8.1.08

Escuta

A governadora Ana Julia parece ter levantado o martelo que ameaçava esmagar a sua língua no caso da sucessão da UEPA, e está ouvindo a opinião de importantes lideranças políticas entre as diversas tendências do PT paroara.
Uma delas, indagada pela governadora, respondeu que sabia do empenho do partido na eleição do prof. Bira Rodrigues, mas alegou razões de princípios para dizer que ela não poderia deixar de nomear o mais votado, Silvio Gusmão, pois essa sempre foi a posição histórica do PT.
Mais não disse, mas o blog lembra que, salvo engano, o ex ministro da Educação, Tarso Genro, e o atual, Fernando Haddad, nomearam absolutamente todos os 54 reitores mais votados nas eleições das universidades federais, independente de partidos.
O resultado é que nunca houve cooperação tão estreita entre o MEC e as universidades como agora. Até o ex ministro e ex reitor Paulo Renato, atual deputado federal tucano, reconhece o fato e o feito.
Hegemonia, caríssimos, passa por aí.

42 comentários:

Anônimo disse...

Será que a governadora, em nome da coerência, peitará a ala particularista da DS? Duvido muito. A vaga de vereador é muito mais importante do que a coerência histórica. Para estes, a língua da governadora que se queime. Dizem por aí que a governadora abrirá mão de sua posição sobre a UEPA para ceder as chantagens menores. Parece que não temos estadista hospedada no palácio dos despachos...

Anônimo disse...

Juvêncio
Tem uma enquete no www.blogdobordalo.com que pergunta: quem vc acha que a governadora deverá nomear para reitor da UEPA? O resultado é muito interessante: Silvio 30 votos, Ana 25 e Bira somente 15. Olha que é um site da liderança do PT!!!

Anônimo disse...

A Governadora se for esperta não vai perder a oportunidade de fazer um contraponto a postura do Tucano que nomeou uma candidata que não venceu a eleição na UEPA.

São episódios como este que mostram quem passa para a história como um bom governante.

Anônimo disse...

Bom dia, Juca querido:


Até concordo que cabe ao governador a escolha de quem bem entender, numa lista tríplice. Já que ela é tríplice. Essa é uma firula democratista que só serve mesmo para acobertar desejos e "paradas" mal resolvidas. O correto, num processo eleitoral, seria que o mais votado fosse o indicado, de forma simples e direta. Desde que houvesse critérios que antecedessem a qualificação para a postulação ao cargo, e ponto final.

Mas, é bom o seu exemplo para reforçar que hegemonia é uma coisa democrática e republicana. E que se conquista.

Beijão.

Unknown disse...

Bom dia, queridona.
A lsita é tríplice, é verdade.
Mas o voto não. E a questão do discurso e da praxis se coloca: qual dos dois é o critério da verdade?
Ana Julia vai nos dizer qual é o dela.

Bjão.

Anônimo disse...

A Universidade em sua essência é universal, tal qual o próprio nome diz. Assim, uma Universidade não pode ser vinculada a um partido, uma vez que partido representa apenas uma parte da sociedade, também tal qual o próprio nome diz. A nomeação do mais votado é uma questão de respeito à vontade da comunidade universitária, que definiu as regras e, dentro destas, elegeu seu reitor. Não cabe aqui, de forma oportunista, cobrar filiação partidária para nomear o reitor. Cabe sim, por parte de todos os petistas, cobrar coerência com nossa posição histórica de nomear o primeiro da lista. Não podemos cometer os mesmos erros dos tucanos. O Lula nunca nomeou outro senão o primeiro da lista, mesmo que este fosse do PFL. Esperamos o mesmo da nossa governadora.

Anônimo disse...

Essa pressão, através dos blogs, visa manter na UEPA o esquema do tucanato. È o que resta para eles: um orçamento anula de R$ 250 milhões, com direito a dirigir contratos e nomear e desnomear em nome da sua política. Se a governadora ceder a essa pressão, estará passando um atestado de burrice e de inexperiência política. Não se trata de fazer contra-ponto algum, se trata de cumprir o regimento: a comunidade escolhe uma lista triplice que é entregue à governadora. A LISTA É HORIZONTAL, e não VERTICAL, como se quer supor aqui. Quanto ao Bordalo fazer campanha contra o Bira, é bem PT isso. No PT há uma cultura imbecil de que é melhor angariar apoio "de fora" do que fortalecer os agrupamentos internos que competem entre si. Essa é a maior fraqueza do PT, que é sempre estimulada pelos adversários do partido. Nesse caso, pró-Silvio Gusmão, que até "petista" de última hora tornou-se, para tentar receber a benção da governadora. Ana Júlia não demonstrará fraqueza e nomeará Bira.

