27.6.07

20 Segundos

É o tempo que a Receita Federal e a Justiça precisam, depois de firmado o acordo, para quebrar o sigilo bancário do Sobrancelhudo, do Paulo Rocha, do José Nery, do Mário Couto, do Vic Pires Franco, do Giovanni Queiroz, do Simão Jatene, do Duciomar Costa, e do Juvencio de Arruda, se investigados em processo.
Este último adorou.

19 comentários:

Anônimo disse...

Em tempo, acho até muito, 20 segundos para que meu sigilo fiscal seja quebrado.
Desde já, deixo disponível para qualquer cidadão que assim desejar, e se for algum membro do Ministério Público, faço com mais rapidez ainda.
E assino embaixo.
Aliás, acho que não deveria haver sigilo de espécie alguma para aqueles que ocupam cargos públicos, a partir da posse ou da investidura do cargo, até dois anos após a sua saída ou aposentadoria.
Se o homem é público, sua vida fiscal também deveria ser.Ficaria tudo mais fácil.
Aliás, esse post acabou contribuindo com a minha falta de idéias para novos projetos de lei na Câmara dos Deputados.
Vou apresentar um projeto de lei sobre o assunto, para que qualquer cidadão, independente de ordem judicial possa ter acesso a vida fiscal dos servidores públicos, incluindo os detentores de mandato, bastando que o cidadão preencha uma requisição na Receita Federal.
Para finalizar, não acho que este seja o maior problema para o bom andamento de qualquer investigação em processos. O maior de todos se chama foro privilegiado daqueles que tem mandato. Isso sim é que a imprensa deveria bater 24 horas por dia, para que todos, inclusive eu, fossem julgados em pé de igualdade com todos os cidadãos brasileiros. Desde já, registro o meu voto favorável ao fim dessa mordomia jurídica.
Quando a imprensa quer, ela consegue tudo naquela Casa.Basta que venha acompanhada com o clamor da sociedade. E não tenho dúvidas de que é isso que toda a opinião pública desejaria.
Aí sim, as coisas ficariam bem mais fáceis para o Ministério Público e a nossa Justiça.
Vic Pires Franco
deputado federal-DEM

Walter Junior do Carmo disse...

E não é muito? rarara

Unknown disse...

Obrigado deputado.Abs

Walter, já tá bacana...rs.Abs

Anônimo disse...

Gostei Dep. Vic Pires,quero informar a V.Exc.que todo cidadão que assume cargo público independente de ser politico,no ato da sua posse ele entrega uma declaração de bens inclusive quando candidato a cargos politicos ele é obrigado a entregar ao TRE, eu pergunto cadê essas declarações foram parar aonde,parabens pelo comentário.

Anônimo disse...

Juca tais de bricandeira hein, pois não acredito que estais no mesmo barco deste pobres mortais com destino certo.

Anônimo disse...

Tem razão, anônimo das 11:40AM (uma desgraçada falar com anônimo rsrsrs).

É de se parabenizar o posicionamento, público, do VIC sobre esse assunto.

Aguardamos outros políticos da terra com essa atitude...

Dou-lhe uma... dou-lhe duas...

Duvido!

Unknown disse...

Anônimo das 1:34.
Estamos todos neste barco...rsrs
Eu, voce e mais 180 milhões de habitantes deste país chamado Brasômbia.

Anônimo disse...

Mais uma vez o nobre deputado expressa atitude que reflete seu caráter. Precisamos de políticos assim, que expressem suas opiniões e as discutam perante a sociedade. Estamos cansados daqueles que só deixam seus gabinetes de 4 em 4 anos. Não posso deixar de citar a atuação dos senadores citados no post, José Nery, mostrou-se presente na negociação para saída dos "fantoches" da UFPA e no Caso Calheiros perante ao Palhaço presidente do conselho de ética. Mário Couto, por sua vez, despertou o orgulho do nosso povo quando questionou o não funcionamento do hospital Sarah em Belém. Infelizmente a grande maioria dos eleitores não têm acesso a meios democráticos como este.

Anônimo disse...

