Uma excelente notícia no blog da Cris Moreno, a ela enviada pelo jornalista Lucio Flavio Pinto.
A juíza da 7ª vara penal de Belém, Odete da Silva Carvalho, rejeitou todas as quatro queixas-crimes propostas nessa vara por Ronaldo e Romulo Maiorana Júnior, principais executivos do grupo Liberal, baseado em Belém do Pará, e por uma das empresas da corporação, a Delta Publicidade, que edita o jornal O Liberal, contra o jornalista Lúcio Flávio Pinto. As deliberações foram resenhadas na edição de hoje (4) do Diário da Justiça do Estado.
A juíza Odete Carvalho entendeu, ao sentenciar uma das queixas-crime, que as afirmativas feitas por Lúcio Flávio Pinto em seu jornal “foram fundadas em fatos reais e amparadas pela tutela legal da Lei de Imprensa e da Constituição Federal, além de pautadas, exclusivamente, pelo interesse público”. Em outras duas ações a magistrada não conseguiu identificar provas ou tipificação para punir o réu. E declarou perempta uma quarta ação porque o autor, Ronaldo Maiorana, mesmo intimado, não compareceu à audiência designada para ouvi-lo.
Matéria do próximo Jornal Pessoal !
O jornalista foi agredido quando almoçava com os amigos num restaurante que funciona num parque público, onde também a secretaria estadual de cultura tem sua sede, diante de pelo menos 150 pessoas. O agressor teve a cobertura de dois suboficiais da Polícia Militar, que há vários anos atuam como seus seguranças particulares.
29 comentários:
Algumas pedras fora do caminho do Lúcio...
Obrigada, Juca.
Estou feliz!
Beijos.
É verdade Cris.Parabéns a voce pelo furo e ao Lucio pela vitória.
É só o começo...
Bjs
Pra variar, uma excelente notícia.
Elias Tavares
...rs, é, caro Elias, prá variar!
Porque se não nao "variar", explode. O que tá quase...
Quer dizer então que não cabe recurso? É definitiva?
Juvêncio, sou uma fã sua. E peço para visitar meu blog: www.efeitosdesentido.blogspot.com , pois lá tem o cartaz do Labirinto Cinema Clube, que em Parauapebas está realizando a 1ª Mostra de Cinema de Parauapebas.
A idéia é a seguinte: "uma idéia na cabeça e uma câmera na mão, o cinema enquanto guerrilha cultural", Glauber Rocha.
Passa lá!
Coisa mais antiga, "uma idéia na cabeça e uma camera na mão". Uma idéia na cabeça uma equipe na mão e cem mil dólares no bolso.
Talvez voce fale isso porque nao conheça a dura realidade de quem quer realizar, e não temos cem mil dólares no bolso.
Ao anônimo das 3:53PM: da decisão, infelizmente, ainda cabe recurso. A sentença é ainda de 1o grau.
Parabéns ao Lúcio Flávio pela vitória, que alegra todos os cidadãos de bem desta cidade.
A juíza Odete Carvalho dignificou a Justiça paraense, demonstrando que no Judiciário do nosso Estado existem muitas pessoas que nada mais querem senão exercer seu 'munus' de modo profissional e republicano.
Então vc não precisa estudar Newton, e as Leis da Física pois está velha rsrsrrs
José de Arimatéia, por favor!
Ah! Juvêncio muito obrigada!
Agora que sou sua fã mesmo, ética e sensibilidade não são coisas pra qualquer um.
Dr. Francisco, obrigado pelo "socorro"...rs.
Assino abaixo de suas palavras.
Ah! nosso ombudsman...você é muito dígno também...mas essa vitória de hoje...sem palavras.
Obrigada.
Beijos aos dois.
Talita, o contraditório é um esforço do Quinta.
Abração, "fã"...rsrs.
uma idéia na cabeça, uma câmera na mão, cem mil dólares no bolso e muita...mas muita educação... peça desculpas à moça, vamos...
Maravilha! Notícias como essa é que me fazem ganhar o dia!
Parabéns ao Lúcio!