Anônimo disse...

Se a governadora não pode escolher qualquer um da lista tríplice, então essa lista é uma hipocrisia.

O critério (de verdade e da verdade) foi estabelecido antes de realizado o pleito. Todos que deste participaram sabiam antecipadamente que qualquer nome da lista triplice poderia ser nomeado.

Não se trata de casuísmo, portanto.

Numa reunião do CONSUN, da UFPa., o falecido e grande mestre Daniel Queima Coelho de Souza, então reitor daquela instituição, proferiu brilhante palestra a esse respeito. Foi por ocasião do pleito do qual resultou a nomeação do professor Seixas Lourenço para reitor da UFPa.

O que a comunidade universitária deve fazer é se mobilizar para acabar com a instituição da lista tríplice.

A comunidade deve, pura e simplesmente, eleger seu reitor, e não compor uma lista tríplice.

Enquanto a instituição da lista tríplice existir, não cabe questioná-la como ilegítima.

Uma alternativa seria os candidatos firmarem, previamente, um acordo, segundo o qual o 2º e o 3º colocado se comprometeriam em retirar seus nomes da lista, recusando formalmente a nomeação, que seriam aceita apenas pelo 1º colocado.

Só que isso ninguém quer, né?

É mais cômodo deixar o abacaxi pra quem nomeia.

Então, paciência. Quem pariu o diabo que o embale...

Unknown disse...

Certos raciocínios também se apóiam no eixo das abcissas.

Unknown disse...

Vou consultar a opinião dos minstros Tarso Genro e Haddad, notórios tucanos.

Anônimo disse...

Bira é o melhor de três. E ponto final.

Anônimo disse...

Impressionante como as pessoas mudam de opinião quando lhes é interessante.

Tenho certeza que o anônimo das 12:15 e o das 1:00 são petistas que xingaram o Almir Gabriel por ter nomeado a Isabel Amazonas e agora defendem a legitimidade da lista tríplice para garantir seus interesses...

Anônimo disse...

Juca,

Tem tucano torcendo para a governadora nomear o Bira. É que circula nos meios acadêmicos que há um dossiê com graves denúncias a respeito da SEDUC que derrubaria o Bira antes mesmo da posse. É pagar pra ver...

Unknown disse...

Eu li no blog do Barata.
Mas a questão não é essa, ao menos agora. Se existe um dossiê, e ele não foi revelado antes, já cheira mal por si, independente de seu conteúdo.
Todavia acho que toda denúncia deve ser investigada.
E concordo que os tucanos torcem pelo Bira, apostando no desgaste da governadora.
Aliás, o "taxímetro" já está funcionando...eheh

Anônimo disse...

Carríssimo,

Esta eleição da UEPA teve de tudo. O prazo de inscrição dos candidatos foi de 17 a 26 de setembro. Como o Bira estava licenciado, foi feito o seu retorno com data retroativa. Como reza no Art. 6º do Regimento Eleitoral, só são elegíveis para compor a lista tríplice para Reitor e Vice-reitor, os integrantes da carreira docente do quadro efetivo da UEPA, em pleno exercício de suas Atividades Acadêmicas na UEPA. Assim, não bastava apenas retornar, tinha que estar em “pleno exercício” no período da inscrição. Então Bira conseguiu forjar uma declaração datada de 28 de setembro, na qual diz que ele foi recebido no dia 21/09 para ministrar a disciplina Cálculo 1 no curso de Engenharia Ambiental, iniciando suas atividades em 24/09. Porém, o coordenador do curso de Engenharia Ambiental, a pedido do Diretor do Centro de Ciências Naturais e Tecnologia, atestou que o Bira iniciou suas atividades acadêmicas apenas no dia 02 de outubro de 2007. Tem até abaixo-assinado dos alunos da disciplina declarando que o professor reitorável não deu aula. Tudo isto está documentado em papéis oficiais da instituição.