Juvêncio, a cada dia que passa, fica realmente mais difícil acreditar no país. Estamos virando um país de mal-humorados - 'et pour cause', como dizem os colunistas sociais.
O último exemplo desta descrença é a carta aberta que o jogador Zé Roberto, ex-Santos e Seleção, vem divulgando pelo país afora. Se você me permite, segue a carta na íntegra:

"Inicialmente gostaria de expressar minha gratidão ao Brasil. Foi com prazer que por muito tempo defendi a camisa canarinho e me orgulhei de ser brasileiro.

Infelizmente este país não faz mais parte de mim. Por muitos anos vivi com minha família na Alemanha e me identifiquei completamente com o país.

A despeito de certos intolerantes e racistas, que são minoria, minha família se integrou totalmente ao modo de vida alemão. Minhas filhas mal falam português e são totalmente fluentes em alemão.

Para voltar ao Brasil, isto pesou muito. Queria que elas se sentissem, como me sentia, brasileiro. Queria que conhecessem o meu país, que falassem a minha língua nativa, queria mostrar o lado bom do Brasil, um pouco diferente daquilo que volta e meia aparece nos noticiários de TV alemão.

A tentativa foi em vão. Muito embora tenhamos ficado em uma cidade muito acima da média do padrão de vida brasileiro, os males que a assolam me pareceram regra, não exceção na vida brasileira. Não nos era permitido andar sem seguranças; minhas filhas não podiam em hipótese alguma passear ou brincar na rua; ir à praia que fica a menos de 100m de nosso apartamente também era contra a recomendação que nos passavam os seguranças e companheiros de clube.

Todo o tempo que estivemos no Brasil, ainda que livres fisicamente, éramos reféns psicológicos. Mesmo sendo um ídolo local, o risco parecia nos acompanhar a cada esquina virada, a cada momento em que passeávamos. A sombra do sequestro ocorrido dois anos atrás com outro ídolo local, Robinho, nos perseguia por todos os lados.

Assistir o noticiário televisivo alimentava ainda mais nossos medos. Por sorte, minhas filhas não entendem muito bem português. Se entendessem, descobririam um país em que o crime está por todos os lados: está nas escolas, está nas faculdades, está no Judiciário, está no Congresso e está até mesmo na família do presidente.

Imagino o choqe cultural para elas, criadas em um país com padrões morais tão rígidos. Me ponho no lugar delas e penso como deve ter sido desagradável esta estadia no Brasil. O que pensavam quando dizíamos que elas não podiam andar livremente nas ruas? O que pensavam quando dizia que era melhor não dizer às amigas que eram minhas filhas? Como entendiam que não brincar na rua, que não passear em parques e que sempre andar com aqueles homens que não conheciam era o melhor para elas?

Minhas filhas devem ter detestado o Brasil. Foi com muita alegria que receberam a notícia de que voltaríamos à Alemanha. Além da segurança, há a questão da discriminação. Embora etnicamente muito diferente da população local, minhas filhas sempre foram respeitadas e nunca vistas com menosprezo.

Aqui no Brasil, onde todas as raças se misturaram e não dá para saber quem é o que, sofríamos com um tipo de discriminação inimaginável para elas: éramos vistos como anormais por nossa religiosidade. Por aqui imaginam que
negros sofram de racismo na Alemanha, mas praticam uma intolerância inexplicável por sermos evangélicos. Ou, como é dito pejorativamente por aqui, somos “CRENTES”, palavra carregada de maus juízos. Dentro do futebol, jogadores como eu que se organizam em grupos chamados de “Atletas de Cristo” são vistos com ressalvas, especialmente pela mídia que acompanha o esporte.

Por todos estes motivos, levo minha família de volta à Europa. Pelo meu sucesso e também pelas nossas escolhas, o Brasil se tornou um suplício para aqueles a quem mais amo. Batalhei a vida inteira para sair da pobreza e ter sucesso profissional. Acima de tudo isto, sempre busquei construir uma família feliz e correta. Hoje, a felicidade de minha família tem como pré-requisito afastá-las do Brasil. Por isto que, ainda que com tristeza, faço o melhor para elas.

