Despacho da Agencia Pará diz que o governo do estado quer atingir o desmatamento zero.
Mas com 1) a estrutura atual da Sema; 2) as desordens dos malandros do INCRA; 3) as investidas predatórias do senador tucano Flexa Ribeiro contra a legislação ambiental; 4) a corrupção dos destacamentos da PM no interior; 5) parte da imprensa do interland dando cobertura às quadrilhas de predadores e 6) com o prontuário de certos administradores dos órgãos, corporações e empresas envolvidas na questão, ufa!, não vai ser nada fácil alcançar o objetivo.
Todavia é preciso começar, quando nada para realçar, como se ainda precisasse, a atuação dos contrários.
Desmatamento zero precisa de tolerância zero.
9 comentários:
Desmatamento zero? então tá.
Com os itens que foram ( e bem ) elencados no post, somados a tradicional "eficiência" do governo
(quantas reuniões acontecerão?...)
o tal "zero" vai acontecer no dia 32 de fevereiro.
Caraca! "enrolation" pura
Tipicamente pt...
Ah! Já sei: vai ser por decreto!
ei juca,parece que até o deputados já estão cansando de tanta embromação. No jornal de domingo, a folha nariguda vem mostrando isso. acha que a crise vai ser pra valer?
Caro Juca,
Desmatamento zero quer dizer, assentamentos zero.
Mas com as investidas do MST nesta área, como é
que a nossa Governadora vai fazer?
1 abraço Dr. Costa
Esqueceram de avisar ao Pedro Aquino e a quadrilha dos assentamentos.
Aqui em Alenquer tem uma área de Quilombolas denominada Pacoval.
Eis que Aquino e as madereiras se estalaram na região e com a distribuição de R$- 3.000,00 para cada assentado, a madereira devasta toda a madeira nobre que já sai da área cortada e pronta para exportação em Santarém.
Vale destacar que petistas de Alenquer flanam na cidade com L-200 zerinhos, alugadas em Santarém pela madereira.
Então Governadora, começe o "desmatamento zero no estado" pela turma Aquiniana, depois sim proiba no resto do Pará.
Saudações.
Eduardo Araújo
Talvez a estrutura da SEMA seja justamente para isso, afinal com os PMFs sendo liberados a conta-gotas, pode ser que o desmatamento caia(rs).
Falando sério agora, com somente 4 fiscais para todo o Estado, pois a informação que corre é essa, e com os licenciamentos totalmente atrasados, acho estranhissimo que o Estado ainda fale em desmatamento zero.
Quando se falou em levar o controle da circulação de produtos florestais para o Estado, pensei que os madeideiros que comemoravam a medida se arrependeriam, só não achei que fosse tão rápido.
Para quem não sabe, a lei que trata da circulação de produtos e subprodutos florestais regula até a circulação de sementes, frutos e folhas, sem falar de essências exóticas, como teca e eucalipto, por exemplo. Um fiscal "endiabrado" pode prender até o cara que tráz uma carga de cupu prá cidade, se não tiver a Guia florestal para tal, prá exagerar bem a coisa.
A meu ver isso somente foi feito para aumentar a arrecadação do Estado(detalhe, a Lei é de 2006, tucana até a alma), isso sem pensar em estrutura para a então SECTAM.
Pô, Dr. Juvêncio, vc. colocou toda a imprensa da "colônia", ao não nomear a tal parte que dá bandeira aos pedradores, num mesmo saco de gato. Faça isso não! Assim, vc. dá força aos bandidos, ocultando-os, e injeta desânino nos mocinhos, ao jogá-los na mesma vala rasa.
Negativo, chefia!
Leia direito o post: coloquei "parte" da imprensa do interland que, por sinal, vc não faz parte, e sabe disso muito bem.
Referi-me, particularmente, ao jornalismo da Record em Altamira, objeto de um post no final da semana passada refletindo a crise do INCRA.
Quando se chama atenção para uma "parte" da imprensa, mesmo não nomeando-a, por exclusão joga-se luzes na outra parte.
Os madeireiros e os sem-terra estão trabalhando juntos, no Pará. Os primeiros invadem as propriedades, sob as bênçãos do governo Ana Júlia, retiram a madeira e a repassam aos madeireiros. A Democracia Socialista, fração política da governadora, é a vertente do PT que mais apoia o movimento dos sem-terra. A DS vai continuar incentivando as invasões e as invasões vão continuar produzindo desmatamento. Nesse quadro, não há como pensar em desmatamento zero.
Colocar sem-terra e madeireiro na mesma panela é pura e simples má-fé, desejando com isso exterminar os sem-terra, como foi feito no governo Almir Gabriel, liberando o terreno para os madeireiros.
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