Unknown disse...

Vixe, caríssimo.
E a Comissão Eleitoral e o CONSUN, ao homologarem o resultado, desconsideraram essas informações?
Olha só, mais uma razão para referendar as urnas.

Anônimo disse...

Essa discussão está enviesada. Ora se existe a instituição da lista tríplice , constitucionalmente prevista, não se pode alegar nem de longe que o uso da prerrogativa da governadora para escolher qualquer um destes nomes é ilegítimo ou ilegal ou mesmo anti-democrático, afinal de contas, democracia somente existe com estado de direito e isto implica em obediência à ordem constitucional estabelecida. Se a Constituição é ruim que se proponha alterar a Constituição e não responsabilizar o governante caso este utilize os poderes ali previstos.
Se politicamente seria interessante evidentemente privilegiar o resultado das urnas, reforçando inclusive a noção da autonomia da universidade, não tenho dúvidas. Na verdade, dúvidas existem sobre o que é de fato tal resultado, pois o regimento da eleição é confuso sobre como apurar o candidato vencedor , vez que a eleição não é universal, se fosse o mais votado notoriamente seria o professor Bira Rodrigues, que obteve a maioria dos votos, ganhando inclusive em duas categorias : professores e estudantes. Cá entre nós, é muito estranho, e me soa pouco democrática uma fórmula que permita alguém ganhar no voto universal, ganhar em duas de três categorias de uma Instituição e mesmo assim não ser o mais votado. Soube inclusive de um recurso perante o Conselho Estadual de Educação que teria concluído a favor do professor Bira, é bom você verificar Juvêncio. Mas a históriá da eleição da UEPa 2007, como se vê, é mais complicada que parece a primeira vista e está longe de reproduzir a situação ocorrida no governo Almir Gabrial, onde aí sim, não havia dúvidas sobre o mais votado - era o professor Mário Cardoso - fato olimpicamente ignorado pelo tucananto.

Francisco Rocha Junior disse...

Além do confronto entre práxis e discurso, Juca, campeia a discussão entre legitimidade e legalidade. Os anônimos das 12:15hs e das 13:00hs parecem não observar estes conceitos - ou não querem fazê-lo, como diagnosticou o das 13:16hs.
Vamos ver o que fará a governadora.
Abs.

Anônimo disse...

Anônimo das 3:06,

Você disse o que eu deveria ter acrescentado ao meu comentário de 1:00.

Se o negócio é respeitar pura e simplesmente o resultado das urnas, então é Bira, que venceu em 2 urnas, de um total de 3.

Mas os que defendem o lado contrário dirão que não é bem assim... e argüirão com o confuso regulamento do pleito.

Por outro lado, quando se argüi com o mesmo confuso regulamento, que estabelece a horizontalidade da lista tríplice, os mesmos defensores do lado contrário dirão: "Alto lá! Vamos respeitar o resultado das urnas."

Conclusão: deve-se respeitar o resultado das urnas, mas somente naquilo que esse resultado favorecer o lado contrário...

É aquela história: todos são iguais, mas alguns são mais iguais do que os outros, né?

Unknown disse...

Vamos passar uma régua básica por aqui.

Eu não dise que a lista tríplice é ilegal, de modo que é legal a nomeação de qualquer um, inclusive de Ana Claudia Hage, embora sequer ela tenha arguido seus direitos. Engraçado, não?

Tudo que estiver dentro do Regimento Eleitoral aprovado pelo CONSUN antes do processo é legal.

Agora, levantar critérios outros, sobre o universo eleitoral, por exemplo, para modificar o quociente eleitoral ou sua interpretação depois dm pleito me lembra a primeira eleição do reitor Alex na UFPA, em 2001 quando, através de uma manobra solerte dos srs. Carlos Maneschy, Luciano Nicolau da Costa e outros menos votados, auxiliada pela lerdeza com que o então reitor Cristovam Diniz conduzia o processo, inventou-se uma resolução, "ad referendum" do CONSUM, de númeroro 616, e tentou-se um golpe.Um golpe safardana.

Claro que a lista tríplice merece reparos, e até mesmo sua supressão, posto que se se confia a eleição è comunidade tem que se respeitá-la, e á sua decisão.