Aos meus fãs, muito obrigado. Ao Brasil, boa sorte."

Anônimo disse...

Caro mestre.
O deputado Giovanni Queiroz deu uma grande gargalhada ao ler a postagem.

Disse que o sigilo dele sempre esteve aberto ao tempo e a hora que for necessário. Seja na velocidade de 20 segundos ou em qualquer outro tempo.

Saudações.

Val-André Mutran
Assessor de Comunicação Social
Gabinete Dep. Fed. Giovanni Queiroz (PDT-PA)

Anônimo disse...

Resposta ao anônimo das 11:06
Ao registrar a minha primeira candidatura, para vereador em 1992, apresentei a minha declaração de imposto de renda para a Justiça Eleitoral.
De lá pra cá, em todas as minhas 04 campanhas para deputado federal, fiz a mesma coisa.
Além disso, já como deputado federal, desde 1995, todos os anos apresento na Câmara dos Deputados a minha declaração anual de imposto de renda.
As declarações apresentadas para a Justiça Eleitoral ficam disponíveis no site do TSE.
Já na câmara dos Deputados, sinceramente não sei responder como é feito o acesso público, ou se é feito.
Creio que sim. Ou espero que sim !
Prometo me informar e deixar um comentário para você.
Um abraço,
Vic Pires Franco

Unknown disse...

Val, diz o velho ditado: quem nãodeve não teme. Daí o bom humor que o deputado recebeu o post.
Era esse o sentido.
Dê um abraço nele por mim, e um outro grande prá voce,mestre.

Anônimo disse...

Dep. Vic Pires Franco. Eu lhe devo desculpas por ter sido injusto com você em meus comentários.Por favor,aceite minhas humildes desculpas.
Obrigado.
Rômulo Sampaio

Anônimo disse...

Rômulo,
Só o ato de pedir desculpas, já é gesto de grandeza do ser humano. As vezes difícil para alguns, mas sempre belo para todos.
Como homem público, estou sujeito a todo tipo de comentários e críticas. E como homem público, não deixo nada sem resposta. Até quando erro.
O Quinta é um espaço democrático onde todos nós deixamos os nossos comentários, e as vezes exageramos ou até nos enganamos.
Por isso é que somos seres humanos e não máquinas.Temos o direito de errar, e vamos continuar errando.
Só temos que seguir o conselho de Mário Lago, que disse um dia: procurei viver a minha vida errando pouco.
Mas o bonito no ser humano é reconhecer o seu erro e abrir o seu coração. Isso sim, é que vale na vida da gente.
Nos deixa mais leves. É o que eu sinto quando faço a mesma coisa que você. Me sinto maior como gente, e em paz com a minha consciência.
Um grande abraço e fique sempre com Deus.
Vic Pires Franco

Anônimo disse...

Dep. Vic,

Tenho acompanhado ultimamente seus posicionamentos no blog e tenho gostado muito. Aparentemente bastante lúcidos, corretos e republicanos. Gostaria, mesmo, de acreditar que V. Exa. está mudando para melhor. Seu passado é muito complicado, com amizades que lhe prejudicam a imagem (como com o Grupo Liberal) e outras ações que não correspondem à sua postura atual. Espero que tudo não seja apenas uma tentativa de sair-se bem porque tem interesses políticos na Prefeitura de Belém, via sua esposa.
Meus cumprimentos momentâneos...

Anônimo disse...

Vic,responderemos em votos ao seu gesto de grandeza.
Obrigado novamente por ser compreensivo com as falhas humanas.
Fica voce também com D'us.
Rômulo Sampaio

Anônimo disse...

Sou o anônimo das 6:09 PM.

Dep. Vic,

Não vai me responder?

Anônimo disse...

Anônimo das 6:09
Sou e serei o que sempre tenho sido na minha vida.E tenho muito orgulho disso e dos meus verdadeiros amigos.
Se é uma provocação sua, está batendo na porta errada.
Se não é, já respondi a sua grande curiosidade.
Vic Pies Franco

Anônimo disse...

isso é facil é só eu colocar em nome de laranjas e tudo termina bem.