Na coluna Forum, edição de ontem do Diário do Pará.
PROCESSOS
Um advogado acostumado a criticar a morosidade da Justiça, foi condenado a pagar uma conta de conserto de carro no Juizado Especial de Trânsito.
Recorreu. Perdeu. Mudou a razão social do seu escritório para frustrar o pagamento. O processo empacou. O mesmo advogado, agora, ingressou no Juizado de Trânsito cobrando de um terceiro danos morais e materiais referente a um acidente com um veículo de seu filho (dele). Os dois processos estão com o juiz Geraldo da Luz. (Vem por aí: pedido de ação penal por desrespeito, fraude e desacato à Justiça, litigância de má fé e “otras cositas mas).
Vamos ver se a OAB é menos morosa - ou mais corporativa - do que as peripécias de seu membro.
Que péssimo exemplo!
11 comentários:
Tem gente que faz o curso de Direito já pensando em se especializar na malandragem. Quem é do meio, tanto acadêmico quanto profissional, tá acostumado a encontrar essas frutas podres no saco.
Olá, caríssimo Ivan, quanto tempo!
Tá feia a coisa...rs
E como vão os preparativos para a chegada do herdeiro?
Abs
O pior é que a maioria das frutas do saco está podre. Relatos como esse talvez intimidem atitudes ofensivas à ética profissional, muito comum de quem uma carteirinha cor-de-rosa. (by the way, como a minha!) Fiquei curioso para saber quem era esse sujeito...
Essa deve ter sido a intenção da nota da coluna Forum.
Em todas as categorias a situação é a que vc descreve,inclusive entre os jornalistas.
Não sabia que a carteirnha era cor de rosa, e que voce tem uma delas.
Admiro a profissão, tanto quanto a critico.
E, confesso, também fiquei curioso...rs
Bom dia, Damas
Rapaz, os preparativos estão cheios de medo e incertezas... é tudo novidade, mas a vontade de cuidar é tanta que a gente fica confiante.
Grande abraço, Juvêncio!
Vai dar tudo certo. Tenham uma boa hora...rs...e não esqueçam de avisar.
Abração!
Infelizmente, nossa classe profissional anda cheia de 'artistas'. Infelizmente também, isto não é 'privilégio' unicamente nosso.
É verdade,Francisco.
Tá tudo quebrando. A ver o que virá!
Meu caro Juvêncio,
Sou advogado e ex-presidente da Subseção da OAB de Marabá. Sempre fui crítico da morosidade processual e do corporativismo da OAB, que é um fato incontestável. Comete falta ética o advogado que retarda o andamento processual, seja em defesa do cliente,s eja em causa própria. Como conselheiro Subseccional, buscava instruir os processos que me eram enviados no menor prazo possível, para depois enviá-los ao Tribunal de Ética e Disciplina da Seccional do Pará. Mas sentia, nos outros colegas conselheiros, um desconforto tremendo quando a tarefa era investigar e apurar atos fautosos de advogados.
Por isso, sou a favor do controle externo da atividade advocatícia, a exemplo do que acontece com o Judiciário e o Ministério Público. Afinal, a advocacia é indispensável à administração da justiça e o advogado presta serviço público. Mas reconheço ser, nesse assunto, uma voz solitária...
Dr. Ronaldo, caríssimo.
Soube de seu currículum em jantar, na calçada do Sahid em Marabá, duas segundas atrás. O mix árabe, degustado nas boas companhias de Hiroshi Bogea, Ademir Braz e Mariluda Bezerra, foi recheado de perguntas sobre os blogueiros da terra de São Félix, entre os quais voce.
Todos os dias passo lá, e me agrado com as poesias e os textos de Ciência Política que voce traz ao blog.
Quanto a sua solidão na defesa da adoção de certos princípios, louvo-a e afirmo: a cada dia sua correta postura ganha novos adeptos.
Um abraço e boa semana.
Said Abdul Rahman Darwich (não Sahid), brasileiro naturalizado,é meu compadre. Coisa estranha: um mulçumano comprade de um cristão.
Estou em falta com o compadre. Mas às vezes sou ingrato com as pessoas que gosto. Um defeito gravíssimo. Mas há tempo de me redimir.
Marileuda, Ademir e Hiroshi são diletos amigos. Quando estiveres em marabá me telefona (9664.7491).
Vou ver se encontro tempo para escrever uma monografia: O CONTROLE SOCIAL DA ATIVIDADE ADVOCATÍCIA.
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