É aí que a porca torce o rabicó...eheh
Se a governadora, e de resto o discurso petista, como lembrou à gov seu interlocutor objeto do post, disse no passado que Almir Gabriel deveria respeitar o resultado da urna, ela também deveria fazer o mesmo.
Ou carregar o ônus da mudança de discurso, ou da inflexão da praxis, como queriam.
Simples assim.

Nenhum dos senhores que agora relativiza o resultado concordou com o ex governador tucano que, grosseiramente, bem ao seu feitio, ignorou o resultado das urnas de então.

Cá prá nos, considero estranho é a proposta do voto universal, tese recorrente aos setores que pretendem fazer da academia uma "república" discente, transitória, imatura, indisciplinada, descontínua, descompromissada.
Esaa é velha, e não vinga mais.
Acabou-se.

O que estariam dizendo, nessa hora,os partidários de Bira se ele tivesse vencido e o governo fosse tucano? Nada diferente do que disse a governadora sobre Almir na eleição de Isabel Amazonas.

Amanhã vou publicar neste blog o fac símille dos jornais da época, para que fique registrado, mais uma vez, a posição da governadora.

Se ela resolver mudar, o que não é ilegal, repito, é uma questão de foro íntimo.
Eu não vou mudar de opinião: é ilegítimo sim. É contraditório sim.

Mas não seria seu prmeiro gesto a merecer tal classificação, embora duvide que o fará.

E volto a dizer, dará um passo na direção contrária aos procedimentos que Tarso Genro e Haddad tiveram da questão, que lhes deu o respeito da comunidade científica na questão.

Não saber perder ( a eleição da UEPA) é foda, com todo o respeito. Mas não saber o que fazer com a vitória ( nas eleições de 2006) é pior ainda.

Seguimos a discussão, com muito prazer.

Francisco Rocha Junior disse...

Perfeito seu comentário, Juca. É exatamente como penso e disse, no meu comment das 15:15.
Abs.

Anônimo disse...

Depois da nomeação do Daniel Lavareda para o TCM, Cipriano Sabino para o TCE, os petistas ainda acreditam a coerência política ou compromisso partidário da Ana Júlia.Ela só se interessa em defender seus próprios interesses, do ex-petista e ex-tucano Carlos Botelho, seu fiel esculdeiro.

Anônimo disse...

Juca,

O Bira é especialista em perder eleição. Sempre ficou na suplência. Agora perdeu segundo as regras e reivindica, no tapetão, ser nomeado. Está com a faca no pescoço da governadora, chantageando-a com a questão do Marquinho (suplente do suplente de vereador). Já que é pra defender fora das regras, porque o Bira não defende a nomeação de Ana Cláudia Hage, uma vez que ela ganhou no voto universal? Ou seja, Bira perdeu no universal e no proporcional, mas seu casuísmo e oportunismo faz com ele se veja vitorioso. Afinal, ele tá de olho na máquina da UEPA que poderá impulsionar a sua candidatura a deputado federal. Também, esperar o que de quem veio do PDS, do berço da ditadura...

Unknown disse...

Obrigado, nobre.
É simples assim.
Complicado é defender a legitimidade da nomeação do prof. Bira.
Mas o "jus sperneandi" é irrevogável neste blog. Podem espernear a vontade...rs
Abs, Francisco.

Anônimo disse...

Juca,

O Francisco Rocha Junior não é Procurador do MPE? Bem que ele poderia acolher a denúncia do Anônimo das 14:23h. É só ele solicitar estas informações oficialmente lá para a UEPA.

Unknown disse...

Das 4:16, Francisco é prcurador da Procuradoria do Estado, chefiada pelo dr. Ibrahim, e não do MPE.

Ninguém do MPE se assina por aqui.
Mas frequentam, ao que sei de boas e generosas fontes.

Anônimo disse...

Juca.
Quero parabeniza-lo pela seleção para o mestrado de política da UFPA e pelo banho argumentativo apresentado neste debate.

