A Sectam garantiu ao MP que não serão concedidas novas licenças à ALCOA enquanto não forem realizadas novas vistorias no projeto.
“Faremos nova vistoria na região e não descartamos a suspensão das atividades da empresa, a partir dos estudos que estão sendo realizados pela nossa equipe técnica”, afirmou o secretário de Meio Ambiente Walmir Ortega.
Foi sua resposta à recomendação de cancelamento do MP, mas disse que a decisão definitiva a respeito da suspensão das atividades da Alcoa não está tomada.
Com informações da Assessoria de Comunicação do MPF.
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Atualizada às 18:04
A Agência Pará emitiu, às 17:23, uma nota a respeito do assunto, onde o gancho da nota do MPF, a suspensão de novas licenças, não está presente.
Leia aqui.
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Atualizada às 21:37
A Alcoa emitiu uma nota, enviada ao blog às 21:28, tecendo suas considerações sobre as questões acima. Leia na caixinha de comentários deste post.
14 comentários:
Tá lá, no finalzinho, sem o mesmo destaque:
"Outras licenças são necessárias para as várias fases de implantação da empresa. E nós, dependendo do relatório dos técnicos, podemos não liberar novas licenças", argumentou Ortega.
É...sem o mesmo destaque, e sem o aposto. Mas seu alerta "aproximou" as notas.
Melhor assim.
Obrigado.
Prezado juvêncio
Leia bem o texto do MPF e depois, com calma, a fala do secretário. Não há GARANTIA nenhuma que a assessoria atribui a Sectam. O secretário Valmir Ortega tem sido bastante coerente em suas declarações. Confira no release dA CCS Estado e nas demais reportagens que ele já falou do assunto.
"Outras licenças são necessárias para as várias fases de implantação da empresa. E nós, dependendo do relatório dos técnicos, podemos não liberar novas licenças", argumentou Ortega
Desde quando "DEPENDENDO DO RELATÓRIO DOS TÉCNICOS, PODEMOS NÃO LIBERAR NOVAS LICENÇAS" quer dizer GARANTIR?
Boa pergunta anonimo de 7:30.
Meu prezado Anônimo.
Foi com calma que li o release do MPF, com calma que redigi o post, com calma fiz a atualização, a resposta ao primeiro anônimo, e com calma li seu comentário.
E assim vou continuar, como agora, ao responder seu comentário...rs
Abs
www.paranegocios.com.br
A notícia verdadeira está lá.
Belém, 04 de junho de 2007
Provas técnicas são resposta da Alcoa
A visita técnica da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) faz parte do processo de implantação da Mina de Juruti, afirma a empresa. "Sempre estivemos em diálogo com as autoridades ambientais, já estávamos informados da visita técnica da Sectam", declarou Tiniti Matsumoto Jr, gerente geral de Desenvolvimento da Mina de Juruti. Ele destaca que este tipo de visita é rotina em qualquer grande empreendimento no Brasil, seja na implantação ou na operação.
Tiniti afirma que a Alcoa permanece à inteira disposição da Sema para apresentar a documentação, esclarecimentos e tudo que for necessário para comprovar a total conformidade do empreendimento com a legislação vigente e reafirma o compromisso de permanente diálogo com todos os segmentos da sociedade.
Ele reitera que não houve contaminação das águas de Juruti por parte da empresa. Tiniti destaca que a Alcoa realiza rotineiramente análises técnicas em vários pontos dos lagos e igarapés da região e nada de anormal foi constatado. A Prefeitura de Juruti tomou a mesma medida ao encomendar à Prefeitura de Oriximiná estudos da qualidade da água. Os resultados da Prefeitura também descartaram a hipótese de contaminação das águas de Juruti. "Volto a dizer: para denunciar, é importante ter provas, e provas técnicas".
Comunidades de Juruti Velho - Tiniti Matsumoto Jr afirma ainda que toda a região de Juruti, incluindo as nove mil pessoas das comunidades de Juruti Velho, foram sim contemplados nos Estudos de Impacto Ambiental (EIA/RIMA). A empresa também rejeita qualquer acusação de que estaria invadindo terras na região. “Não existe possibilidade de expulsão eminente ou desaparecimento de comunidades”. Garante Tiniti. A empresa destaca ainda que o assentamento foi criado pelo Incra em novembro de 2005, após a concessão das licenças de instalação, feita em agosto. "Isso não quer dizer que desconsideramos estas famílias. Estamos executando um Plano de Controle Ambiental de incentivo à agricultura familiar em 59 comunidades da área e estamos sempre dispostos a dialogar para debater compensações futuras", explica Tiniti.
Cronograma social
"O cronograma de implantação da Mina de Juruti está diretamente ligado às obras de urbanização, infra-estrutura rural e melhorias sociais. Nosso projeto não vai progredir se não estivermos cercados de uma estrutura de serviços sociais básicos e é nisso que estamos investindo. Há um benefício muito grande para a população com isso", afirma Tiniti ao descrever obras da Agenda Positiva, desenhada em parceria com a Prefeitura Municipal e Câmara de Vereadores a partir das demandas da população num investimento calculado, inicialmente, em R$ 50 milhões. Estão em andamento a construção de um hospital; a aquisição de diversos equipamentos para a atual unidade mista de saúde; 16 novas salas de aula; dragagem do bairro Bom Pastor e de melhorias em aproximadamente 100 quilômetros de estradas vicinais, incluindo estradas na região de Juruti Velho; e a abertura de poço profundo para melhoria da qualidade da água na cidade.
Além disso, a empresa vem cumprindo 35 Planos de Controle Ambiental, definidos em diálogos com a Secretaria de Meio Ambiente, para diversas ações socioambientais orçadas em R$ 33 milhões.
Assessoria de imprensa da Alcoa
Temple Comunicação
A coisa esquentou na 25. A "germanitate" do "Diurnale Liberale" foi às vias de fato. O árbitro, involuntário, foi um enviado da Rede.
O que aconteceu na reunião foi a mesma coisa, pelas duas notas. Transparece da nota do MPF um ponto de vista, da nota do Governo do estado outro um pouco diferente. Ambos bem claros e compreensíveis. Não vi nada de tão discrepante assim.
Garantia?????????
Só na nota do MPF
agora a minha ignorância quer saber o que é germanitate
Quanta discussão por um nonada! O fato é que o secretário disse sim, que pode negar novas licenças à Alcoa, que sempre esgrime a mesma cantilena "não houve nada, nunca pensamos em fazer mal à ninguém" que a história da mineração está cansada de registrar. Os resultados sempre são outros. Poderiam, se fossem mesmo sérios, demonstrar disposição para corrigir os crimes já cometidos, e continuar com os estudos sobre impactos ambientais, que estão, sim, ignorando.
Triste é ver gente daqui comprando e avalizando essa história tão manjada - os gigantes do Norte se impondo aos selvagens do Sul. Claro que dá pra ganhar um bom dinheiro com isso, né?
germanitate é latim: irmandade...
R X R, sacou???
Latim macarrônico.
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