Já que a folha sobrancelhuda não publicou, duas edições depois de ter recebido a reclamação de Rejane Bastos, da Associação Amigos do Silêncio, dirigida aos editores do Repórter Diário, o blog o faz. E reitera o pedido de Rejane aos editores da coluna: se manquem e respondam.
Prezados(as) Senhores(as)
Lamentável o comentário feito pela coluna Repórter Diário desta segunda (8), com relação às quadras juninas. A coluna que sempre primou pelos comentários pertinentes em prol do bem estar da sociedade,cometeu desta vez ao mesmo tempo uma gafe e um desserviço ao cidadãos de Belém.
A gafe fica por conta das afirmativas errôneas da unilateralidade das limitações impostas pela segurança pública. Todas essas limitações são antigas, e de conhecimento dos festeiros, apenas não eram cumpridas; o desserviço fica por conta da defesa à baderna,sob o manto dos prejuízos econômicos.
Longe de atentar contra a economia, o que se busca é preservar a segurança e o sossego do resto da população que durante anos foi refém da insegurança, ,da sujeira e da devastadora poluição sonora que assola esteEstado, em especial nesta época.
As festas em via pública impedem os cidadãos de ir, pois, a entrada de sua casas é bloqueada pelosfesteiros, e se transformam ainda em banheiro público.A violência aumenta(vide estatísticas policiais)e o som é um capítulo à parte: As desnecessárias aparelhagens, fazem tremer as casas e impedem o sono e o sossego do resto da população que não quer participar da festa alheia.
Ninguém precisa ficar surdo para se divertir, nem ensurdecer os outros. Na contramão do combate à desordem e à poluição sonora nesta cidade, o Repórter Diário defende, de forma equivocada, o que as próprias cidades citadas por ele já ordenaram há muito tempo. As festas existem e sempre existirão, mas não da maneira desordenada como ocorre aqui no Pará.
Nota 10(dez) para a segurança pública que ignorando interesses econômicos está agindo dentro da Lei, em prol do bem estar dos cidadãos e nota 0 (zero) para a coluna Repórter Diário por opinar equivocadamente numa área que desconhece, atendendo sabe-se lá quais interesses e fazendo pior, qualificando como cultura a baderna.
Festas ordenadas e onde a população se diverte saudavelmente,não são canceladas, o que se cancela são eventos, cujos responsáveis não querem cumprir as Leis e também não tem interesse em se rsupervisionados pelo Poder Público, são nesses eventos que as mazelas sociais campeiam: Prostituição; drogas; álcool em excesso; violência;presença de menores etc...
Esse tipo de evento interessa a sociedade?
Respondam os responsáveis pelo Repórter Diário.
Atenciosamente,
Rejane Bastos
15 comentários:
Perfeito , pertinente e corretíssimo o texto.
Chega de baderna e desordem.
O sossego público e a paz agradecem.
Prezado Juca,
A Rejane Bastos merece o nosso respeito e nossa admiração. Belém é, sem dúvida, uma cidade barulhenta, com povo mal educado e com um Poder Público Municipal omisso no combate à poluição sonora. A Rejane Bastos é pessoa séria e está nessa luta há muito tempo. Pedi-lhe ajuda há cerca de dois meses com relação a um vizinho barulhento que existe em minha rua - a lanchonete André Sanduicheria - e ela me forneceu um arsenal de medidas administrativas e judiciais que poderia utilizar contra o mesmo (na verdade, já comecei a utilizar, pois protocolei contra a lanchonete uma denúncia junto à Secretaria Municipal de Meio Ambiente no dia 18.05.2009 e ainda aguardo que a SEMMA tome medidas efetivas contra o causador da poluição sonora na rua Barnal do Couto entre Doca e Wandenkolk).
Mas a cidade deve muito a Sra. Rejane Bastos; quanto a isto, não tenho dúvidas.
André Oliveira.
Perfeito Rejane!!!
Obrigada Juca pela colaboração em publicar a nota. Assim ficamos sabendo que o RD não ficou sem um bom e bonito puxão de orelha.
Já discordei uma vez da repórter Rejane, mas neste caso assino também a corretíssima mensagem dela. Lastimo que mais uma vez o Diário esteja com a posição errada.
Assino: Hélio Mairata, economista
gostaria que voce informasse o telefone ou contato da sra rejane ou da associação amigos dol silencio,para quem tenha problemas possa se informar como o comentarista falou .grato
Alex Colares
Mestre Mairata, não tenho certeza se é as mesma Rejanes.
Abs
Alex, meu caro, não tenho os contatos da presidente da Associação. Espero que ele passe por aqui e dê-nos.
André Oliveira, assino embaixo do que vc escreveu.
Abs, colega.
Juca,
A Rejane em foco não é, então, a mesma daquele episódio da crítica aos nascidos no bairro da Terra Firme? Se não é, desculpe, Rejane dos Amigos do Silêncio (mais amplamente, da Paz e do Direito). Hélio Mairata
Sem problemas, Mestre.
Mas acho que em sendo uma Barros e a outra Bastos, não devem ser a mesma pessoa.
Só quem não sofre com a barulheira, com a violência e com os bêbados unirando na porta da gente pode defender esse "mercado". A Polícia, pelo menos dessa vez, está certa, corretíssima. E a população agradece. Os paraenses são bons de festa, e não precisam de aparelhagens e de reunião de gangs para se divertir. Viva São João!
Moro na Aldeia Cabana. Tens noção do quanto eu sofro nessa época, né? Justo no período do ano que mais gosto de me divertir...
Excelente a portaria 244!!
Tenho noção, amiga. Moro na praça da República. Quando para o trãnsito começa a zona. Quando termina a zona, começam os rolemans dos carinhos dos ambulantes. E aos domingos, o onferno total.
Bem, torço pra vc encontrar uma marido riquíssimo, que depois de um spa leve-a, e a Dalila, para umas comprnhas em Milão e um around the world de 365 dias.
Na volta, São Paulo.
E acabe com esse negó de "quanta honra" nas minhas visitas....rs
Bjs
Pra piorar o sossego alheio surgiu, do inferno, um tal de "hiper pop som". Já imaginaram a explosão de decibeis e porcarias despejadas desse monstro?!
Esqueceram de um detalhe, que é o gasto com a saúde pública que estas festas causam, pois ajudam a piorar bastante a supelotação dos pronto atendimentos, pelos abusos do álcool, queimaduras e outros tips de violência que geram.
Prezados(as)
Por absoluta falta de tempo ainda não tinha tido a oportunidade de agradecer a gentileza da postagem da minha reclamação, omitida pelo Diário. Fico feliz também de ler manifestações de apoio a uma causa pela qual lutamos há cinco anos e que é em benefício de toda coletividade, pois, equivocadamente as autoridades ainda insistem em fechar os olhos para essa pandemia sonora que nos assola, ou pior, fecham os olhos quando convém. Divertimento não é baderna e nem pode incomodar ao próximo, som muito alto é vício que faz mal a todos e nunca foi cultura, o paraense é um povo alegre e festeiro e nunca precisou desse absurdo que assistimos(e ouvimos) hoje. Eu sou a Bastos, a Barros é minha xará jornalista da Troppo e meu contato é: rejanesbs@hotmail.com. Saudações a todos e de novo, muito obrigada pela publicação Juvêncio. Abs
Postar um comentário