Ah, como é bela a Itália! E como são belos os italianos em matéria de amor! Neste preciso momento, a Europa acompanha mais uma telenovela de Silvio Berlusconi, promovida por sua digníssima e apaixonadíssima esposa. História simples: Berlusconi, ex-premiê de quem os italianos manifestamente sentem saudades, compareceu em festa social transmitida pela tv. Cruzou-se com duas belas mulheres - mulheres que, nas palavras de Woody Allen em seu último filme ("Scoop"), são "uma mais-valia para a sua raça". Como qualquer italiano que se preze, Silvio gostou do que viu e desfez-se em comentários loucos. A uma prometeu fuga imediata para qualquer lugar da Terra. A outra, confessou que se casava com ela, se obviamente já não fosse casado. Toda a gente riu. Toda a gente, exceto a sra. Berlusconi.
Assim começa a deliciosa Pensata do portuga João Carlos Coutinho, na Folha de SP.
Uma tese sobre o humor enquanto predicado masculino, passando pelo último filme de Woody Allen (blargh!) e terminando no lugar onde melhor se reconhece a graça de uma fêmea: o Brasil, é claro.
10 comentários:
Hei Juca Menino!
Imaginei que o episódio não passaria desapercebido. Nem tanto pelo artigo do Coutinho, mas pelo teu jeito charmoso de ser e de falar das " femeas" Acho o máximo. Nem Vinicius faria ou falaria assim tão bem quanto tu, menino!
Bjus no teu coração.
Que é isso,Sula...rs,mas voce comprova,com seu bom humor,que toda regra tem exceção...rsrs
Bjs prá voce.
Pronto! Em função deste post, teremos nossa primeira desavença! E olha que desde que vc o publicou, eu e meus botões temos feito de conta que não queríamos comentá-lo! Mas, se os botões resistem, eu não resisto mais!
Vamos lá,então: pode até ser que a cronica do Carlos Coutinho nos leve a aceitar que o humor é predicado masculino. E ele escreve isso com verve e humor!
Mas,a realidade,meu coração, prova que não. Humor é predicado dos que têm alma. E aí, vc vai concordar comigo. Quantos homens e mulheres conhecemos, sem alma, sem sensibilidade e sem nenhum humor? Aqueles e aquelas que quando fazem graça, tudo cheira a hipocrisia e/ou sadismo?
Vai daí que o Coutinho exagerou ao escrever que "mulheres com sentido de humor são uma raridade", ou que mulheres não t^-lo porque são, naturalmente, umas "gracinhas".
Nem o meu amor quase incondicional por vc me permite acatar isto, porque homens e mulheres, lindos ou feiosos sem humor, são totalmente insuportáveis!
Ufa! Passamos pelo primeiro ponto.
Lá vai o segundo: o têrmo fêmeas, está corretíssimo na natureza. Assim como machos. Somos todos animais (já disse isso o ex-ministro Rogério Magri)
Mas, mantendo minimamente a minha lógica, se falo de seres com alma, se defendo o humor e a sensibilidade como prevalentes para esta categoria animal, restringir-nos a machos e fêmeas nos retira o que conseguimos acumular adicionalmente ao longo da vida. Prefiro que sejamos homens lindos e mulheres maravilhosas.
Tá, como vc é democrático, sei que admite a minha preferência.
E continuo amando você apaixonadamente. Meus botões também concordam com este parágrafo final. Beijão.
Ahahahhaha...pensei que nos íamos brigar pelo Woody Allen...hahahaha.
Fica prá proxima então.
O que ele quis foi agitar seus leitores.Ontem mesmo mandei esse link para uma amiga de Vitória,uma das mais bem humoradas xriaturas que conheco, deixa a maioria dos homens no chinelo.
Voce está certa: humor é característica dos que tem alma, como voce.
E voce agiu como o Rei Lear (Desabotoai aqui esses botões)rs
Lindo cometário.
Fiquei apaixonado.
Bjs prá voce.
Ta com tudo, heim, tigrão? hehehehehe (com humor, é claro!).
Rapá,quem não estaria, com todo o respeito,é claro.
Hei Juca Menino!
És um ser elegante.
Grata! Mas, falta-me talento.Devo o meu, ainda que "meio", bom humor a maternidade. Que digam os amigos poucas décadas!
PS. Permita-me, sem polêmicas. Sou fã dos comentários da Bia, acima, mas sem perder a sensibilidade Mulher ser chamada de "Fêmea" desperta na Alma o Belo instinto selvagem.
Super abraço!rsrsrs.
Dá-lhe Sula...uau! rs.Bjs
Gostei do comentário, Sula.
Mas quero deixar inscrito aqui que sou, prioritariamente, uma pessoa que acredita que a maior transgressão é o amor. E o sexo.
E que não foi por outra coisa que inventaram o casamento, a fidelidade, a monogamia, etc, e tal. Porque além de garantir o patrimônio e o direito de herança, reprimia-se com esses ritos, a liberdade.
Tudo isso é pra dizer que vale qualquer gosto para cada prazer.
E defendo isso intransigentemente.
Mas, temo que ao ser só fêmea, fica pressuposto que se aceita que o outro seja só macho.
Caramba! Eu quero mais!
Abração.
Hei Bia Menina!
Com licença do Juca e seu espaço democrático, de leitura obrigatória.
Todas nós mulheres queremos mais, se bem entendi a finalização do seu texto.
Compartilho contigo conceitos que fazem da Fêmea e do Macho seres de Alma Libertária, jamais Tacanhas.
Amei! Um beijo no teu coração.
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