Não se trata de debater nomes, mas defender o projeto histórico de sociedade e de Estado expresso pelo PT, desde a sua fundação. Ou o PT se diferencia dos partidos tradicionais ou cai na vala comum. Bem me lembro do discurso de Ana Júlia contra Almir Gabriel, naquele momento Ana defendia ardorosamente o respeito à vontade majoritária da comunidade da UEPA. Nos próximos dias saberemos que manda no Estado, se uma facção estreita da DS, representada por Edilza Fontes e se Ana Júlia fará prevalecer seu discurso histórico expresso na luta pela nomeação de Mário Cardoso em 1996.

Unknown disse...

Caramba! Vc anda bem informado...rs
Obrigado pelos cumprimentos.

De fato, não estpou debatendo nomes, como vc bem apanhou. Já no post anterior - o "Dèjá Vu", do dia 3 - dizia que não haveriam diferenças qualitativas entre os nomes. E não tem.
Quanto ao projeto histórico do partido...bem, verifico que o esforço é o de sair da vala.
Vale a pena.
Vamos aguardar.

Francisco Rocha Junior disse...

Pô, Juca, parabéns! E vc nem conta pros amigos do blog... mas também, a aprovação já era de se esperar!

Unknown disse...

Muito obrigado, Francisco, é que não sou de comemorar não...mas eu vou convidar vc para tomar um chopp e lhe contar a história dessa inesperada (acredite!) aprovação.E aí comemoraremos juntos.
Abs

Anônimo disse...

Pelo você mesmo disse, Juvêncio, já se vê que relativização existe de parte à parte.

Afinal, o Bira venceu em 2 das 3 urnas. Se, mesmo assim, ele perde, segue-se que, pra quem considera que ele perdeu, 1 vale mais que 2.

Quanto à qualificação do voto, você que me desculpe, mas, se o voto de um professor vale mais que o voto de um aluno, para eleição do reitor, então o voto de um doutor deve valer mais que o de um analfabeto, numa eleição pra presidente, governador, prefeito...

Ou não?

No caso, não.

E por que não? Porque todos os partícipes do processo concordaram previamente que os votos seriam ponderados, ou seja, disporiam de pesos diferentes na apuração.

Mudar as regras do jogo aos 45 do 2º tempo, como no caso que você citou, seria golpísmo.

Agora, as regras do jogo estabelecem a horizontalidade da lista.

Não concordo com a horizontalidade, mas é assim que as regras estabelecem. Se é pra mudar as regras, que se mude, mas antes do jogo começar.

Se a decisão da Governadora -- qualquer que seja -- se der em consonância com as regras em vigor, ela não poderá, com justiça, ser taxada de ilegítima.

Poderá não ser do seu agrado, mas não será ilegítima.

Unknown disse...

Das 7:43, acabo de receber um alentado e.mail de simpatizantes da candidatura do professor Bira Rodrigues.
Já respondi, agradecendo a gentileza e o estilo, e prometi levar as informações, raciocínios e acusações lá contidas na ribalta do blog, amanhã.
Aproveitarei para incluir as suas, também gentis,e interessantíssimas.
Obrigado.
Só alerto para uma questão: não tenho particular agrado pela nomeação de um ou outro candidato.
Não os conheço pessoalmente, nem seus coordenadores de campanha, marketeiros, financistas e quetais.
É claro que respeitarei qualquer que seja a decisão da governadora, concordando ou não com ela.
Pode ter certeza disso.
Amanhã voltaremos a discutir o caso UEPA.

Anônimo disse...

Olá, Juvêncio!

Gostaria de levantar uma questão (que nada a ver com este tópico). É que acabo de ler na FolhaOnline que "O DEM protocolou hoje outra Adin no STF. Desta vez, o partido questiona a legalidade da elevação da alíquota da CSLL das instituições financeiras de 9% para 15%."

A oposição ao Governo Lula vive gritando aos quatro cantos que "os banqueiros enriqueceram mais neste Governo do que no anterior". Até peça publicitárias fizeram mostrando isso (salvo confusão minha de qual legenda o fez). Agora que o Governo toma uma medida que "tira dos ricos para dar aos pobres", o DEM entra com ação no STF???

Como assim? Então o DEM é contrário a medida que reduz o lucro líquido dos bancos?

Com a palavra, os DEMos que vivem por aqui...

Unknown disse...

