assola esteEstado, em especial nesta época.
As festas em via pública impedem os cidadãos de ir, pois, a entrada de sua casas é bloqueada pelosfesteiros, e se transformam ainda em banheiro público.A violência aumenta(vide estatísticas policiais)e o som é um capítulo à parte: As desnecessárias aparelhagens, fazem tremer as casas e impedem o sono e o sossego do resto da população que não quer participar da festa alheia.
Ninguém precisa ficar surdo para se divertir, nem ensurdecer os outros. Na contramão do combate à desordem e à poluição sonora nesta cidade, o Repórter Diário defende, de forma equivocada, o que as próprias cidades citadas por ele já ordenaram há muito tempo. As festas existem e sempre existirão, mas não da maneira desordenada como ocorre aqui no Pará.
Nota 10(dez) para a segurança pública que ignorando interesses econômicos está agindo dentro da Lei, em prol do bem estar dos cidadãos e nota 0 (zero) para a coluna Repórter Diário por opinar equivocadamente numa área que desconhece, atendendo sabe-se lá quais interesses e fazendo pior, qualificando como cultura a baderna.
Festas ordenadas e onde a população se diverte saudavelmente,não são canceladas, o que se cancela são eventos, cujos responsáveis não querem cumprir as Leis e também não tem interesse em se rsupervisionados pelo Poder Público, são nesses eventos que as mazelas sociais campeiam: Prostituição; drogas; álcool em excesso; violência;presença de menores etc...
Esse tipo de evento interessa a sociedade?
Respondam os responsáveis pelo Repórter Diário.
Atenciosamente,
Rejane Bastos

15 comentários:

Anônimo disse...

Perfeito , pertinente e corretíssimo o texto.
Chega de baderna e desordem.
O sossego público e a paz agradecem.

andré oliveira disse...

Prezado Juca,

A Rejane Bastos merece o nosso respeito e nossa admiração. Belém é, sem dúvida, uma cidade barulhenta, com povo mal educado e com um Poder Público Municipal omisso no combate à poluição sonora. A Rejane Bastos é pessoa séria e está nessa luta há muito tempo. Pedi-lhe ajuda há cerca de dois meses com relação a um vizinho barulhento que existe em minha rua - a lanchonete André Sanduicheria - e ela me forneceu um arsenal de medidas administrativas e judiciais que poderia utilizar contra o mesmo (na verdade, já comecei a utilizar, pois protocolei contra a lanchonete uma denúncia junto à Secretaria Municipal de Meio Ambiente no dia 18.05.2009 e ainda aguardo que a SEMMA tome medidas efetivas contra o causador da poluição sonora na rua Barnal do Couto entre Doca e Wandenkolk).
Mas a cidade deve muito a Sra. Rejane Bastos; quanto a isto, não tenho dúvidas.

André Oliveira.

Marilene disse...

Perfeito Rejane!!!
Obrigada Juca pela colaboração em publicar a nota. Assim ficamos sabendo que o RD não ficou sem um bom e bonito puxão de orelha.

Anônimo disse...

Já discordei uma vez da repórter Rejane, mas neste caso assino também a corretíssima mensagem dela. Lastimo que mais uma vez o Diário esteja com a posição errada.
Assino: Hélio Mairata, economista

Anônimo disse...

gostaria que voce informasse o telefone ou contato da sra rejane ou da associação amigos dol silencio,para quem tenha problemas possa se informar como o comentarista falou .grato
Alex Colares

Unknown disse...

Mestre Mairata, não tenho certeza se é as mesma Rejanes.
Abs


Alex, meu caro, não tenho os contatos da presidente da Associação. Espero que ele passe por aqui e dê-nos.

Unknown disse...

André Oliveira, assino embaixo do que vc escreveu.
Abs, colega.

Anônimo disse...

Juca,
A Rejane em foco não é, então, a mesma daquele episódio da crítica aos nascidos no bairro da Terra Firme? Se não é, desculpe, Rejane dos Amigos do Silêncio (mais amplamente, da Paz e do Direito). Hélio Mairata

Unknown disse...

Sem problemas, Mestre.
Mas acho que em sendo uma Barros e a outra Bastos, não devem ser a mesma pessoa.

Anônimo disse...

Só quem não sofre com a barulheira, com a violência e com os bêbados unirando na porta da gente pode defender esse "mercado". A Polícia, pelo menos dessa vez, está certa, corretíssima. E a população agradece. Os paraenses são bons de festa, e não precisam de aparelhagens e de reunião de gangs para se divertir. Viva São João!

. disse...

Moro na Aldeia Cabana. Tens noção do quanto eu sofro nessa época, né? Justo no período do ano que mais gosto de me divertir...

Excelente a portaria 244!!

Unknown disse...

Tenho noção, amiga. Moro na praça da República. Quando para o trãnsito começa a zona. Quando termina a zona, começam os rolemans dos carinhos dos ambulantes. E aos domingos, o onferno total.
Bem, torço pra vc encontrar uma marido riquíssimo, que depois de um spa leve-a, e a Dalila, para umas comprnhas em Milão e um around the world de 365 dias.
Na volta, São Paulo.
E acabe com esse negó de "quanta honra" nas minhas visitas....rs
Bjs

Anônimo disse...

Pra piorar o sossego alheio surgiu, do inferno, um tal de "hiper pop som". Já imaginaram a explosão de decibeis e porcarias despejadas desse monstro?!

Marco Antõnio Tavares, médico disse...

Esqueceram de um detalhe, que é o gasto com a saúde pública que estas festas causam, pois ajudam a piorar bastante a supelotação dos pronto atendimentos, pelos abusos do álcool, queimaduras e outros tips de violência que geram.

rejane bastos disse...

Prezados(as)
Por absoluta falta de tempo ainda não tinha tido a oportunidade de agradecer a gentileza da postagem da minha reclamação, omitida pelo Diário. Fico feliz também de ler manifestações de apoio a uma causa pela qual lutamos há cinco anos e que é em benefício de toda coletividade, pois, equivocadamente as autoridades ainda insistem em fechar os olhos para essa pandemia sonora que nos assola, ou pior, fecham os olhos quando convém. Divertimento não é baderna e nem pode incomodar ao próximo, som muito alto é vício que faz mal a todos e nunca foi cultura, o paraense é um povo alegre e festeiro e nunca precisou desse absurdo que assistimos(e ouvimos) hoje. Eu sou a Bastos, a Barros é minha xará jornalista da Troppo e meu contato é: rejanesbs@hotmail.com. Saudações a todos e de novo, muito obrigada pela publicação Juvêncio. Abs