Em duas notas, na edição de domingo do Diário do Pará, a coluna Repórter Diário faz um rasante no mercado publicitário paroara.
Numa delas, diz que o ex governador gente boa Hildegardo Nunes já teria batido o martelo, e escolhido a agência CA para atender a conta do SEBRAE.
As propostas foram entregues na quinta.
Na outra, acusa o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) de ser uma espécie de agenciador da Temple Comunicação. É a renovação do contrato de uma grande conta que está em jôgo. E, por trás dela, uma interessante e necessária discussão sobre os limites e papéis dos diversos formatos de agências hoje existentes no mercado, e sobre a exigências para a sindicalização, algumas absurdas.
Não custaria nada o Sindapa nomear uma comissão para rever essas normas, e oxigenar o mercado, algo cartorial, com um novo marco institucional.
12 comentários:
..Da Silva disse ...
O Diário do Pará já colocou sob suspeita o resultado da licitação do Sebrae. Hoje quem atende a conta é a Mendes , que sequer participou da nova licitação. É que a CA, através do seu braço de assessoria de imprensa (CA No Mídia), o que dá no mesmo, foi contratada depois que o Hildegardo Nunes assumiu a presidência do órgão. Ficou uma situação difícil e estranha.Vamos aguardar o resultado, mas que os órgãos competentes deveriam se pronunciar, deveriam. Até para manter a lisura do processo até o final. É mais uma licitação publicitária que deve esbarrar na justiça.
Eita pau pereira...
Licitação governamental de serviços de Publicidade
Quando o assunto é licitação de publicidade nos deparamos com um problema antigo e conhecido por todos que trabalham com gestão pública, é a ausência de elementos objetivos que permitam um julgamento com algum grau de isenção.
Outro ponto que me parece relevante é limitação (fixação de um percentual máximo sobre as receitas) do gasto com publicidade.
Já é tempo da universidade, da mídia, do governo e do Congresso Ncional discutirem esse assunto.
Sem critérios claros de seleção será sempre possível antecipar resultados, independente do governamente de plantão. Sem limitação do gasto haverá sempre uma grande "tentação" em aumentar as despesas nesta área.
Saudações ao Juvêncio e parabéns pelo blog.
Obrigado pelo elegante e certeiro comentário, e pelo elogio.
Se me permite, no tocante ás receitas, acrescentaria um sistema de cruzamento das fontes dessas receitas com a destinação da peça ou campanha publicitária.
Quem sabe o novo IDESP não poderia montar um grupos de discussão regular para acolher sua sugestão?
Um abraço.
... Da Silva disse ...
Constitucionalmente, anônimo das 10:27, o poder público tem um limite de até 1 por cento do orçamento para gastar com publicidade. Pode ser menos, nunca mais do que isso.
Outro ponto que me parece relevante é limitação (fixação de um percentual máximo sobre as receitas) do gasto com publicidade.
sempre existiu limite para investimento dos governos em comunicação: 1% do orçamento
que é pouco, diante do monte de porradas que os governo levam de todos e precisam desmentir, esclarecer, evitar distorções, etc
Juvêncio,
O comentarista das 10h27m deste dia 6 deveria procurar o edital da publicdiade do governo Jatene para enriquecer seu comentário.
Foi um dos mais claros e objetivos; reuniu o que de melhor continham os editais da Presidência da República, do Governo petista do Rio Grande do Sul, e dos governos do Ceará e Pernambuco e Bahia. Filltrou-se o que de mais correto, transparente e eficiente havia naqueles documentos. E mais: o valor dos gastos de publcidade estavam especificados, foram definidos; estavam claros.
E tudo foi tornado público, é claro. Aliás, é regra jurídica que a verba a ser gasta pelo agente público, em qualquer nível, seja previamente conhecida dos interessados e da sociedade. E não existe licitação sem que o DO publique o edital e o mínimo de dados, entre eles o valor a ser gasto pelos contratados.
Ao anônimo das 8:03,
Você está enganado. Se você disser que as falhas da licitação realizada pelo governo anterior não chegaram ao conhecimento público, eu concordarei. Mas isso não significa que elas não tenham ocorrido.
Vou citar só uma, que é grave e poderia ter levado à anulação do processo. Refiro-me ao contrato.
O governo Jatene publicou a celebração de 5 contratos. Depois, cancelou 4 e manteve apenas um. Isso está publicado no DOE.
No contrato mantido, figura o governo como contratante e as 5 agências como contratadas.
Ora, o contrato é um instrumento BILATERAL. Nele só podem existir um contratante e um contratado. É possível que o contrato seja firmado por um número ilimitado de SIGNATÁRIOS, mas estes aparecerão sempre representando uma das 2 partes.
Não pode existir contrato com contratantes ou contratados (no plural). Quando se contrata 2 ou mais empresas, é porque elas estão reunidas num CONSÓRCIO, singularizando a figura do contratado.
Então, para início de conversa, o contrato firmado pelo governo Jatene é ilegal.
Poucas pessoas perceberam isso e o alerta dessas pessoas não mereceu a atenção da imprensa.
Mas aconteceu.
Elias Tavares
qual agÊncia vai levar o Sebrae? Gamma da família Yamada e, claro, do Presidente, ou CA, a agência do Diretor?
Quais podem levar o governo juntamente com DoubleOMG? qual o lobby maior?
Eita pau pereira!
Ma
Como disse outro dia, Ma, tá na hora do Sindapa nacional fazer um rasante em Nova Déli.
Bjs
O Sindapa está nas mãos do "conveniado" Vadinho, parceiro de armas da Double M no assédio que se pretende fazer (ou se está fazendo) à conta do governo, patrocinado pela própria governadora. O Sindapa faz vista grossa para situações estranhas, como a aceitação, por parte do Basa, de agências que não possuem o capital social exigido no Edital, como é o caso da Sim Comunicação, que pertence a uma sobrinha de Deusdetch Brasil, consultor jurídico do Banco. Uma nota como a que foi publicada no Diário deveria inibir a bandalheira, mas ao contrário, torna a sacanagem mais gostosa. Afinal, foder sem ninguém saber não tem o mesmo gosto...
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