Olá, querida.
Vou cutucar o presidente regional do Democrata, que anda sempre pelo Quinta, embora seja verdadeiro que nunca dantes neste país os bancos ganharam tanto.
Uns lárápios.
Abs

Anônimo disse...

Você aceitaria um reitor que promete um laptop para cada aluno na sua gestão? Que promete criar muros para isolar o curso de medicina dos outros, como se os outros fossem contagiosos e só para este curso ele faria investimentos, até com bibliotecas separadas? Um reitor que lançou seus professores em pós-graduações inseguras pelo exterior? Que corta mais de 50% das bolsas de iniciação cientifica e que mente sobre seu novo super cargo em Brasília? Um reitor que como pró-reitor de pesquisa nunca orientou nenhum TCC, que não publica nada, que repudia funcionários (fora de eleição). Que mente descaradamente e desconhece sua própria pró-reitoria., que diz que é contra a corrupção, mas se favorece dela e negociou sua campanha com vários empresários, quase vendendo a Universidade. Nós não aceitamos. Por isso, ele perdeu entre os estudantes.

Anônimo disse...

Independente de partidos é bom que se saiba que o Silvio Gusmão perdeu a eleição nos três centros da UEPA, ao perder em toda Belém, ganhou onde e como? Sua mínima diferença de contagem proporcional baseou-se na repugnante estratégia de se aproveitar da fragilidade da pobreza que grassa no interior do estado, com a falta de empregos. Ou seja, Silvio Gusmão e a pró-reitora de gestão encheram os núcleos da UEPA que ficam no interior com funcionários contratados diretamente nas salas destes - são os “famosos serviços prestados” (estes que oficialmente não são contabilizados nem na SEAD como temporários), cuja troca pelo emprego foi o voto para o Silvio. Dizem que alguns até tomam a benção deles, no clássico estilo Odorico Paraguassú. Enfrenta uma turma dessas para ver se é fácil!

Anônimo disse...

Sílvio representa o último suspiro do tucanato no governo. Por trás dele temos ilustres candidatos a prefeito de Belém e de mais de 14 municípios, cujos assessores parlamentares participaram ativamente da sua campanha. Ninguém se meta que o negócio é brabo. O orçamento da UEPA será de mais de 110 milhões, que para quem não tem nada ... é caso de vida ou morte!

Anônimo disse...

Juvencio

parabéns pela aprovação na seleção para o Doutorado em Ciência Política.

vc bem que poderia me passar informações sobre o curso pois tá na hora de eu tomar vergonha e fazer o meu Doutorado tampém em ciência política.

abs

Anônimo disse...

Ana tem q ficar firme. Nada de reitoria para tucano. Ana deve carregar o ônus de mudar, sim, de opinião. É só este o problema? Ser chamada de "incoerente"? Moleza!
Este ônus é muito melhor q entregar a reitoria da Uepa ao tucanato falido e desesperado.
E daí q o Haddad e o Tarso fizeram o contrário? Lá não é o Pará. Ana está aqui e tem a obrigação de fazer o melhor e o melhor é não dar este vacilo.
Pegar corda de adversário é o fim. Pegar corda de adversário tucano, desesperado e liso...
Ana Júlia, não seja uma otária! Seja tudo: incoerente, ilegítima, tudo, menos trouxa. Vc é a Gov. E a Gov não pode ser trouxa.

Anônimo disse...

Viva Almir Gabriel !

Anônimo disse...

É pelo jeito tem muita coisa nos submundos de poder da UEPA que nós sociedade podemos imaginar. Parece que vale até manipular e fraudar eleições para vencer.

Sabedoria governadora, e como você tem como, investigue os bastidores antes de se posicionar.

Anônimo disse...

Ana é a Governadora mas deve respeito aos seus eleitores, como eu, que esperam mudança na postura de governar este Estad, de maneira democrática e não déspota.

Demos a ela um mandato, por enquanto de 4 anos, para que ela governasse dentro da legalidade, ética e moralidade que deve nortear a Administração Pública.

Os Tucanos estão lisos e pelo que me consta os Petistas também estão, pois os recursos públicos não pertencem a partido político algum e sim a coletividade.

e para encerrar, salvo grande equívoco, com essa postura o ministro Tarso Genro conseguiu o apoio da grande maioria dos reitores das Universidades Públicas Federais para a reeleição do Presidente Lula.