Um carinhoso abraço Juca.
Luciana Cativo
Pois o meu também está ganho.
Abs carinhosos os dois.
Melhor, aos tres...rs
Taí uma boa notícia!
Com certeza, Vera.
Valeu a visita!
Três abraços dados e com certeza muito bem recebidos com belos sorrisos.
Quinta linkado lá no Matizes, coisas novas por lá. Aqui mantenho os olhos abertos espiando a cada momento as tuas novidades.
Boa noite e até amanhã em mais um dia para realizar. Ainda sem os cem mil dólares no bolso... rs...
Abs.
Luciana Cativo
...Da Silva disse ...
O bom disso, além é claro do ganho moral e jurídico, é o Lúcio poder se dedicar mais ao Jornal Pessoal, já que essas causas têm-lhe tirado muito tempo.
Ah!, amiga, cem mil verdinhas no bolso, nem nossos melhores diretores de cinema paroaras.
E amanhã, mais um leão prá engolir.
Pela vida!
Boa noite.
Abs
Esse assunto da pancadaria sofrida pelo Lúcio foi tema postado, à época, em meu blog lapaoloni.blogspot.com
Não precisa agradecer Juca. Abraço,
ak diz.
Menos quatro queixas crime contra o Lúcio. O Da Silva tem razão: vamos ter mais notícias no Jornal Pessoal e menos queixas contra o crime. Isso é bom.
Afonso Klautau
Fico feliz pelz vitória jurídica do Lúcio. Ele merece. E compareço nessa paurta para concordar com esse Da Silva sobre a dedicação do LF ao jornalismo: tomara que ele psosa se ocupar mais com o jornalismo do que com os processos. O jornalismo amazônico está satisfeito com o articulista, o analsia, o crítico, mas com saudade do repórter que Lucio incorporou mais no passado do que nestes tempos de lutas mais pessoais e estafantes do que a lide nos confins da floresta atrás de notícias.
Acho que todos estão certos nessa história toda:
O jornalista escreveu livremente o que quis.
Os ofendidos entraram na justiça para reparar a ofensa.
A justiça julgou o que achou justo.
Assim é a democracia, todos tem os seus direitos garantidos.
Com esse julgamento, uma das partes, é claro, se sentirá prejudicada. Poderia ser a vencedora, caso tivesse perdido.
E a justiça, pra ser bem feita, dá o direito do derrotado recorrer, se assim achar necessário.
Essa é a democracia, que não deve ser confundida com censura ou pressão, por parte de quem quer que seja.
Todos temos os mesmos direitos, e temos de dar graças a Deus por isso.
Esse é o estado de direito.
O caso Lúcio Flávio Pinto é o termômetro que medirá até onde vai a lisura, até onde a patifaria do Poder Judiciário em nosso estado, devedor secular do interesse público e péssimo exemplo, via-de-regra, do exercício republicano do poder. No primeiro round, vitória para a lisura. Parabéns Juíza. Vc deu um lastro de esperança de que este país ainda pode ter jeito, para além dos "donos do poder". Justiça é pra isso mesmo! E deveria ter uma lei para cassar pessoas e grupos que não sabem usar os seus meios de comunicação (concessão do estado!) para finalidades republicanas, transformando-os em máquinas de chantagens e calúnias - caso dos Maiorana. Um império começa a ruir... para o bem dos paraenses! Parabéns, Lúcio Flávio Ainda que mutios não gostem de ti, tens sido coerente durante a tua vida, E coerência é o maior atributo de um homem. És, sozinho, mil vezes superior a todo o grupo Liberal (minúsculos diante da história!)
Mas sinceramente, se os Maiorana se sentiram ofendidos, poderiam ter ANTES de procurar a justiça, ter utilizado o próprio jornal para oferecer o contraditório.
Também é estado de direito.
Mas preferiram ir direto à justiça.
Paciência.
Para o anônimo das 7:26:
No caso do Lúcio, não é bem "o estado de direito".O murro que ele levou foi dado com a direita, à traição, sem direito ao estado de direito.
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